IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Omnipaque
ioexol
Injetável 300 mg I/mL e 350 mg I/mL
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução injetável em frasco plástico de 50 mL, 100 mL e 500 mL
Omnipaque 300: USO INTRATECAL, INTRAVASCULAR, ORAL OU INTRACAVITÁRIO
Omnipaque 350: USO INTRAVASCULAR, ORAL OU INTRACAVITÁRIO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Produto farmacêutico somente para uso diagnóstico. Omnipaque é um meio de contraste usado nos seguintes exames radiológicos:
Uso adulto:cardioangiografia; arteriografia; urografia; flebografia e tomografia computadorizada de corpo e cabeça; mielografia lombar, torácica e cervical; tomografia computadorizada das cisternas basais após injeção subaracnoidea; artrografia; histerossalpingografia; sialografia e estudos do trato gastrintestinal.
Uso pediátrico: cardioangiografia (exceto prematuros); urografia (exceto prematuros); tomografia computadorizada de corpo e cabeça e estudos do trato gastrintestinal.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Omnipaque é usado para melhorar a visualização da imagem em exames radiológicos.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Omnipaque é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade (alergia) ao ioexol ou a qualquer componente da fórmula, com tireotoxicose manifesta (funcionamento excessivo da tireoide) e histórico de reação séria ao Omnipaque.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Precauções especiais para uso de meios de contraste monoméricos não-iônicos em geral:
Hipersensibilidade (alergia)
Um histórico positivo de alergia, asma ou de reações indesejáveis aos meios de contraste iodados indica a necessidade de cuidados especiais. Qualquer aplicação de meios de contraste deve, portanto, ser precedida de um histórico médico detalhado, em pacientes com diátese alérgica (predisposição de um indivíduo para determinadas doenças) e em pacientes com reações de hipersensibilidade conhecidas, uma indicação muito rigorosa é necessária.
Pode-se considerar uma pré-medicação com corticosteroides ou antag onistas histamínicos H1 e H2 (usados para tratar alergias) em pacientes com risco de intolerância, el es podem, no entanto, não evitar o choque anafilático (reação alérgica grave), e realmente mascarar os sintomas iniciais. Em pacientes, sobretudo com asma brônquica, o risco de broncoespasmo (contração dos brônquios levando a chiado no peito) é aumentado.
O risco de reações sérias em relação ao uso do Omnipaque é considerado mínimo.
Entretanto, os meios de contraste iodados podem provocar reações anafiláticas/anafilactoides sérias, fatais e com risco de vida, ou outras manifestações de hipersensibilidade.
Independentemente da quantidade e da via de administração, sintomas como angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica), conjuntivite (inflamação ou infecção na conjuntiva, parte do olho), tosse, prurido (coceira e/ou ardência), rinite, espirros e urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa coceira) podem ser um indicativo de uma reação an afilactoide séria que requer tratamento.
Uma conduta de ação deve ser planejada pelo médico com antecedência, com medicamentos e equipamentos necessários, experiência médica e profissionais qualificados disponíveis para tratamento imediato, caso uma reação séria ocorrer. No estado iminente de choque, a administração do meio de contraste deve ser descontinuada imediatamente e, se necessário, um tratamento intravenoso específico deve ser iniciado. É sempre aconselhável usar uma cânula interna ou cateter para rápido acesso intravenoso durante todo o procedimento de raio-X.
Pacientes utilizando betabloqueadores podem apresentar sintomas atípicos de anafilaxia que pode ser interpretado como uma reação vagal.
Geralmente, as reações de hipersensibilidade se manifestam como sintomas respiratórios ou cutâneos menores, como dificuldade leve de respiração, vermelhidão da pele (eritema), urticária, prurido ou edema facial (inchaço). Reações graves como angioedema, edema em subglote, broncoespasmo e choque, são raras. Estas reações ocorrem geralmente dentro de uma hora após a aplicação do meio de contraste. Em casos raros, pode ocorrer hipersensibilidade retardada (após horas ou dias), mas estes casos raramente são fatais, e afetam principalmente a pele.
Coagulopatia (distúrbios de coagulação sanguínea)
Os meios de contraste não-iônicos apresentam menos efeito sobre o sistema de coagulação in vitro, em comparação com os meios de contraste iônicos. Angiografia por cateter com meios de contraste acarreta um risco de indução de eventos tromboembólicos (obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo de sangue na corrente sanguínea). Durante o cateterismo o médico deve considera r que, além do meio de contraste, numerosos outros fatores também podem influenciar o desenvolvimento de eventos tromboembólicos. São eles: duração do exame, número de injeções, tipo de cateter e material da seringa, doenças de base e medicação concomitante. Ao realizar procedimentos de cateterismo vascular, o médico deve prestar muita atenção à técnica angiográfica e lavar o cateter frequentemente (p. ex.: com solução salina heparinizada) para minimizar o risco de trombose ou embolia (formação, desenvolvimento ou presença de um trombo ou coágulo no interior de um vaso sanguíneo) relacionado ao procedimento. O exame deve ter a menor duração possível. Cuidados devem ser tomados pelo médico em pacientes com homocistinúria (doença causada por alteração genética) (risco de tromboembolismo).
Hidratação
Deve-se assegurar uma hidratação adequada antes e após a administração de meios de contraste. Se necessário, o paciente deve ser hidratado por via intravenosa até excreção do meio de contraste estar finalizada . Isso se aplica especialmente aos pacientes com disfunção e paraproteinemias do tipo mieloma múltiplo, diabetes mellitus, disfunção renal, hiperuricemia (níveis altos de ácido úrico no sangue), assim como recém-nascidos, crianças pequenas e pacientes idosos e pacientes com estado geral debilitado. Os bebês (idade < 1 ano) e, especialmente os neonatos, são suscetíveis a alterações hemodinâmicas e distúrbios eletrolíticos. Os pacientes com metabolismo de água e eletrólitos sob risco devem ser controlado se os sintomas de queda do nível sérico de cálcio devem ser monitorados. Devido ao risco de desidratação induzid a por diuréticos, em primeiro lugar, a água e a reidratação eletrolítica são necessárias para limitar o risco de insuficiência renal aguda.
Reações cardiocirculatórias
Deve-se ter cuidado, também, com pacientes que apresentam doença cardíaca grave/cardiocirculatória e hipertensão pulmonar, pois eles podem desenvolver alterações hemodinâmicas ou arritmias (descompasso dos batimentos do coração).
Isto é especialmente recomendado após injeção intracoronariana de meios de contraste no ventrículo esquerdo e direito (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Os pacientes com insuficiência cardíaca, doença coronariana grave, angina pectoris instável (dor no peito, relacionada à doença das artérias coronárias), doenças valvulares, infarto do miocárdio precedente, revascularização coronariana e hipertensão pulmonar são especialmente predispostos às reações cardíacas.
Em pacientes idosos e pacientes com doenças pré-existentes cardíacas com alterações isquêmicas no ECG (eletrocardiograma) e arritmia, ocorrem com mais frequência.
Em pacientes com insuficiência cardíaca, inje ção intravascular de meios de contraste pode induzir edema pulmonar.
Distúrbios do Sistema Nervoso
Aconselha-se precaução na aplicação intravascular em pacientes com infarto cerebral agudo ou hemorragia intracraniana aguda, bem como em pacientes com doenças que causam distúrbios da barreira hematoencefálica (estrutura que protege o sistema ner voso central), em pacientes com edema cerebral, desmielinização aguda (doença do sistema nervoso na qual a bainha de mielina dos neurônios é danificada) ou aterosclerose cerebral avançada (formação de placas de ateroma sobre as paredes das artérias) .
Os sintomas neurológicos causados por metástases, processos degenerativos ou inflamatórios podem ser agravados pela aplicação de meios de contraste. Injeção intra-arterial de meios de contraste pode induzir vasoespasmo (contração involuntária que afeta a circulação sanguínea), resultando em fenômeno isquêmico cerebral (falta de irrigação sanguínea no cérebro).
Os pacientes com doenças cerebrovasculares sintomáticas, que sofreram um AVC ou ataques isquêmicos transitórios frequentes estão em maior risco de complicações neurológicas induzidas por meio de contraste após a injeção intra-arterial.
Os pacientes com patologia cerebral aguda, tumores ou história de epilepsia apresentam predisposição para convulsões e merecem cuidado especial. Além disso, os dependentes de álcool e aqueles dependentes de drogas apresentam um risco maior de convulsões e reações neurológicas.
Alguns pacientes sofreram perda de audição temporária ou até mesmo surdez após a mielografia (técnica através da qual se tira uma ra diografia da medula espinal), o que se acredita ser devido a uma queda na pressão do líq uor causada pela punção lombar em si.
Reações renais
O uso de meios de contraste iodados pode causar nefropatia induzida por contraste, comprometimento da função renal ou insuficiência renal aguda (redução da função dos rins). Para evitar esta condição após a ad ministração de meios de contraste, deve-se ter cuidado especial com pacientes com comprometimento da função renal e diabete mel litus pré-existentes, pois são pacient es de risco.
Outros fatores de predisposição à insuficiência renal após a aplicação de meios de contraste são histórico de doença renal, idade superior a 60 anos, desidratação, arteriosclerose avançada (endurecimento das paredes das artérias), insuficiência cardíaca descompensada (condição em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades do corpo), doses elevadas de meios de contraste e injeções múltiplas, aplicação direta de meios de contraste na artéria renal, exposição a outras nefrotoxinas (toxina que afeta as células renais), hipertensão grave e crônica, hiperuricemia, paraproteinemias (mielomatose e macroglobulinemia de Waldenström, plasmocitoma) ou disproteinemias.
Medidas preventivas incluem:
- Identificação de pacientes de alto risco;
- Garantir hidratação adequada. Se necessário, através da manutenção de uma infusão IV desde antes do procedimento até o meio de contraste ter sido depurado pelos rins;
- Evitar carga adicional sobre os rins na forma de medicações nefrotóxicas, agentes colecistográficos orais, clampeamento arterial, angioplastia arterial renal, ou cirurgia de grande porte, até que o meio de contraste tenha sido depurado;
- Redução da dose ao mínimo;
- Adiar um novo exame com uso de meio de contraste até que a função renal volte aos níveis anteriores ao exame.
Os pacientes em hemodiálise podem receber meio de contraste para procedimentos radiológicos. A correlação entre o momento da injeção de meio de contraste com a sessão de hemodiálise é desnecessária.
Pacientes diabéticos que recebem metformina
Existe risco de desenvolvimento de acidose lática (acúmulo de ácido lático no corpo que leva à acidificação do sangue), quando meios de contraste iodados são administrados a pacientes diabéticos tratados com metformina, particularmente naqueles com a função renal debilitada. Para reduzir o risco de acidose lática, o nível de creatinina sérica deve ser medido em pacientes diabéticos tratados com metformina, antes da administração intravascular do meio de contraste iodado, e as seguintes precauções devem ser tomadas nas seguintes circunstâncias:
- Creatinina sérica normal (< 130µmol/L)/ função renal normal: a administração de metformina deve ser interrompida no momento da administração do meio de contraste e não deve ser retomada durante 48 horas ou até que a função renal/creatinina sérica esteja normal.
- Creatinina sérica anormal (> 130µmol/L)/ função renal anormal: a metformina deve ser interrompida e o exame com uso de meio de contraste deve ser adiado por 48 horas. A metformina só deve ser reiniciada 48 horas depois, caso a função renal não esteja diminuída (se a creatinina sérica não estiver aumentada) comparada aos valores anteriores ao contraste.
Nos casos de emergência
Nos casos de emergência em que a função renal está comprometida ou é desconhecida, o médico deve avaliar o risco/benefício do exame com uso de meio de contraste e a seguinte precauç ão deve ser implementada: a metformina deve ser interrompida . É particularmente importante que o paciente seja completamente hidratado antes da administração do meio de contraste e por 24 horas após a administração. A função renal (p. ex. a creatinina sérica), o ácido lático sérico e o pH do sangue devem ser monitorados, assim como o paciente com sinais de acidose lática.
Reações hepáticas
Existe um risco potencial de disfunção hepática transitória (funcionamento anormal do fígado). É necessário cuidado especial em pacientes com distúrbio grave das funções renal e hepática, pois a depuração do meio de contraste, nesses casos, pode ser significativamente retardada. Os pacientes em hemodiálise podem receber meios de contraste para a realização de procedimentos radiológicos. A correlação entre o momento da injeção de meios de contraste com a sessão de hemodiálise é desnecessária.
Miastenia gravis (doença que acomete os nervos e os músculos)
A administração de meios de contraste iodados pode agravar os sintomas de miastenia gravis.
Feocromocitoma (tumor da glândula suprarrenal)
Nos pacientes com feocromocitoma submetidos a procedimentos intervencionistas, os alfabloqueadores devem ser administrados como profilaxia para evitar uma crise hipertensiva.
Distúrbios da função da tireoide
Deve-se ter cuidado especial em pacientes portadores de hipertireoidismo. Os pacientes com bócio multinodular podem ter risco de desenvolver hipertireoidismo após a injeção de meios de contraste iodados. Deve-se também estar ciente da possibilidade da indução de hipotireoidismo transitório em bebês prematuros que recebem meios de contraste. Devido ao iodeto livre nas soluções e liberação adicional de iodeto por deiodinação, os meios de contraste iodados influenciam a função da tireoide. Isso pode induzir um hipertireoidismo (produção excessiva de hormônio pela glândula tireoide) ou ainda a uma crise tir eotóxica em pacientes predispostos.
Pacientes com hipertireoidismo manifesto, mas ainda não diagnosticados, estão sob risco, pacientes com hipertireoidismo latente (por exemplo, bócio nodular) e pacientes com autonomia funcional (frequentemente, por exemplo, pacientes idosos, especialmente em regiões com deficiência de iodo) devem, portanto, ter a sua função tireoidiana avaliada antes do exame se tais condições são suspeitas.
Antes de administrar um meio de contraste iodado, certifique-se de que o paciente não está prestes a passar por exames de avaliação da tireoide ou da função da tireoide ou tratamento com iodo radioativo, uma vez que a administração de meios de contraste iodados, independentemente da via, interfere com os exames hormonais e captação de iodo pela glândula tireoide ou metástases de câncer da tireoide, até que a excreção urinária do iodo retorne ao normal (vide Interações Medicamentosas).
Após a injeção de um meio de contraste iodado, há também o risco de indução de hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônio pela glândula tireoide).
Condições de ansiedade
Um sedativo pode ser administrado no caso de ansiedade acentuada.
Doença falciforme
Os meios de contraste podem promover afoiçamento em indivíduos que são homozigotos para anemia falciforme (doença genética e hereditária), após injeção intravenosa e intra-arterial.
Outros fatores de risco
Entre os pacientes com doenças autoimunes, foram observados casos de vasculite séria (inflamação da parede do vaso sanguíneo) ou do tipo síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo).
Doenças vasculares e neurológicas graves, especialmente em pacientes idosos são fatores de risco para reações de meios de contraste.
Extravasamento
O extravasamento do meio de contraste pode, em raras situações, ocasionar dor local, edema e eritema, o que geralmente retrocede sem sequelas. Entretanto, foram registrados casos de inflamação e até mesmo necrose tecidual. É recomendável elevar e resfriar o local afetado como medidas de rotina. A descompressão cirúrgica pode ser necessária nos casos de síndrome compartimental.
Tempo de observação
Pacientes devem ser observados por 30 minutos após a última injeção, já que a maioria das reações graves ocorre dentro desse período. Entretanto, reações tardias podem ocorrer.
Uso intratecal
Após a mielografia, o paciente deve permanecer em repouso com a cabeça e o tórax elevados em 20° durante uma hora. Depois disso, o paciente poderá caminhar com cuidado, mas evitando inclinar-se e abaixar-se. A cabeça e o tórax devem ser mantidos elevados durante as primeiras 6 horas, caso o paciente permaneça no leito. Os pacientes com suspeita de ter um baixo limiar de convulsão devem ficar em observação durante esse período. Os pacientes ambulatoriais não devem ficar completamente sós durante as primeiras 24 horas.
Arteriografia cerebral
Em pacientes com arteriosclerose avançada, hipertensão grave, descompensação cardíaca, idosos, com trombose cerebral prévia ou embolia e enxaqueca, as reações cardiovasculares tais como bradicardia e aumentos ou diminuições na pressão arterial, podem ocorrer com mais frequência.
Arteriografia
Em relação ao procedimento utilizado podem ocorrer lesão da artéria, veia, aorta e órgãos adjacentes, pleurocentese (punção na pleura), sangramento retroperitoneal, lesão medular e sintomas de paraplegia.
População pediátrica
Hipotireoidismo transitório foi relatado em prematuros, recém-nascidos e em outr as crianças após a administração de meios de contraste iodados. Os prematuros são particularmente sensíveis ao efeito do iodo. É aconselhável monitorar a função da tireoide.
A função da tireoide deve ser verificada em recém-nascidos durante a primeira semana de vida, após a administração de meios de contraste iodados para a mãe durante a gravidez. A repetição dos testes de função da tireoide é recomendada em 2 a 6 semanas de idade, particularmente em recém-nascidos nascidos com baixo peso ou recém-nascido s prematuros.
Especialmente em lactentes e crianças pequenas, hidratação adequada deve ser assegurada antes e depois da administração de meios de contraste. Medicamentos nefrotóxicos devem ser suspensos. A idade dependente reduziu a taxa de filtração glomerular em lactentes e pode também resultar em atraso na excreção dos meios de contraste.
Lactentes jovens (idade < 1 ano) e especialmente recém-nascidos são sensíveis a distúrbios eletrolíticos e alterações hemodinâmicas.
Incompatibilidades
Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos. Uma seringa separada deve ser utilizada.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Não é recomendável dirigir ou operar máquinas por uma hora após a última injeção ou por 24 horas após procedimento por via intratecal.
Fertilidade, Gravidez e Lactação
Não foi estabelecida a segurança de Omnipaque para uso durante a gestação humana. A avaliação dos estudos experimentais em animais não indica efeitos prejudiciais diretos ou indiretos em relação à reprodução, desenvolvimento do embrião ou feto, o curso da gestação e o desenvolvimento peri e pós-natal.
Sempre que possível, deve-se evitar a exposição à radiação durante a gestação e os benefícios de um exame radiológico, com ou sem meios de contraste, devem ser cuidadosamente ponderados contra os possíveis riscos envolvidos. O Omnipaque não deve ser usado na gravidez a menos que o benefício se sobreponha ao risco e o exame seja considerado essencial pelo médico.
Além de se evitar a exposição a radiações, a sensibilidade da glândula tireoide fetal ao iodo deve ser levada em conta quando riscos e benefícios são avaliados.
A função da tireoide deve ser verificada em todos os recém-nascidos durante a primeira semana de vida após a administração de meios de contraste iodados para a mãe durante a gravidez. A repetição dos exames da função da tireoide é recomendada em 2 a 6 semanas de idade, particularmente em recém-nascidos nascidos com baixo peso ou recém-nascidos prematuros.
Os meios de contraste têm baixo índice de excreção no leite materno humano e quantidades mínimas são absorvidas pelo intestino. A amamentação pode ser continuada normalmente quando os meios de contraste iodados são administrados à mãe. A quantidade de ioe xol no leite materno excretada em 24 horas após a injeção foi de 0,5% do peso ajustado à dose nos estudos clínicos. A quantidade de ioexol ingerido pelo bebê nas primeiras 24 horas após a injeção, corresponde a apenas 0,2% da dose pediátrica.
Este medica mento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O uso de meios de contraste iodados pode resultar em uma disfunção transitória da função renal e isso pode precipitar acidose láti ca em pacientes diabéticos que estão tomando metformina (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Os pacientes anteriormente tratados, por menos de duas semanas, com interleucina 2 foram associados com um aumento de risco de reações tardias (eritema, sintomas semelhantes aos da gripe ou reações cutâneas).
O uso concomitante de certos neurolépticos ou antidepressivos tricíclicos pode reduzir o limiar de convulsões e, assim, aumentar o risco de convulsões induzidas por meios de contraste.
O tratamento com betabloqueadores pode reduzir o limiar para reações de hipersensibilidade, assim como necessitar de doses mais elevadas de beta-agonistas no tratamento de reações de hipersensibilidade.
Betabloqueadores, substâncias vasoativas, inibidores da e nzima conversora da angiotensina, receptores antagonistas da angiotensina, podem reduzir a eficácia de mecanismos de compensação cardiovasculares da alteração da pressão arterial.
Todos os meios de contraste iodados podem interferir com os testes de função da tireoide, assim, a capacidade de ligação com iodo da tireoide pode ser reduzida por até várias semanas.
Altas concentrações de meios de contraste no soro e na urina podem interferir com testes laboratoriais para bilirrubina, proteínas ou substâncias in orgânicas (ex: ferro, cobre, cálcio e fosfato). Essas substâncias, portanto, não devem ser testadas no dia do exame.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medica mento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar Omnipaque em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da luz.
Não congelar. O produto pode ser armazenado por até 1 mês a 37°C e protegido da luz, antes de seu uso.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medica mento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Omnipaque é uma solução aquosa estéril, límpida, incolor a amarelo pálido, pronta para uso.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Modo de Uso
Como todos os produtos parenterais, Omnipaque deve ser inspec ionado visualmente para detecção de partículas, descoloração e em relação à integridade do frasco antes do uso. O produto deve ser aspirado na seringa imediatamente antes da utilização. Os frascos são destinados para uso único; qualquer parte não utilizada deve ser descartada. Única exceção ocorre para o s frascos de 100 e 500 mL que são indicados para uso em doses múltiplas com sistemas de injeção automáticos pelo período máximo de um dia. Qualquer quantidade não usada do meio de contraste que permanecer no frasco e todos os equipos devem ser descartados ao fim do dia.
Omnipaque pode ser aquecido até a temperatura corporal (37?C) antes da administração. Qualquer produto ou resíduo não utilizado deve ser eliminado de acordo com as exigências locais.
Posologia
A posologia varia dependendo do tipo de exame, idade, peso, débito cardíaco, condição geral do paciente e técnica utilizada. Geralmente, a mesma concentração de iodo e volume de solução são usados, como com outros meios de contraste radiológicos iodados atualmente em uso. Hidratação adequada deve ser garantida antes e após a administração, como ocorre com outros meios de contraste.
Omnipaque só deve ser usado em hospitais e clínicas especializadas, sob responsabilidade de profissional médico habilitado.
A dosagem será definida pelo médico de acordo com o tipo de exame e técnica a ser utilizada, sua idade e peso, função cardíaca e condição geral de saúde.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento é um meio de contraste usado exclusivamente durante a realização de exames radiológicos.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Geral (aplica-se a todos os usos de meios de contraste iodados):
A seguir estão listados os possíveis efeitos colaterais ge rais, relacionados com procedimentos radiográficos, que incluem o uso de meios de contraste monoméricos não-iônicos. Para as reações adversas específicas relacionad as ao modo de administração, consulte o respectivo item.
As reações de hipersensibilidade (alergia) podem ocorrer independentemente da dose e modo de administração e sintomas leves podem representar os primeiros sinais de uma grave reação anafilática (reação alérgica grave e imediata)/choque (colapso circulatório ou estado fisiológico em que ex iste um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células do corpo). A administração de meio de contraste deve ser imediatamente descontinuada e, se necessário, terapia específica instituída pelo médico através do acesso vascular.
Um aumento transitório da S-creatinina é comum após o uso de meios de contraste iodado s, pode ocorrer nefropatia (lesão ou doença no rim) induzida por contraste.
Iodismo ou “paroditite iodada” é uma complicação muito rara dos meios de contraste iodados que resulta no inchaço e amolecimento das glândulas salivares por até 10 dias, aproximadamente, após o exame.
As frequências listadas são baseadas em documentação clínica interna e estudos publicados em larga escala, compreendendo mais de 90.000 pacientes.
As frequências das reações adversas são definidas da seguinte forma:
As reações podem ser classificadas em:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Distúrbios do sistema imunológico
- Rara: hipersensibilidade (incluindo dispneia – dificuldade respiratória, falta de ar; erupção cutânea; eritema – vermelhidão; urticária – erupção na pele que causa coceira; prurido – coceira e/ou ardênci a; reação na pele; conjuntivite – inflamação na conjuntiva; tosse; rinite; espirros; vasculite – inflamação no vaso sanguíneo; edema angioneurótico – inchaço na pele ou mucosas com urticária, eritema e púrpura; edema de laringe; laringoespasmo – obstrução da glote por contração dos músculos laríngeos; broncoespasmo – contração dos brônquios levando a chiado no peito; ou edema (inchaço) pulmonar não-cardiogênico – que não tem origem no coração . Podem aparecer imediatamente após a injeção ou até alguns dias mais tarde e podem ser um indicativo do início de um estado de choque. Hipersensibilidade relacionada a reações na pele podem aparecer até poucos dias após a injeção.
- Desconhecida: reação anafilática/anafilactoide (reação alérgica grave), choque anafilático/anafilactoide.
Distúrbios do sistema nervoso
- Rara: cefaleia (dor de cabeça)
- Muito rara: disgeusia (gosto metálico transitório)
- Desconhecida: síncope vasovagal (desmaio relacionado ao nervo vago)
Distúrbios cardíacos:
- Rara: bradicardia (diminuição da freq uência cardíaca)
Distúrbios vasculares:
- Muito rara: hipertensão (pressão alta), hipotensão (pressão baixa)
Distúrbios gastrintestinais:
- Incomum: náuseas
- Rara: vômitos
- Muito rara: diarreia, dor abdominal/desconforto
- Desconhecida: aumento da glândula salivar
Distúrbios gerais e alterações no local de administração:
- Comum: sensação de calor
- Incomum: hiperidrose (transpiração anormalmente aumentada), sensação de frio, reações vasovagais
- Rara: pirexia (febre)
- Muito rara: tremores (calafrios)
Uso intravascular (uso intra-arterial e intravenoso)
Leia primeiro a seção intitulada “Geral”. A seguir, estão descrit as somente as reações adversas frequentes durante o uso intravascular de meios de contraste monoméricos não-iônicos.
A natureza das reações adversas vistas especificamente durante o uso intra-arterial depende do local da injeção e da dose ad ministrada. Arteriografias seletivas e outros procedimentos nos quais o meio de contraste alcança um determinado órgão em altas concentrações podem ser acompanhados por complicações naquele órgão específico.
Distúrbios do sangue e do sistema linfático:
- Desconhecida: trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas no sangue).
Distúrbios endócrinos:
- Desconhecida: tireotoxicose (síndrome resultante de níveis elevados de hormônio da tireoide), hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônio pela glândula tireoide) transitório.
Distúrbios psiquiátricos:
- Desconhecida: confusão, agitação, inquietação, ansiedade
Distúrbios do sistema nervoso:
- Rara: tontura, paresia (paralisia incompleta ou diminuição de movimento em uma ou mais partes do corpo), paralisia, fotofobia (aversão à luz), sonolência
- Muito rara: convulsões, distúrbios da consciência, acidente vascular cerebral, anormalidades sensoriais (incluindo hipoestesia – diminuição de sensibilidade em parte do corpo), parestesia – sensação anormal como ardor e coceira na pele, tremor
- Desconhecida: disfunção motora transitória (incluindo distúrbio da fala, afasia – doença que prejudica a linguagem falada e escrita, disartria – dificuldade de articular as palavras), encefalopatia induzida por contraste (incluindo perda de memória transitória, coma, estupor – estado de morbidez em que a pessoa, imóvel, não reage a estímulos externos, nem a perguntas, amnésia retrógrada – lembrança somente de fatos ocorridos após o trauma, mas não é capaz de lembrar-se do que aconteceu antes dele), desorientação, edema cerebral
Distúrbios oculares:
- Rara: deficiência visual
- Desconhecida: cegueira cortical transitória (condição clínica rara e bilateral, de causa isquêmica, caracterizada por lesão no córtex cerebral)
Distúrbios de audição e do labirinto:
- Desconhecida: perda auditiva transitória
Distúrbios cardíacos:
- Rara: arritmia (incluindo bradicardia – diminuição da freq uência cardíaca, taquicardia – aceleração do ritmo cardíaco)
- Muito rara: infarto do miocárdio
- Desconhecida: complicações cardíacas graves (incluindo parada cardíaca, parada cardiorrespiratória), insuficiência cardíaca, espasmo das art érias coronárias, cianose (sinal ou sintoma marcado pela coloração azul-arroxeada da pele), dor no peito.
Distúrbios vasculares:
- Muito rara: vermelhidão
- Desconhecida: choque, espasmo arterial (contração dos músculos dentro das artérias do coração), tromboflebite (inflamação de uma ou mais veias causada por um coágulo sanguíneo) e trombose venosa (formação, desenvolvimento ou presença de um trombo ou coágulo no interior de um vaso sanguíneo)
Distúrbios respiratório, torácico e mediastinal:
- Comum: alterações transitórias da frequência respiratória, dificuldade respiratória
- Rara: tosse, parada respiratória
- Muito rara: dispneia
- Desconhecida: sintomas e sinais graves respiratórios, edema pulmonar, síndrome da insuficiência respiratória aguda, broncoespasmo, laringoespasmo, apneia (parada respiratória por obstrução das vias aéreas), aspiração, ataque de asma
Distúrbios gastrintestinais:
- Rara: diarreia
- Desconhecida: agravamento da pancreatite, pancreatite aguda (inflamação no pâncreas)
Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos:
- Rara: erupção cutânea, prurido, urticaria
- Desconhecida: dermatite bolhosa (lesões inflamatórias da pele com bolhas cheias de liquido), síndrome de Stevens-Johnson (grave reação alérgica com bolhas), eritema multiforme (distúrbio da pele resultante de uma reação alérgica), necrólise epidérmica tóxica (grave erupção na pele com bolhas causada por reação a medicamentos), pustulose exantemática generalizada aguda ( caracteriza-se por quadro febril associado ao aparecimento súbito de lesões eritematosas com edema), erupção cutânea medicamentosa com eosinofilia ( aumento de um tipo de leucócito no sangue chamado eosinófilo) e sintomas sistêmicos, psoríase flare-up (tipo de doença cutânea), eritema (vermelhidão), erupção medicamentosa, esfoliação da pele
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo:
- Desconhecida: artralgia (dor nas articulações), fraqueza muscular, espasmos musculoesqueléticos (contração muscular involuntária)
Distúrbios do sistema renal e urinário:
- Rara: comprometimento da função renal incluindo insuficiência renal aguda
Distúrbios gerais e condições no local da administração:
- Incomum: dor e desconforto
- Rara: condições de astenia (incluindo mal-estar, fadiga)
- Desconhecida: reações no local d a administração, incluindo extravasamento, dor nas costas
Lesões, intoxicações e complicações do procedimento
- Desconhecida: iodismo (intoxicação pelo uso prolongado de iodo)
Uso intratecal
Leia primeiro a seção intitulada “Geral”. A seguir, estão descritos somente os eventos indesejados frequentes durante o uso intratecal de meios de contraste monoméricos não-iônicos.
As reações adversas após o uso intratecal podem ser retardad as e se apresentar algumas horas ou mesmo dias após o procedimento. A frequência é semelhante à punção lombar isolada. Cefaleia, náusea, vômito ou tonturas podem ser, em grande parte, atribuídos à perda de pressão no espaço subaracnoideo resultante do gotejamento no local da punção.
Deve-se evitar a remoção excessiva de líquor cerebroespinhal para minimizar a perda de pressão.
Distúrbios psiquiátricos:
- Desconhecida: confusão, agitação
Distúrbios do sistema nervoso:
- Muito comum: cefaleia (pode ser grave e prolongada)
- Incomum: meningite asséptica (incluindo meningite química)
- Rara: convulsões, tontura
- Desconhecida: eletroencefalograma anormal, meningismo (conjunto de sinais e sinto mas que revelam a presença de irritação das meninges), estado de mal epiléptico, encefalopatia transitória induzida por contraste (incluindo perda de memória transitória, coma, estupor, amnésia retrógrada), disfunção motora (incluindo distúrbio da fala, afasia, disartria), parestesia, hipoestesia (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada parte do organismo) e distúrbio sensorial
Distúrbios oculares:
- Desconhecida: cegueira cortical transitória, fotofobia
Distúrbios de audição e do labirinto:
- Desconhecida: perda auditiva transitória
Distúrbios gastrintestinais:
- Comum: náuseas, vômitos
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo:
- Rara: dor no pescoço, dor nas costas
- Desconhecida: espasmos musculares
Distúrbios gerais e condições no local da administração:
- Rara: dor nas extremidades
- Desconhecida: condições no local da administração
Uso em cavidades do corpo
Leia primeiro a seção intitulada “Geral”. A seguir, estão descritos somente as reações adversas com frequência durante o uso em cavidades do corpo de meios de contraste monoméricos não-iônicos.
Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE)
Distúrbios gastrintestinais:
- Comum: pancreatite, amilase sanguínea aumentada (enzima produzida pelo pâncreas e pelas glândulas salivares)
Uso oral
Distúrbios gastrintestinais:
- Muito comum: diarreia
- Comum: náuseas, vômitos
- Incomum: dor abdominal
Histerossalpingografia (HSG)
Distúrbios gastrintestinais:
- Muito comum: dor abdominal na parte inferior
Artrografia
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo:
- Desconhecida: artrite (inflamação das articulações)
Distúrbios gerais e condições no local de administração:
- Muito comum: dor
Herniografia
Distúrbios gerais e condições no local de administração:
- Desconhecida : dor pós-procedimento
Descrição de reações adversas selecionadas
Complicações tromboembólicas foram relatadas em conexão com a angiografia com contraste de artérias coronárias, cerebrais, renais e periféricas. O meio de contraste pode ter contribuído para as complicações (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Complicações cardíacas, incluindo infarto agudo do miocárdio, foram relatadas durante ou após a angiografia coronária com contraste . Os pacientes idosos ou pacientes com doença grave na artéria coronária, angina pectoris instável e disfunção ventricular esquerda apresentavam um risco mais elevado (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Em muito raras oca siões, o meio de contraste pode atravessar a barreira hematoencef álica, resultando na absorção de meio de contraste no córtex cerebral, que pode causar reações neurológicas. Estas podem incluir convulsões, distúrbio s motores transitórios ou distúrbios sensoriais, confusão transitória, perda de memória transitória e encefalopatia (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Reação anafilactoide e choque anafil actoide podem levar à hipotensão profunda e sintomas e sinais do tipo encefalopatia hipóxica, insuficiência renal e hepática (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Em vários casos, o extravasamento d o meio de contraste causou dor e edema local, que geralmente retrocedeu sem sequelas. Inflamação, necrose tecidual e síndro me compartimental ocorreram (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Pacientes pediátricos
Hipotireoidismo transitório foi relatado em prematuros, recém-nascidos e em outr as crianças depois da ad ministração de meios de contraste iodados. Os prematuros são particularmente sensíveis ao efeito do iodo. Hipotireoidismo transitório em um lactente foi relatado. A mãe lactante foi repetidamente exposta a Omnipaque (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Especialmente em lactentes e crianças pequenas, hidratação adequada deve ser assegurada antes e depois da administração do meio de contraste. Medicamentos nefrotóxicos devem ser suspensos. A taxa de filtração glomerular reduzida dependente da idade em crianças pode também resultar em atraso na excreção dos meios de contraste.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medica mento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Dados de estudo indicam uma elevada margem de segurança para o Omnipaque e não foi estabelecido nível fixo de dose superior para uso intravascular de rotina. A superdose sintomática é po uco provável em pacientes com função renal normal, a menos que o paciente tenha recebido acima de 2000 mg I/kg de peso corporal em um período de tempo limitado. A duração do procedimento é importante para a tolerabilidade renal de altas doses de meios de contraste. A superdose acidental tende mais a ocorrer após procedimentos angiográficos complexos em crianças, particular mente quando várias injeções do meio de contraste com alta concentração são administradas.
Nos casos de superdose, qualquer desequilíbrio eletrolítico ou de água resultante deve ser corrigido pelo médico. A função renal deve ser monitorada durante os 3 dias seguintes. Se necessário, a hemodiálise pode ser usada para depuração do excesso de meio de contraste.
Não há antídoto específico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapida mente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS- 1.8396.0001
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