Bula Original ETOPOSIDO Injetável

Composição do Etoposido Injetável

contém: etoposido 20 mg, macrogol 300 650 mg,ácido cítrico anidro 2 mg, polissorbato 80 80 mg, etanol q.s.p. 1 ml.

Posologia e Administração do Etoposido Injetável

a dose usual de etoposido deve se basear na resposta clínica e hematológica, e na tolerância do paciente. A dose deverá ser modificada em função dos efeitos mielodepressores de outras drogas associadas ou dos efeitos de terapia prévia com radiação ou da quimioterapia que possam ter comprometido a reserva medular. Não se deve repetir a dose de etoposido até que a função hematológica retorne a limites aceitáveis. O etoposido deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência hepática ligeira a moderada. Pode ser necessário ajuste posológico necessário em pacientes com disfunção renal, uma vez que parte do etoposido (cerca de 30%) é excretado inalterado pela urina. Adultos: a posologia usual de Etoposido Injetável é de 50-60 mg/m2/dia por via intravenosa durante 5 dias consecutivos, seguidos de intervalo no tratamento de 2 a 4 semanas. A dose total não deve, normalmente, exceder 400 mg/m2 por período de tratamento. Administração: foi reportado que os dispositivos plásticos de acrílico ou ABS (um polímero de acrilonitrila, butadieno e estireno) podem se romper ou vazar quando usados com Etoposido Injetável não diluído. O etoposido deve ser administrado lentamente por via intravenosa (normalmente durante um período de 30 a 60 minutos), uma vez que se verificou hipotensão após administração intravenosa rápida. Períodos de infusão mais longos podem ser necessários, de acordo com a tolerância do paciente. O etoposido não deve ser administrado por via intrapleural ou intraperitoneal, nem por infusão intravenosa rápida. O etoposido deve ser diluído antes de sua administração. As concentrações resultantes não devem exceder 0,4 mg/ml, porque pode ocorrer precipitação. Geralmente, o etoposido é adicionado a 250 ml de soro fisiológico (cloreto de sódio a 0,9%) ou glicose a 5%. A infusão deve ser administrada por um período de 30 a 60 minutos. Incompatibilidades e estabilidade: Etoposido Injetável não deve ser fisicamente misturado com quaisquer outros fármacos. Sempre que a solução e recipiente permitirem, os fármacos destinados à administração parenteral devem ser inspecionados quanto à possível existência de partículas e descoloração, antes de serem usados. Deve-se evitar o contato com soluções tampão aquosas com pH superior a 8. As soluções diluídas a 0,4 mg/ml em glicose a 5% ou cloreto de sódio a 0,9% são estáveis durante 24 horas, desde que conservadas a temperaturas entre 2 e 8ºC. Os frascos-ampola fechados de Etoposido Injetável devem ser conservados a temperaturas inferiores a 25ºC, ao abrigo da luz. A apresentação de etoposido com 5 ml (100 mg de etoposido) é para uso único. Deve-se descartar o restante da solução não utilizada. Superdosagem: a administração intravenosa de doses totais de 2,4 g/m2 a 3,5 g/m2 por 3 dias resultou em mucosite grave e mielotoxicidade. Foram relatados acidose metabólica e casos de toxicidade hepática grave em pacientes recebendo doses mais altas que as recomendadas.

Precauções do Etoposido Injetável

o etoposido apenas deve ser administrado sob supervisão constante de médicos especialistas em agentes quimioterápicos, e apenas quando os benefícios potenciais da terapêutica com etoposido superarem os riscos envolvidos. A maioria das reações adversas é reversível se detectada no início da ocorrência. Se ocorrerem reações graves, o fármaco deverá ter sua dose reduzida ou suspensa. O restabelecimento da terapia com etoposido deverá ser efetuado com cautela. Devem estar disponíveis os meios adequados para o controle de eventuais complicações que possam surgir. O uso de etoposido deve ser feito com cautela em pacientes com história de varicela ou herpes-zóster. O etoposido deve ser administrado apenas por infusão intravenosa lenta (normalmente durante um período de 30 a 60 minutos), uma vez que relatou-se hipotensão como efeito adverso resultante de administração rápida da infusão intravenosa. A função hematológica deve ser freqüente e cuidadosamente monitorada durante e após a terapia com etoposido, uma vez que a toxicidade mais significativa associada ao tratamento com o produto é a depressão da medula óssea, dose-limitante. Devem ser realizadas determinações sangüíneas (contagem de leucócitos com diferenciais, plaquetas e hemoglobina) antes do início da terapia com etoposido, em intervalos adequados durante o período de tratamento (ex.: 2 vezes por semana) e antes de cada tratamento subseqüente com o produto. O tratamento com etoposido deve ser suspenso no caso de contagens plaquetárias inferiores a 50.000/mm3, contagem absoluta de neutrófilos inferior a 500/mm3, ou se a contagem de glóbulos brancos for inferior a 3.000/mm3. Se indicado, o tratamento pode ser reiniciado quando as contagens sangüíneas retornarem a níveis aceitáveis. Recomenda-se também a realização periódica de testes de função hepática e renal, e de uricemia. As infecções devem ser controladas antes do início da terapia com etoposido. A mielossupressão pode aumentar o risco de septicemia. A quimioterapia combinada pode aumentar a mielossupressão, devendo por isso ser utilizada com cautela. Se os pacientes recebem radioterapia ou quimioterapia, antes do tratamento com etoposido deve ser feito um intervalo adequado para possibilitar a recuperação da medula óssea. Deve-se prevenir o paciente sobre a possibilidade de ocorrência de náuseas e alopecia reversível durante o tratamento com etoposido. Foi reportada hiperuricemia na sequência do primeiro período de tratamento com etoposido. Extravasamento: deve-se evitar extravasamento, uma vez que o fármaco provoca forte irritação dos tecidos vizinhos. No caso de extravasamento, deve-se suspender imediatamente a administração, e qualquer porção remanescente da dose deve ser administrada em outra veia. Devem ser seguidos os procedimentos usuais de extravasamento. O etoposido é um produto citotóxico, e por isso, devem ser tomadas as precauções adequadas durante sua manipulação e preparo de soluções. Podem ocorrer reações da pele associadas com a exposição acidental ao produto. Devido a seu mecanismo de ação, pode ser considerado um possível carcinógeno em seres humanos. Uso na lactação: devido ao potencial do etoposido provocar graves reações adversas no lactente, como medida de precaução deve-se suspender a amamentação durante o tratamento com o produto.

Reações Adversas do Etoposido Injetável

hepatotoxicidade (aumento dos níveis da bilirrubina sérica, e das concentrações de AST e fosfatase alcalina; estes efeitos foram transitórios e não provocaram seqüelas; nefrotoxicidade (manifestada pelo aumento dos níveis de uréia e por hiperuricemia); septicemia, durante a administração de regimes de altas doses, disfagia, persistência de sabor, febre, erupções, pigmentação, prurido, urticária, dor abdominal, constipação, toxicidade do sistema nervoso central (sonolência e fadiga), cegueira cortical temporária e um relato único de recidiva de dermatite provocada por radioterapia.

Contra-Indicações do Etoposido Injetável

não deve ser administrado a pacientes com disfunção hepática grave ou com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes do produto. Está também contra-indicado em pacientes com mielossupressão grave (contagem de leucócitos abaixo de 2.000/mm3 ou número de plaquetas inferior a 75.000/mm3) não devida a doença maligna. - Advertências: os pacientes tratados com etoposido devem ser cuidadosa e freqüentemente observados durante e após a terapia. Toxicidade: o etoposido tem um baixo índice terapêutico, e não é provável uma resposta terapêutica sem evidência de toxicidade. Anafilaxia: o médico deve estar consciente da possibilidade de ocorrência de reações anafiláticas, manifestadas por calafrios, febre, broncospamo, taquicardia, dispnéia e hipotensão. O risco de hipotensão pode ser reduzido com o prolongamento do tempo de infusão. Função renal prejudicada: uma vez que uma fração significativa do etoposido é excretada inalterada pela urina (cerca de 30% de uma dose intravenosa), pode ser necessário o ajuste posológico em pacientes com função renal prejudicada. Recomenda-se monitoramento durante e após o tratamento com o fármaco. Disfunção hepática: durante o tratamento com etoposido, a mielotoxicidade é mais provável e mais grave em pacientes com disfunção hepática. Uma disfunção hepática grave contra-indica o tratamento com etoposido, enquanto que uma disfunção leve a moderada exige uma vigilância cuidadosa. Uso pediátrico: não foi estabelecida a segurança e a eficácia em crianças. O polissorbato 80, um dos componentes do excipiente do produto, foi associado a reações adversas graves em crianças prematuras. Uso geriátrico: da mesma forma que com todos os pacientes sob tratamento com etoposido, a administração do produto em paciente com função renal ou hepática prejudicada deve ser feita com cautela. O etoposido não deve ser administrado por via intrapleural ou intraperitoneal, nem por infusão intravenosa rápida. - Gravidez: o etoposido pode causar dano fetal quando administrado a mulheres grávidas, não sendo, portanto, recomendável sua administração. O etoposido não deve ser utilizado em mulheres em idade fértil a menos que os benefícios esperados se sobreponham aos riscos da terapia, ou que seja utilizado um método anticoncepcional adequado. No caso da paciente engravidar durante o tratamento com etoposido, deverá ser advertida quanto ao risco potencial para o feto.

Indicações do Etoposido Injetável

carcinoma de pequenas células de pulmão, leucemia aguda monocítica e mielomonocítica, doença de Hodgkin, linfoma não Hodgkin. Tumores testiculares (em esquemas quimioterápicos combinados de primeira linha, com procedimentos cirúrgicos e/ou radioterápicos adequados) e tumores testiculares refratários (em combinação com outros agentes quimioterápicos adequados, em pacientes com tumores testiculares refratários que já tenham sofrido cirurgia adequada, tratamento quimioterápico e radioterápico).

Apresentação do Etoposido Injetável

embalagens com 10 frascos-ampola contendo 5 ml de solução estéril.


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