Revisado clinicamente por: Isabelle Baião de Mello Neto (CRF-MG 24309). Atualizado em: 30 de julho de 2025.
Composição do Sulfato de Atropina
cada ampola de 1 ml contém: sulfato de atropina0,25 mg ou 0,5 mg e água para injeção q.s.p. 1 ml.
Posologia e Administração do Sulfato de Atropina
a posologia deve ser estabelecida a critério médico. A injeção intravenosa pode ser feita lentamente.
Precauções do Sulfato de Atropina
pode ocorrer sonolência, tontura e visão distorcida; os pacientes devem ser alertados para redobrar os cuidados ao dirigir ou ao executarem atividades potencialmente perigosas. Não se recomenda o uso na presença de diarréia que pode ser o sinal inicial de uma obstrução intestinal incompleta. Recomenda-se a monitorização da pressão ocular em tratamentos prolongados.
Reações Adversas do Sulfato de Atropina
podem ocorrer reações gastrintestinais: náusea, vômito, azia, constipação; cardiovasculares: palpitação, bradicardia, taquicardia; de hipersensibilidade; oculares: midríase, fotofobia, visão distorcida; no SNC: cefaléia, sonolência, fadiga, nervosismo, confusão mental; retenção urinária; impotência; congestão nasal; supressão da lactação, diminuição de sudorese.
Contra-Indicações do Sulfato de Atropina
pacientes com hipersensibilidade aos medicamentos anticolinérgicos; asma; glaucoma ou tendência ao glaucoma; adesão entre a íris e o cristalino; taquicardia; instabilidade cardiovascular em hemorragia aguda, isquemia do miocárdio; enfermidades obstrutivas gastrintestinais e geniturinárias; íleo paralítico; atonia intestinal em pacientes geriátricos ou debilitados; colite ulcerativa severa; megacolon tóxico associado à colite ulcerativa; enfermidades hepáticas e renais severas; miastenia grave.
Indicações do Sulfato de Atropina
como medicação pré-anestésica para reduzir a salivação e a secreção do trato respiratório e para bloquear o reflexo inibitório vagal no coração durante a indução da anestesia e intubação; no tratamento de arritmias ou bradicardia sinusal severa e síncope devido à hiperatividade do reflexo sinocarotídeo; no controle do bloqueio cardíaco atrioventricular decorrente de um aumento da atividade vagal; como coadjuvante em radiografias gastrintestinais; no tratamento de parkinsonismo; na profilaxia e tratamento de intoxicações por inibidores da colinesterase.