Bula Original CRIXIVAN

Composição de Crixivan

as cápsulas de Crixivan são formuladas com 200mg ou 400 mg de indinavir. Componentes não ativos: lactose anidra e estearato de magnésio. As cápsulas são constituídas de gelatina, contendo: dióxido de titânio; dióxido de silicone e lauril sulfato de sódio. Todos os frascos contém também um dessecante.

Posologia e Administração de Crixivan

a dose recomendada de Crixivan é de 800 mg (2 cápsulas de 400 mg) por via oral a cada 8 horas. A dose é a mesma na utilização de Crixivan em monoterapia ou em terapia combinada com outros agentes anti-retrovirais. A atividade anti-retroviral de Crixivan pode ser aumentada quando utilizado em combinação com inibidores da transcriptase reversa aprovados. Crixivan deve ser administrado a cada 8 horas. Para ótima absorção, Crixivan deve ser administrado sem alimentos, mas com água, 1 hora antes ou 2 horas após a refeição. Alternativamente, Crixivan pode ser administrado com outros líquidos, tais como, leite desnatado, sucos, café ou chá ou ainda, com uma refeição leve, como por exemplo, torrada com geléia, suco de maçã e café com leite desnatado e açúcar ou com sucrilhos leite desnatado e açúcar. Para assegurar hidratação adequada, recomenda-se que o paciente beba pelo menos 1,5 litros de líquidos durante o período de 24 horas. Terapia concomitante: recomenda-se redução da dose de rifabutina para a metade da dose padrão. (Consultar a bula para a rifabutina). Deve ser considerada redução da dose de Crixivan para 600 mg a cada 8 horas quando este for administrado concomitante com cetoconazol. Se indinavir e didanosina forem administrados concomitantemente, devem ser administrados com um intervalo de pelo menos 1 hora, com o estômago vazio (consulte a bula para a didanosina). Insuficiência hepática: a dose de Crixivan deve ser reduzida para 600 mg a cada 8 horas em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada, devido à cirrose. Nefrolitíase: além da hidratação adequada, a conduta médica em pacientes que apresentarem nefrolitíase pode incluir a interrupção temporária do tratamento (por exemplo, por 1-3 dias), durante o episódio agudo de nefrolitíase ou descontinuação da terapia. - Superdosagem: não há relatos de superdosagem em seres humanos. Não se sabe se Crixivan é dialisável por diálise peritoneal ou por hemodiálise.

Precauções de Crixivan

gerais: houve ocorrência freqüente de hiperbilirrubinemia indireta durante o tratamento com Crixivan e esta ocorrência foi raramente associada a aumentos das transaminases séricas. Não se sabe se Crixivan exacerbará a hiperbilirrubinemia fisiológica observada em recém-nascidos. Condições co-existentes: pacientes com insuficiência hepática devido à cirrose: nestes pacientes, a dose de Crixivan deve ser reduzida devido à redução do metabolismo de Crixivan. Não foram estudados pacientes com insuficiência renal. - Gravidez: não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Crixivan deverá ser usado durante a gravidez apenas se o benefício potencial justificar os riscos potenciais para o feto. Efeitos não teratogênicos: houve ocorrência de hiperbilirrubinemia durante o tratamento com Crixivan. Não se sabe se Crixivan administrado à mãe no período perinatal exacerbará a hipebilirrubinemia fisiológica em recém-nascidos. - Nutrizes: embora não se saiba se Crixivan (sulfato de indinavir) é excretado no leite humano, há o potencial para efeitos adversos do indinavir em bebês que estão sendo amamentados. As mães devem ser orientadas a descontinuar a amamentação se estiverem recebendo Crixivan. - Uso pediátrico: a segurança e eficácia de Crixivan em pacientes pediátricos não foram estabelecidas. Interações medicamentosas: foram realizados estudos específicos de interações medicamentosas do indinavir com as seguintes drogas: zidovudina, zidovudina/lamivudina, estavudina, trimetoprima/sulfametoxazol, fluconazol, isoniazida, claritromicina, cimetidina, quinidina ou um contraceptivo oral ( noretindrona/etinil estradiol 1/35) Não foram observadas interações clinicamente significativas quando indinavir foi administrado concomitantemente com estas drogas. Contudo, foram observadas interações medicamentosas clinicamente significativas com outras drogas, conforme descrito a seguir. Rifabutina: devido ao aumento da concentração plasmática de rifabutina, é necessário ajuste da posologia de rifabutina quando esta é co-administrada com Crixivan. Cetoconazol: devido ao aumento da concentração plasmática do indinavir, deve-se considerar uma redução na posologia do indinavir quando Crixivan é administrado concomitantemente com cetoconazol. Rifampicina: por ser a rifampicina um potente indutor do P450 3A4 que poderia reduzir significativamente as concentrações plasmáticas de indinavir, não é recomendada a administração concomitante de indinavir e rifampicina. Outros: se indinavir e didanosina forem administrados concomitantemente, devem ser administrados com pelo menos 1 hora de diferença e com o estômago vazio; pode ser necessário um pH gástrico normal (ácido) para uma ótima absorção do indinavir, embora o ácido rapidamente degrade a didanosina que é formulada com agentes tampão para aumentar o pH (consulte a bula da didanosina). Não foram realizados estudos com os substratos do citocromo P3A4 terfenadina, astemizol, cisaprida, triazolam e midazolam. Como a competição do indinavir pelo CIP3A4 pode resultar na inibição do metabolismo destas drogas e criar um potencial para efeitos adversos graves e/ou efeitos que impliquem em risco de vida (por exemplo, arritmias cardíacas, estados de sedação prolongada), Crixivan não deve ser administrado concomitantemente com nenhuma destas drogas.

Reações Adversas de Crixivan

foi relatada nefrolitíase, incluindo dor lombar com ou sem hematúria (incluindo hematúria microscópica), em estudos clínicos. Em geral estes eventos não foram associados à disfunção renal e foram solucionados com hidratação e interrupção temporária do tratamento (por exemplo, 1-3 dias). Ocorreu hiperbilirrubinemia assintomática (bilirrubina total € 2,5mg/dl), relatada predominantemente como bilirrubina indireta elevada. Hiperbilirrubinemia e nefrolitíase ocorreram mais freqüentemente com doses acima de 2,4g/dia, comparativamente com dose ú a 2,4g/dia. Em estudos controlados Fase I e II, as seguintes experiências adversas foram relatadas: erupção cutânea; infecção do trato respiratório superior; pele seca; faringite; alteração do paladar. Em todos os estudos Fase II/Fase III: corpo como um todo/local não especificado: distensão abdominal, dor no peito, tremores, febre, dor lombar, estado gripal, micose, mal- estar, dor, síncope. Sistema cardiovascular: distúrbios cardiovasculares, palpitação. Sistema digestivo: azia, anorexia, estomatite aftosa, queilite, colecistite, colestase, constipação, boca seca, dispepsia, flatulência, eructação, gastrite, gengivite, glossodinia, hemorragia nas gengivas, aumento do apetite, infecção gastrintestinal, cirrose hepática, icterícia. Sangue/sistema linfático: anemia, linfadenopatia, distúrbios do baço. Metabólico/imunológico/nutricional: alergia a alimentos. Sistema musculoesquelético: artralgia, dor nas costas, dor nas pernas, mialgia, câimbras, fraqueza muscular, dor musculoesquelética, dor nos ombros, rigidez. Sistema nervoso e psiquiátrico: agitação, ansiedade, distúrbios relacionadas à ansiedade, bruxismo, redução da acuidade mental, depressão, tontura, alterações dos sonhos, disestesia, excitação, fasciculação, hipoestesia, nervosismo, neuralgia, neuroses, parestesia, neuropatia periférica, alterações do sono, sonolência, tremores, vertigem. Sistema respiratório: tosse, dispnéia, halitose, hiperemia faringiana, faringite, pneumonia, extertores/roncos, insuficiência respiratória, sinusite, infecção no trato respiratório superior. Pele e relacionados: odores no corpo, dermatite de contato, dermatite, pele seca, rubores, foliculite, herpes simples, herpes zoster, suores noturnos, prurido, seborréia, doenças de pele, infecções na pele, sudorese, urticária. Sentidos especiais: distúrbios de acomodação, visão embaçada, dores nos olhos, inchaço nos olhos, edema orbital, alteração do paladar. Sistema urogenital: disúria, hematúria, hidronefrose, noctúria, síndrome pré- menstrual, proteinúria, cólica renal, polaciúria, infecção do trato urinário, anormalidades na urina, sedimentos anormais na urina, urolitíase.

Contra-Indicações de Crixivan

pacientes com hipersensibilidade clinicamente significativa a qualquer um dos componentes deste produto. - Advertências: pode ocorrer nefrolitíase em pacientes que estão tomando Crixivan. Se ocorrerem sinais e sintomas de nefrolitíase, incluindo dor lombar com ou sem hematúria (incluindo hematúria microscópica), deve ser considerada a interrupção temporária do tratamento (por exemplo, por 1-3 dias), durante os episódios agudos. Recomenda-se hidratação adequada de todos os pacientes em tratamento com Crixivan. O indinavir não deve ser administrado concomitantemente com terfenadina, astemizol, cisaprida, triazolam e midazolam, pois a competição do indinavir pelo CYP3A4 poderia resultar na inibição do metabolismo destas drogas e criar um potencial de efeitos adversos sérios e/ou eventos que envolvem risco de vida (por exemplo, arritmias cardíacas, estados prolongados de sedação).

Indicações de Crixivan

tratamento de indivíduos adultos com infecção por HIV quando a terapia anti-retroviral é adequada.

Apresentação de Crixivan

frasco contendo 360 cápsulas de 200 mg e frasco contendo 180 cápsulas de 400 mg


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