Para que serve o Cloridrato de Ciprofloxacino Merck?
Indicações do Ciprofloxacino
Adultos
Tratamento de infecções complicadas e simples causadas por bactérias sensíveis ao ciprofloxacino:
- Do sistema respiratório. Muitas bactérias, como Klebsiella, Enterobacter, Proteus, E. coli, Pseudomonas, Haemophilus, Moraxella, Legionella e Staphylococcus são muito sensíveis ao ciprofloxacino. A maioria dos casos de pneumonia que não precisam de internação é causada por Streptococcus pneumoniae. Nesses casos, ciprofloxacino não é o primeiro remédio indicado;
- Do ouvido médio (otite) e dos seios da face (sinusite), principalmente quando causadas por Pseudomonas ou Staphylococcus;
- Dos olhos;
- Dos rins e/ou das vias urinárias;
- Dos órgãos genitais, incluindo inflamação dos ovários e trompas (anexite), gonorreia e infecções da próstata (prostatite);
- Da cavidade abdominal, como estômago e intestino (sistema digestivo), vias biliares e do peritônio (membrana que reveste o abdômen);
- Da pele e tecidos moles;
- Dos ossos e juntas.
Infecção generalizada (septicemia)
Infecções ou risco de infecção (prevenção) em pacientes com sistema imunológico fraco, por exemplo, pacientes em tratamento com remédios que baixam a defesa do corpo ou pacientes com baixa contagem de glóbulos brancos no sangue.
Eliminação de bactérias do intestino durante tratamento com remédios que baixam a defesa do corpo.
Limpeza do intestino em pacientes em tratamento com remédios que baixam a defesa.
Ciprofloxacino não funciona contra Treponema pallidum (causador da sífilis).
Crianças e adolescentes de 5 a 17 anos
Para infecção aguda na fibrose cística (doença hereditária que aumenta a produção e a espessura do catarro nos brônquios e no sistema digestivo) causada por P. aeruginosa quando não for possível usar outros tratamentos mais eficazes por injeção.
Não se recomenda ciprofloxacino para outros usos.
Antraz por inalação (após exposição) em adultos e crianças
Para reduzir o risco ou piora da doença após inalação de bactérias do antraz (Bacillus anthracis).
Como age o Cloridrato de Ciprofloxacino Merck?
O Cloridrato de Ciprofloxacino, princípio ativo deste remédio, pertence ao grupo das quinolonas. Esses remédios bloqueiam enzimas essenciais das bactérias que atuam na reprodução e metabolismo bacteriano, matando as bactérias causadoras da doença.
Quando não devo usar o Cloridrato de Ciprofloxacino Merck?
Não use ciprofloxacino nas seguintes situações:
- Alergia ao princípio ativo ciprofloxacino, a outros remédios com quinolonas ou a qualquer componente da fórmula. Sinais de alergia podem incluir coceira, vermelhidão na pele, falta de ar ou inchaço nas mãos, garganta, boca ou pálpebras;
- Uso ao mesmo tempo de tizanidina (relaxante muscular).
Como tomar o Cloridrato de Ciprofloxacino Merck?
Não mude a dose nem o tempo de tratamento indicados pelo seu médico. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros, com líquido. Não precisa tomar com as refeições. Tomar os comprimidos em jejum acelera a absorção. Ciprofloxacino não deve ser tomado com leite e derivados ou bebidas com minerais (como leite, iogurte ou suco de laranja com cálcio). Mas refeições com cálcio não afetam muito a absorção.
Se estiver tomando remédios ou suplementos com minerais como cálcio, magnésio, alumínio ou antiácidos para má digestão, ciprofloxacino deve ser tomado 1 a 2 horas antes ou pelo menos 4 horas depois desses produtos.
Se o paciente não conseguir engolir os comprimidos, recomenda-se começar o tratamento com ciprofloxacino injetável na veia.
Tempo de tratamento
O tempo de tratamento depende da gravidade da doença e da evolução clínica e bacteriológica.
Em geral, o tratamento deve continuar por pelo menos 3 dias após o fim da febre e dos sintomas.
Em geral, a duração média do tratamento é:
Adultos:
- 1 dia para gonorreia e infecção urinária simples;
- Até 7 dias para infecções dos rins, vias urinárias e cavidade abdominal;
- Em pacientes com baixa imunidade, o tratamento deve continuar enquanto a contagem de glóbulos brancos estiver baixa;
- No máximo 2 meses para infecção óssea;
- 7-14 dias para todas as outras infecções.
Em infecções por estreptococos, o tratamento deve continuar por pelo menos 10 dias, por risco de complicações tardias.
Da mesma forma, as infecções por Chlamydia spp. devem ser tratadas por pelo menos 10 dias.
Crianças e adolescentes de 5 a 17 anos:
10 - 14 dias para crises de infecção aguda na fibrose cística causada por P. aeruginosa.
Antraz
60 dias de tratamento para terapia imediata e para tratamento após inalação de bactérias do antraz.
Efeitos de parar o tratamento com ciprofloxacino
Se quiser interromper o tratamento com ciprofloxacino ou parar antes do previsto por se sentir melhor ou por efeitos colaterais, fale primeiro com seu médico. Se parar de tomar ciprofloxacino sem orientação médica, as bactérias causadoras da infecção podem voltar a se multiplicar e sua condição pode piorar.
Dosagem
A dose geralmente recomendada pelo médico é:
Adultos
Dose diária recomendada de ciprofloxacino oral em adultos:
Indicações | Dose diária para adultos de ciprofloxacino (mg) via oral | |
Infecções do sistema respiratório (dependendo da gravidade e da bactéria)
| 2 x 250 mg a 500 mg | |
Infecções do trato urinário | Aguda, simples | 1 a 2 x 250 mg |
Infecção urinária em mulheres (antes da menopausa) | dose única 250 mg | |
Complicada | 2 x 250 mg a 500 mg | |
Gonorreia | Extragenital | dose única 250 mg |
Aguda, simples | dose única 250 mg | |
Diarreia | 1 a 2 x 250 mg | |
Outras infecções | 2 x 500 mg | |
Infecções graves, com risco de vida, principalmente quando causadas por Pseudomonas, Staphylococcus ou Streptococcus | Pneumonia estreptocócica | 2 x 750 mg |
Infecções repetidas na fibrose cística | ||
Infecções ósseas e das juntas | ||
Septicemia | ||
Peritonite |
Crianças e adolescentes
A dose oral recomendada para infecção aguda causada por P. aeruginosa em pacientes (idade entre 5 e 17 anos) com fibrose cística é 20 mg de ciprofloxacino/kg de peso corporal 2 x por dia (máximo 1.500 mg de ciprofloxacino/dia).
Antraz
Adultos
500 mg de ciprofloxacino duas vezes por dia.
Crianças
15 mg de ciprofloxacino/kg de peso corporal duas vezes por dia. A dose máxima para crianças não deve passar de 500 mg (dose máxima diária 1.000 mg).
O tratamento deve começar imediatamente após suspeita ou confirmação da inalação de bactérias do antraz.
Se o paciente não conseguir engolir os comprimidos, recomenda-se começar o tratamento com solução de infusão de ciprofloxacino na veia.
Informações adicionais para grupos especiais
Idosos
Idosos devem receber a menor dose possível, de acordo com a gravidade da doença e função renal.
Pacientes com problemas nos rins ou fígado
Adultos
Recomendam-se as seguintes doses para problemas renais moderados ou graves:
Limpeza de creatinina entre 30 e 50 mL/min (creatinina no sangue entre 1,4 e 1,9 mg/100 mL), a dose máxima para tomar por via oral é de 1.000 mg de ciprofloxacino por dia.
Limpeza de creatinina abaixo de 30 mL/min (creatinina no sangue igual ou acima de 2 mg/100 mL), a dose máxima para tomar por via oral é de 500 mg de ciprofloxacino por dia.
Problemas renais e em hemodiálise: mesma dose após cada sessão de diálise que pacientes com problemas renais moderados ou graves.
Problemas renais e em diálise peritoneal contínua:
Tomar 500 mg de ciprofloxacino oral (ou 2 x 250 mg).
Não é preciso ajustar a dose em caso de problemas no fígado.
Em caso de problemas no fígado e rins, a dose deve ser a mesma usada para problemas renais. Pode ser necessário monitorar a concentração de ciprofloxacino no sangue.
Crianças e adolescentes
Doses em crianças e adolescentes com problemas renais e/ou hepáticos não foram estudadas.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e o tempo de tratamento.
Não pare o tratamento sem orientação médica.
O que fazer se esquecer de tomar o Cloridrato de Ciprofloxacino Merck?
Tome a dose assim que lembrar e depois continue normalmente. Porém, se estiver perto da hora da próxima dose, não tome a dose esquecida e siga como de costume. Não tome duas doses para compensar. Certifique-se de completar o tratamento. Converse com seu médico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
Quais cuidados devo ter ao tomar o Cloridrato de Ciprofloxacino Merck?
Para tratamento de infecções graves, infecções por Staphylococcus e infecções por bactérias anaeróbias, ciprofloxacino deve ser usado junto com outro antibiótico adequado.
Ciprofloxacino não é recomendado para tratar pneumonia causada por Streptococcus pneumoniae por ter eficácia limitada contra essa bactéria. Infecções genitais podem ser causadas por Neisseria gonorrhoeae resistente às fluoroquinolonas. É importante saber sobre a resistência local ao ciprofloxacino e confirmar a sensibilidade por exames laboratoriais.
Ciprofloxacino está associado a casos de alteração no intervalo QT (mudança no eletrocardiograma). Mulheres podem ser mais sensíveis a remédios que aumentam o intervalo QTc, pois tendem a ter um intervalo QTc basal maior que homens. Idosos também podem ser mais sensíveis aos efeitos do remédio no intervalo QT.
Tome cuidado ao usar ciprofloxacino com remédios que podem aumentar o intervalo QT (por exemplo, antiarrítmicos classe III ou IA, antidepressivos tricíclicos, antibióticos macrolídeos, antipsicóticos) ou em pacientes com fatores de risco para aumento do QT ou torsades de pointes (alteração específica do eletrocardiograma), por exemplo, síndrome congênita do QT longo, desequilíbrio de sais do corpo não corrigido, como potássio baixo ou magnésio baixo no sangue e doenças cardíacas como insuficiência cardíaca, infarto ou batimentos muito lentos.
Em alguns casos, podem ocorrer reações alérgicas após uma única dose. Informe imediatamente seu médico.
Em casos raros, pode ocorrer inchaço do rosto, garganta e dificuldade para respirar, podendo evoluir para choque, com risco de vida, às vezes após a primeira dose. Nesses casos, pare imediatamente o ciprofloxacino e informe seu médico.
Se ocorrer diarreia grave e persistente durante ou após o tratamento, consulte o médico, pois pode ser sinal de doença intestinal grave, com possível risco de vida (colite pseudomembranosa), que precisa de tratamento imediato. Pare de usar ciprofloxacino e procure atendimento médico. Não tome remédios para diarreia e fale com seu médico.
Casos de problemas no fígado (necrose hepática e insuficiência hepática) com risco de vida foram relatados com ciprofloxacino. Em caso de qualquer sinal de doença no fígado (como falta de apetite, pele amarelada, urina escura, coceira ou abdômen inchado) pare imediatamente o ciprofloxacino e informe seu médico.
Pode ocorrer aumento temporário das enzimas do fígado (transaminases, fosfatase alcalina) ou icterícia (cor amarelada da pele por acúmulo de bile), especialmente em pacientes que já tiveram doença hepática, tratados com ciprofloxacino.
Ciprofloxacino deve ser usado com cuidado em pacientes com miastenia grave (doença muscular) porque os sintomas podem piorar.
Podem ocorrer tendinite e ruptura de tendão (principalmente do tendão de Aquiles) com ciprofloxacino, às vezes bilateral, mesmo nas primeiras 48 horas de tratamento. Podem ocorrer inflamação e ruptura de tendão até meses após parar o ciprofloxacino. O risco pode ser maior em idosos ou pacientes tratados ao mesmo tempo com corticoides.
Na suspeita de inflamação de tendão, pare imediatamente o ciprofloxacino, consulte o médico e mantenha o membro afetado em repouso, evitando esforço físico, até avaliação médica. Ciprofloxacino deve ser usado com cuidado em pacientes com histórico de problemas de tendão relacionados a tratamentos com quinolonas.
Ciprofloxacino, como outros remédios da mesma classe, pode causar convulsões ou diminuir o limiar convulsivo. Se tiver epilepsia, tendência a convulsões ou convulsões no passado, redução do fluxo sanguíneo cerebral, traumatismo craniano ou histórico de AVC, ciprofloxacino só deve ser usado se os benefícios forem maiores que os riscos. Esses pacientes têm risco de efeitos indesejados no sistema nervoso.
Casos de crises epilépticas prolongadas foram relatados. Se ocorrerem convulsões, pare imediatamente o ciprofloxacino e informe o médico.
Podem ocorrer reações psiquiátricas após a primeira dose de fluoroquinolonas, incluindo ciprofloxacino.
Em casos raros, podem ocorrer depressão ou reações psicóticas, que podem levar a pensamentos suicidas e comportamento autodestrutivo, como tentativa de suicídio. Nesses casos pare imediatamente o ciprofloxacino e informe o médico.
Foram relatados casos de danos nos nervos, resultando em sensações cutâneas, perda ou diminuição de sensibilidade, alteração na sensibilidade dos sentidos ou fraqueza em pacientes tomando fluoroquinolonas, incluindo ciprofloxacino. Se desenvolver sintomas neurológicos, como dor, queimação, formigamento, dormência ou fraqueza pare imediatamente o ciprofloxacino e informe o médico.
O ciprofloxacino pode causar sensibilidade à luz, portanto, os pacientes devem evitar exposição direta e excessiva ao sol ou luz ultravioleta (UV). Se aparecerem reações na pele parecidas com queimadura solar, pare imediatamente o ciprofloxacino e informe o médico.
Procure um oftalmologista imediatamente em caso de mudanças na visão ou sintomas oculares.
Gravidez
Ciprofloxacino não deve ser usado durante a gravidez. Estudos com animais não mostraram malformações no feto, mas não se pode descartar que o remédio possa causar lesões na cartilagem de organismos em desenvolvimento.
Informe seu médico se engravidar durante o uso de ciprofloxacino.
Este remédio não deve ser usado por grávidas sem orientação médica.
Amamentação
O ciprofloxacino passa para o leite materno, por isso, devido ao risco de dano articular ao bebê, não é recomendado durante a amamentação.
Crianças, adolescentes e idosos
Como outros antibióticos quinolônicos, o ciprofloxacino pode causar lesão nas articulações que suportam peso em animais jovens. Dados de segurança em menores de 18 anos com fibrose cística não mostraram lesão de articulação/cartilagem.
Na faixa de 5 a 17 anos pode ser usado no caso específico abaixo:
Dados atuais confirmam o uso de ciprofloxacino para tratamento de infecção aguda na fibrose cística causada por P. aeruginosa em crianças e adolescentes de 5 a 17 anos.
Atualmente a experiência com o uso em crianças e adolescentes com outras infecções e crianças menores de 5 anos é insuficiente. Portanto, não deve ser usado para outras infecções e em menores de 5 anos.
Ciprofloxacino pode ser usado por idosos na menor dose possível indicada pelo médico.
Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas
As fluoroquinolonas, incluindo o ciprofloxacino, podem prejudicar a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Isso ocorre principalmente com uso junto com álcool.
Quais os efeitos colaterais do Cloridrato de Ciprofloxacino Merck?
Como qualquer remédio, ciprofloxacino pode ter efeitos indesejados.
A frequência é indicada assim:
- Muito comum (mais de 10%);
- Comum (entre 1% e 10%);
- Incomum (entre 0,1% e 1%);
- Rara (entre 0,01% e 0,1%);
- Muito rara (menos de 0,01%);
- Frequência desconhecida (não pode ser estimada).
Infecções
- Reações incomuns: infecções por fungos (junto com infecção bacteriana ou após esta).
- Reações raras: inflamação do intestino grosso associada ao uso de antibiótico (muito raramente, com possível evolução fatal).
Distúrbios do sangue e sistema linfático
- Reações incomuns: aumento de eosinófilos (tipo de glóbulo branco).
- Reações raras: redução de glóbulos brancos (leucopenia) ou neutrófilos (neutropenia), redução de glóbulos vermelhos (anemia) ou de plaquetas (trombocitopenia), aumento de glóbulos brancos (leucocitose) e aumento persistente de plaquetas (plaquetose).
- Reações muito raras: destruição dos glóbulos vermelhos (anemia hemolítica), redução de todas as células sanguíneas (pancitopenia com possível risco de vida), ausência de neutrófilos, com sintomas de calafrios, febre (agranulocitose), função da medula óssea reduzida (com possível risco de vida).
Distúrbios imunológicos
- Reações raras: reação alérgica e inchaço alérgico/angioedema.
- Reações muito raras: reação alérgica intensa e choque anafilático (por exemplo, inchaço do rosto, da laringe; dificuldade de respirar que pode levar a choque, queda brusca da pressão, com risco de vida) e reações similares à doença do soro (por exemplo, febre, alergia, inchaço dos gânglios, vermelhidão da pele, inchaço).
Distúrbios metabólicos
- Reações incomuns: diminuição do apetite.
- Reações Raras: aumento de açúcar no sangue (hiperglicemia), diminuição de açúcar no sangue (hipoglicemia).
Distúrbios psiquiátricos
- Reações incomuns: agitação psicomotora.
- Reações raras: confusão mental, desorientação, ansiedade, sonhos anormais, depressão* e alucinações.
- Reações muito raras: reações psicóticas*.
*Podendo levar a comportamentos autodestrutivos, como pensamentos suicidas e tentativa de suicídio.
Distúrbios do sistema nervoso
- Reações incomuns: dor de cabeça, tontura, distúrbios do sono, alteração do paladar.
- Reações raras: sensações anormais, como formigamento, dormência, tremores, convulsões (incluindo estado epilético), diminuição da sensibilidade, tontura giratória.
- Reações muito raras: enxaqueca, distúrbios da coordenação, alteração do olfato, aumento da sensibilidade, aumento da pressão intracraniana.
- Reações de frequência desconhecida: danos nos nervos periféricos.
Distúrbios da visão
- Reações raras: alterações da visão.
- Reações muito raras: distorção de cores.
Distúrbios da audição e labirinto
- Reações raras: zumbido e perda da audição.
- Reações muito raras: alterações da audição.
Distúrbios cardíacos
- Reações raras: taquicardia (batimento acelerado).
- Reações de frequência desconhecida: alteração no eletrocardiograma (prolongamento do intervalo QT), arritmia ventricular, “torsades de pointes”* (alteração específica do eletrocardiograma).
*Estas reações foram relatadas após a comercialização e foram vistas principalmente em pacientes com mais fatores de risco para prolongamento do intervalo QT.
Distúrbios vasculares
- Reações raras: dilatação dos vasos sanguíneos, pressão baixa e desmaio.
- Reações muito raras: inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite).
Distúrbios respiratórios
Reações raras
- Falta de ar, incluindo sintomas asmáticos.
Distúrbios digestivos
- Reações comuns: enjoo e diarreia.
- Reações incomuns: vômitos, dores abdominais, má digestão e gases.
- Reações muito raras: inflamação do pâncreas.
Distúrbios do fígado e vias biliares
- Reações incomuns: aumento das enzimas do fígado e da bilirrubina.
- Reações raras: mau funcionamento do fígado, icterícia (pele amarelada) e hepatite não infecciosa.
- Reações muito raras: morte das células do fígado que raramente evolui para insuficiência hepática com risco de vida.
Problemas de pele e tecido subcutâneo
- Reações incomuns: vermelhidão da pele, coceira e urticária.
- Reações raras: sensibilidade à luz e formação de bolhas.
- Reações muito raras: pequenos sangramentos na pele, eritema nodoso e eritema multiforme (lesões de pele), síndrome de Stevens-Johnson (reação grave de pele), com risco de vida, e necrólise epidérmica tóxica (reações graves de pele, com risco de vida).
- Reações de frequência desconhecida: pustulose exantemática generalizada aguda (reação cutânea grave).
Distúrbios ósseos, do tecido conjuntivo e músculos
- Reações incomuns: dor nas articulações.
- Reações raras: dor muscular, inflamação nas articulações, aumento do tônus muscular e cãibras.
- Reações muito raras: fraqueza muscular, inflamação dos tendões, rupturas de tendões (principalmente do tendão de Aquiles) e piora da miastenia grave (doença muscular grave).
Distúrbios renais e urinários
- Reações incomuns: alteração da função dos rins.
- Reações raras: inflamação dos rins, insuficiência renal, presença de sangue e cristais na urina.
Distúrbios gerais
- Reações incomuns: dor inespecífica, mal-estar, febre.
- Reações raras: inchaço, suor excessivo.
- Reações muito raras: alterações no modo de andar.
Exames
- Reações incomuns: aumento da enzima hepática fosfatase alcalina no sangue.
- Reações raras: alteração no exame de coagulação e aumento da amilase (enzima do pâncreas).
- Reações de frequência desconhecida: aumento da razão normalizada internacional (RNI) em pacientes tratados com anticoagulantes.
Reações adversas mais frequentes em pacientes recebendo tratamento na veia:
- Comum: Vômito, aumento transitório das enzimas do fígado, vermelhidão da pele.
- Incomum: Trombocitopenia (redução das plaquetas), plaquetose (aumento persistente das plaquetas), confusão mental e desorientação, alucinações, sensações anormais, convulsões, vertigem, alterações da visão, perda de audição, aumento da frequência cardíaca, dilatação dos vasos, pressão baixa, alteração hepática transitória, icterícia, insuficiência renal, edema.
- Rara: Pancitopenia (redução de todas as células sanguíneas), função da medula óssea reduzida, choque anafilático, reações psicóticas, enxaqueca, distúrbios do olfato, audição alterada, vasculite, pancreatite, necrose hepática, pequenos sangramentos na pele, ruptura de tendão.
Crianças
A incidência de problemas nas articulações mencionada acima refere-se a dados de adultos. Em crianças, problemas nas articulações são relatados com frequência.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejadas pelo uso do remédio.
Apresentações do Cloridrato de Ciprofloxacino Merck
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
Comprimidos revestidos 500 mg
Embalagens com 6 e 14 comprimidos.
Uso oral.
Uso adulto.
Composição do Cloridrato de Ciprofloxacino Merck
Um comprimido revestido contém:
582 mg de cloridrato de ciprofloxacino monoidratado, equivalente a 500 mg de ciprofloxacino.
Excipientes: celulose microcristalina, amido, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose maior do que a recomendada?
Há relatos de alguns casos de dano renal reversível após superdose. Nesses casos, a função renal deve ser monitorada pelo médico. Os pacientes devem ser mantidos bem hidratados. A administração de produtos que contêm magnésio ou cálcio reduz a absorção de ciprofloxacino.
Em caso de uso de grande quantidade deste remédio, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se precisar de mais orientações.
Interação com outros remédios: o que acontece se tomar com outros medicamentos?
Interações medicamentosas
A seguir, alguns remédios cujo efeito pode ser alterado se tomados com ciprofloxacino ou que podem influenciar o efeito de ciprofloxacino. Fale com seu médico caso esteja tomando algum desses remédios.
Medicamentos que aumentam o intervalo QT
Ciprofloxacino deve ser usado com cuidado em pacientes tomando remédios que aumentam o intervalo QT (por exemplo, antiarrítmicos classe III ou IA, antidepressivos tricíclicos, antibióticos macrolídeos, antipsicóticos).
Produtos contendo ferro, magnésio, alumínio ou cálcio
O uso ao mesmo tempo com antiácidos, produtos com ferro, magnésio, alumínio ou cálcio (por exemplo, suplementos minerais) reduz a absorção de ciprofloxacino. O mesmo acontece com sucralfato (usado para azia, má digestão ou úlcera) ou antiácidos, didanosina (usado no tratamento da AIDS), agentes ligantes de fosfato, por exemplo, sevelâmer e carbonato de lantânio (para diminuir fosfato em pacientes com problemas renais), soluções nutrientes. Bebidas e laticínios com minerais, por exemplo, leite, iogurte, suco de laranja com cálcio, devem ser evitados, pois podem reduzir a absorção de ciprofloxacino. Contudo, o cálcio da dieta normal não afeta significativamente a absorção. Por isso, ciprofloxacino deve ser tomado 1 a 2 horas antes ou pelo menos 4 horas depois desses produtos. Esta restrição não inclui antiácidos bloqueadores H2 (por exemplo, cimetidina, ranitidina).
O uso ao mesmo tempo de ciprofloxacino e probenecida (tratamento complementar de infecções, por exemplo, gota) aumenta a concentração de ciprofloxacino no sangue.
A metoclopramida (usada para náuseas e vômitos) acelera a absorção de ciprofloxacino, que atinge a concentração máxima no sangue mais rápido.
O uso ao mesmo tempo de ciprofloxacino e omeprazol (usado para azia, má digestão, úlceras) pode levar a uma leve diminuição do efeito do ciprofloxacino.
Não se deve administrar ciprofloxacino com tizanidina (relaxante muscular), pois pode ocorrer aumento indesejado nas concentrações de tizanidina no sangue, associado a efeitos colaterais importantes como queda da pressão e sonolência.
A teofilina (remédio para asma) quando usada com ciprofloxacino, pode ter sua concentração aumentada no sangue, o que favorece aumento dos efeitos colaterais. Em casos raros, esses efeitos podem colocar a vida em risco. Se o uso de ambos for inevitável, a concentração de teofilina no sangue deve ser observada e a dose reduzida conforme necessidade.
Foi relatado que o uso de ciprofloxacino e remédios contendo derivados da xantina, como cafeína e pentoxifilina (para problemas circulatórios), elevou a concentração destas substâncias no sangue. Fale com seu médico.
Em pacientes tomando ciprofloxacino e fenitoína (antiepilético) ao mesmo tempo, foi observado nível alterado (diminuído ou aumentado) de fenitoína no sangue. É recomendado monitorar a terapia com fenitoína, incluindo medições de concentração no sangue, durante e logo após o uso com ciprofloxacino, para evitar perda do controle de convulsões ou efeitos indesejados por overdose de fenitoína quando o ciprofloxacino for interrompido.
O uso ao mesmo tempo com ciprofloxacino pode retardar a eliminação do metotrexato (imunossupressor usado em alguns tipos de câncer, psoríase e artrite reumatoide), aumentando seu nível no sangue.
Anti-inflamatórios não-esteroides, como ibuprofeno (para dor, febre ou inflamação)
Estudos em animais mostraram que o uso combinado de doses muito altas de quinolonas e certos anti-inflamatórios não-esteroides podem causar convulsões. Isto não se refere aos que contêm ácido acetilsalicílico.
Observou-se em alguns casos aumento temporário da creatinina no sangue, ao se administrar ciprofloxacino com ciclosporina (imunossupressor usado em doenças de pele, artrite reumatoide e transplante). Nesses casos é necessário controlar frequentemente (duas vezes por semana) a creatinina.
A administração ao mesmo tempo de ciprofloxacino com anticoagulantes, como varfarina, pode aumentar seus efeitos. Fale com seu médico.
O uso ao mesmo tempo de ciprofloxacino e antidiabéticos orais (para diminuir açúcar no sangue) principalmente sulfonilureias, como glibenclamida, glimepirida, pode provocar diminuição de açúcar no sangue (hipoglicemia).
O uso ao mesmo tempo de ciprofloxacino e duloxetina (antidepressivo) pode levar a um aumento da duloxetina no sangue.
No uso junto com ciprofloxacino e ropinirol (remédio para doença de Parkinson), seu médico deverá monitorar os efeitos colaterais e ajustar a dose de ropinirol.
No uso de ciprofloxacino com lidocaína (para doenças cardíacas e anestésico), podem ocorrer interações. A concentração de clozapina (antipsicótico, usado na esquizofrenia) no sangue aumenta se administrada com ciprofloxacino. Seu médico deverá monitorar e ajustar a dose de clozapina durante e logo após o uso conjunto.
O uso ao mesmo tempo de sildenafila (por exemplo, para disfunção erétil) e ciprofloxacino mostrou aumentar a concentração de sildenafila no sangue, por isso, seu médico deverá considerar riscos e benefícios.
Interações com exames
O ciprofloxacino pode interferir no teste de cultura para Mycobacterium tuberculosis, causando resultado falso negativo em pacientes usando ciprofloxacino. Fale com seu médico ou laboratório que você está tomando ciprofloxacino.
Informe ao seu médico se você está tomando algum outro remédio.
Não use remédio sem orientação médica. Pode ser perigoso para sua saúde.
Interação com alimentos: posso tomar com comida?
Comprimido 500mg
A administração junto de Cloridrato de Ciprofloxacino e laticínios ou bebidas com minerais (por exemplo, leite, iogurte, suco de laranja com cálcio) deve ser evitada porque a absorção pode ser reduzida. Contudo, o cálcio da dieta normal não afeta significativamente a absorção.
Como a substância do Cloridrato de Ciprofloxacino Merck age?
Resultados de Eficácia
Pomada Oftálmica / Solução Oftálmica
Dois estudos multicêntricos mostraram que a ciprofloxacina foi significativamente mais eficaz que placebo e igualmente eficaz que tobramicina. A ciprofloxacina aplicada topicamente eliminou ou reduziu todas as bactérias isoladas, confirmando sua utilidade no tratamento de infecções oculares externas.1
Em outro estudo aberto, o tratamento com ciprofloxacina atingiu sucesso em 91,9% dos pacientes tratados apenas com aplicação tópica. Os resultados mostraram que a ciprofloxacina é segura e eficaz como único tratamento em úlceras de córnea bacterianas.2
Referências Bibliográficas
1 Leibowitz HM. Antibacterial effectiveness of ciprofloxacin 0,3% ophthalmic solution in the treatment of bacterial conjunctivitis. A J Ophthalmol. 1991, 112:29S-33S.
2 Leibowitz HM. Clinical evaluation of ciprofloxacin 0,3% ophthalmic solution for treatment of bacterial keratitis. A J Ophthalmol. 1991, 112:34S-47S.
Comprimido 500mg
Estudos clínicos demonstraram que as bactérias causadoras das infecções foram eliminadas em 81,9% dos casos.1 Clinicamente, quase 94,2% dos pacientes apresentaram melhora acentuada ou recuperação completa.1
Os resultados confirmam a excelente atividade in vitro do Cloridrato de Ciprofloxacino. As bactérias mais comuns foram E. coli e Pseudomonas aeruginosa.1 Os percentuais de eliminação para bactérias gram-negativas, como E. coli (95%), Proteus sp (97 - 100%), Salmonella sp (100%), Haemophilus influenzae (95%) e também para bactérias gram-positivas, Streptococcus pneumoniae (>80%) e Staphylococcus sp (>80%) em particular, junto com resultados favoráveis contra Pseudomonas aeruginosa (74%), demonstram o amplo espectro de atividade do Cloridrato de Ciprofloxacino.1,16
Taxas de cura ou melhora nas diferentes infecções:
Sistema respiratório inferior e superior | >85%2,3 |
Trato urinário simples | >90%4 |
Trato urinário complicado | 97 - 100%5 |
Pele e tecidos moles | 90%1,6 |
Ossos e articulações | 75%7,8 |
Digestivos | 100%9,10 |
Infecção no sangue (bacteremia/septicemia) | 94%11 |
Ginecológicas | 92%12 |
Otite maligna externa | 90%13,15 |
Prostatite crônica | 84 - 91%14 |
Referências Bibliográficas
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Solução Otológica
Estudo avaliou a eficácia da solução otológica de Cloridrato de Ciprofloxacino comparada à gentamicina em 40 pacientes com otite média crônica. O estudo mostrou que o Cloridrato de Ciprofloxacino administrado localmente foi eficaz no tratamento de otite média crônica em todos os pacientes. Concluiu-se que é eficaz e bem tolerada; não apresentou ototoxicidade.1
Referências Bibliográficas
1 Otolaryngal Head Neck Surgery 1997; 117:405-8.
Características Farmacológicas
Pomada Ofálmica / Solução Oftálmica
O Cloridrato de Ciprofloxacino é um antibiótico do grupo das quinolonas. Age bloqueando a DNA girase, resultando em efeito bactericida contra amplo espectro de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas.
Comprimido
Propriedades farmacodinâmicas
O Cloridrato de Ciprofloxacino é um agente antibacteriano quinolônico sintético, de amplo espectro.
Mecanismo de Ação:
Tem atividade contra uma ampla gama de bactérias gram-negativas e gram-positivas. A ação bactericida resulta da inibição da topoisomerase bacteriana tipo II (DNA girase) e topoisomerase IV, necessárias para replicação, transcrição, reparo e recombinação do DNA bacteriano.
Mecanismo de Resistência:
A resistência ao Cloridrato de Ciprofloxacino ocorre por mutação das topoisomerases bacterianas e se desenvolve lentamente. A resistência cruzada entre as fluoroquinolonas aparece quando a resistência surge por mutação. Não há resistência cruzada entre o Cloridrato de Ciprofloxacino e outros grupos antimicrobianos.
Sensibilidade in vitro:
Ativo contra cepas sensíveis de Bacillus anthracis, Staphylococcus aureus (sensível à meticilina), Streptococcus pneumoniae, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e outros.
Inalação de antraz:
As concentrações sanguíneas de Cloridrato de Ciprofloxacino atingidas em humanos servem como indicador adequado para prever benefício clínico. Estudo em macacos mostrou que a mortalidade por antraz foi significativamente menor no grupo tratado com ciprofloxacino.
Propriedades farmacocinéticas
Após administração oral, é absorvido rápida e amplamente, atingindo concentrações máximas em 1-2 horas. Biodisponibilidade absoluta é de 70-80%. Ligação proteica baixa (20-30%). Volume de distribuição de 2-3 L/kg. Metabolizado em pequenas concentrações. Eliminado principalmente pelos rins. Em crianças, meia-vida média é de 4-5 horas.
Dados Pré-Clínicos de Segurança
Toxicidade aguda é baixa. Estudos de toxicidade crônica mostraram boa tolerabilidade. Não evidenciou potencial carcinogênico. Não mostrou embriotoxicidade ou teratogenicidade. Pode causar danos nas articulações em animais jovens.
Solução Otológica
A ação terapêutica tópica se deve à atividade antibacteriana do Cloridrato de Ciprofloxacino, que age interferindo na DNA girase. Possui alta atividade in vitro contra microrganismos Gram-negativos e Gram-positivos. Após administração no ouvido, absorção sistêmica é insignificante.
Como guardar o Cloridrato de Ciprofloxacino Merck?
Os comprimidos devem ser guardados em temperatura ambiente, entre 15º e 30ºC, longe da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: veja na embalagem.
Não use remédio com prazo de validade vencido. Guarde na embalagem original.
Características do produto
Ciprofloxacino 500 mg é um comprimido revestido branco, alongado, sulcado em uma face e com a inscrição “500” na outra.
Antes de usar, observe o aspecto do remédio. Se estiver dentro do prazo de validade e você notar alguma mudança, consulte o farmacêutico.
Mantenha fora do alcance de crianças.
Informações legais do Cloridrato de Ciprofloxacino Merck
Reg. M.S. 1.0089.0315
Farmacêutico Responsável:
Alexandre Canellas de Souza
CRF-RJ nº 23277
Importado e embalado por:
Merck S.A.
CNPJ 33.069.212/0001-84
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Indústria Brasileira
Fabricado por:
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Venda sob prescrição médica.
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