Para que serve o Bactrovet Prata AM Uso Veterinário?

Indicado para prevenir e tratar feridas com alto risco de infecção e sepse:

Queimaduras1-5, feridas em pernas6-9, escaras10-11 e feridas operatórias12.

Quem não pode usar o Bactrovet Prata AM Uso Veterinário?

Não recomendado em casos de risco de Kernicterus (aumentado por Sulfonamidas):

Fim da gravidez, bebês prematuros4 e recém-nascidos até 2 meses19. Use com cuidado em pacientes alérgicos a Sulfas. Não recomendado durante amamentação por falta de dados.

Proibido para bebês menores de 2 meses.

Proibido nos últimos 3 meses de gravidez.

Categoria B de risco na gravidez.

Só use na gravidez com orientação médica.

Como aplicar o Bactrovet Prata AM Uso Veterinário?

Agite bem antes de usar.

Aplique a 10 cm da ferida.

Pulverize sobre toda a ferida e ao redor.

Em bicheiras: retire as larvas e limpe antes de aplicar.

Para evitar bicheiras e cicatrizar (castração, descorna): aplique direto na ferida.

Dosagem do Bactrovet Prata AM Uso Veterinário


Prevenção

Aplicar uma única vez.

Tratamento

Aplicar 1 vez ao dia por 4-5 dias.

Cuidados ao usar o Bactrovet Prata AM Uso Veterinário

Em feridas muito grandes: monitorar função renal e níveis de Sulfa. Raros casos de infecção por fungos podem ocorrer21. Evite contato com os olhos.

Informe se estiver amamentando. Evitar no fim da gravidez, recém-nascidos e prematuros4,19.

Uso em idosos, crianças e grupos de risco

Use apenas com orientação médica. Siga a dosagem prescrita.

Categoria B de risco na gravidez.

Só use na gravidez com orientação médica.

Efeitos colaterais do Bactrovet Prata AM Uso Veterinário

A maioria não tem problemas, mas alguns podem apresentar reações.

Incomum (0,1% a 1% dos usuários)

  • Manchas na pele (argiria) por uso prolongado21,23-26.

Raro (0,01% a 0,1% dos usuários)

  • Queda de glóbulos brancos temporária4,20,21.

Muito raro (menos de 0,01% dos usuários)

  • Casos isolados de problemas intestinais graves27.

Houve relato de acidose lática em queimaduras graves28 e reações alérgicas29.

Pacientes com uso prolongado ou em grandes áreas devem ter acompanhamento médico22.

Comunique efeitos adversos pelo Sistema VigiMed (Anvisa).

O que tem no Bactrovet Prata AM Uso Veterinário?

Cada 100 g contém:

Sulfadiazina Prata0,10 g
Alumínio5,00 g
DDVP1,60 g
Cipermetrina0,40 g
Excipiente q.s.p.100,00 g

O que acontece se usar mais do que o indicado?

Raro em uso tópico. Em feridas muito grandes pode aumentar níveis de Sulfa e Prata no sangue. Interrompa o uso se ocorrer.

Intoxicação: ligue 0800 722 6001.

Usar com outros remédios faz mal?

Pode aumentar risco de queda de glóbulos brancos com cimetidina20. Pode inativar alguns cicatrizantes21.

Como o Bactrovet Prata AM Uso Veterinário funciona?

Resultados


Estudos mostram redução de 5-20% na mortalidade por queimaduras em 8 dias1. Acelera cicatrização de úlceras8,13,14 e feridas crônicas9.

Referências

1. Fox C.L. Silver Sulfadiazine: A New Topical Therapy of Pseudomonas Infection. Arch Surg 1968; v. 96: p.184-188.
2. Fox C.L. Rappole B.W., Stanford W. Control of Pseudomonas Infection in Burns by Silver Sulfadiazine. Surg. Gynecol. Obstetr. 1969; p. 1021-26.
3. Monafo W.W., West MA. Current Treatment Recommendations Topical Burn Therapy. Drugs 1990; v. 40, n. 3: p. 364-373.
4. Nangia A.K., Hung C.T., and Lim J.K.C. Silver Sulfadiazine in the Management of Burns - an update. Drugs of today 1987; v. 23, n. 1: p. 21-30.
5. Klasen H.J. A Historical Review of the Use of Silver in the Treatment of Burns. II. Renewed Interest for Silver. Burns 2000; v. 26, n. 2: p. 131-138.
6. Degreef H., Michiels J.L. 1% Silver Sulfadiazine Cream Aids Treatment for Infected Leg Ulcer. Curr Ther. Res. 1984; v. 36; n. 6: p. 1190-94.
7. Melotte P. et al. Efficacy of 1% Silver Sulfadiazine Cream in Treating The Bacteriological Infection of Leg Ulcers. Curr. Ther. Res. 1985; v. 37, n. 2: p. 197-201.
8. Bishop J.B. et al. A Prospective Randomized Evaluator-Blinded trial of two Potential Wound Healing Agents for the Treatment of Venous Stasis Ulcers. Journal Vascular Surgery 1992; v. 16; n. 2: p. 251- 257.
9. O`Meara S.M. et al. A Systematic Review of Antimicrobial Agents Used for Chronic Wounds. Br. J. Surg. 2001; v. 88: p. 4-21.
10. Kucan J.O. et al. Comparison of Silver Sulfadiazine, Povidone-Iodine and Physiologic Saline in the Treatment of Chronic Pressure Ulcers. Journal of the American Geriatrics Society 1981; v. 29: p. 232- 235.
11. Hindryckx P.H. et al. The Treatment of Infected Decubitus Ulcers With 1% Silver Sulfadiazine Cream. Current Therapeutic Research 1990; v. 48, n. 3: p. 535-539.
12. Lloyd J.R. Improved Management of Skin Graft Donor Sites. Arch. Surg. 1974; v. 108: p. 561-565.
13. Lansdown A.B.G. et al. Silver Aids Healing in the Sterile Skin Wound: Experimental Studies in the Laboratory Rat. British Journal of Dermatology. 1997; v. 137: p. 728-735.
14. Kjolseth D. et al. Comparison of the Effects of Commonly Used Wound Agents on Epithelialization and Neovascularization. Journal of the American College of Surgeons 1994; v. 179: p. 305-312.
15. Carr H., Wlodkowski T.J. and Rosenkranz H.S. Silver Sulfadiazine: In Vitro Antibacterial Activity. Antimicrobial Agents & Chemother 1973; v. 4, n. 5: p. 585-587.
16. Hamilton Miller J.M.T., Shah S. and Smith C. Silver Sulphadiazine: A Comprehensive in vitro Reassement. Chemotherapy 1993; v. 39: p. 405-409.
17. Bult A. and Plug CM. Silver sulfadiazine: Analytical Profile of drug substances. K. Florey (Ed.) Academic: New York 1984; 13:553.
18. Wang XW et al. Tissue deposition of silver following topical use of silver sulfadiazine in extensive burns. Burns 1985; 11:197.
19. Heather F. Silvadene Toxicity. Plastic and Reconstructive Surgery. 1991; 88(4):735.
20. Caffee HH, Bingham HG. Leukopenia and silver sulfadiazine. J Trauma. 1982 Jul;22(7):586-7
21. Martindale. The Complete Drug Reference. Thirty-fourth edition. Pharmaceutical Press. P. 259.
22. Eldad A., Neuman A., Weinsberg A., Benmeier P., Rotem M., Wexler MR. Silver-sulphadiazineinduced haemolytic anaemia in a glucose-6-phosphate dehydrogenase-deficiente burn patient.
23. Fisher NM, Marsh E, Lazova R. Scar-localized argyria secondary to silver sulfadiazine cream. J Am Acad Dermatol 2003; 49(4): 730-732.
24. Griffiths MR, Milne JT, Porter WM. Penile argyria. Br. J. Dermatol. 2006; 154: 1074-1108.
25. Thomas K, Sproston ARM, Kingsland CR. A case of vaginal argyrosis: all that glistens isn’t gold. BJOG 2001; 108: 890-91.
26. Payne CMER et al. Argyria from excessive use of topical silver sulphadiazine. Lancet. 1992; 340:126.
27. Tan CB, Rajan D, Shah M, Ahmed S, Freedman L, Rizvon K, Mustacchia P. “Toxic megacolon from fulminante Clostridium difficile infection induced by topical silver sulphadiazine”. BMJ Case Rep. 2012 Aug 8;2012.
28. Willis MS, Cairns BA, Purdy A, Bortsov AV, Jones SW, Ortiz-Pujols SM, Willis TM, Joyner BL Jr. “Persistent lactic acidosis after chronic topical application of silver sulfadiazine in a pediatric burn patient: a review of the literature”. Int J Burns Trauma. 2013;3(1):1-8.
29. García AA, Rodríguez Martín AM, Serra Baldrich E, Manubens Mercade E, Puig Sanz L “Allergic contact dermatitis to silver in a patient treated with silver sulphadiazine after a burn”. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2014 Oct 22. doi: 10.1111/jdv.12785.

Como age no organismo


Mata bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, além de alguns fungos1-4,15,16. Age no DNA microbiano e enfraquece a parede celular2-4.

Pouca absorção pela pele. A Prata age localmente, formando complexos com a pele lesionada4,17,18.

A Prata é eliminada nas fezes e a Sulfadiazina na urina4.

O que você está sentindo?

Use o BulaBot para fins informativos.