Para que serve o Diamellitis?
DIAMELLITIS é usado para tratar diabetes tipo 2 em adultos, quando dieta, exercícios e perda de peso não controlam bem os níveis de açúcar no sangue.
Pode ser combinado com outros remédios para diabetes que não aumentam a insulina. DIAMELLITIS pode ser usado com metformina se os níveis de glicose não forem controlados com um único remédio. Também pode ser usado junto com insulina.
Quem não pode tomar Diamellitis?
DIAMELLITIS não deve ser usado em diabetes tipo 1, cetoacidose diabética, pré-coma ou coma diabético. Não use se tiver alergia à glimepirida, sulfonilureias, sulfas ou qualquer componente. Não há experiência em pacientes com problemas graves no fígado ou em diálise. Em casos graves de rins ou fígado, use insulina. Não use na gravidez ou amamentação.
Como tomar Diamellitis? Posologia e dosagem
A dose depende dos níveis de açúcar no sangue e urina. Faça exames de hemoglobina glicada regularmente. Nunca ajuste a dose por conta própria - consulte seu médico. A dose inicial é 1 mg por dia. Se necessário, aumente gradualmente a cada 1-2 semanas: 1 mg, 2 mg, 3 mg, 4 mg, 6 mg. Doses acima de 6 mg não são eficazes para maioria. Tome antes da primeira refeição principal. Alimente-se bem após tomar.
Ajuste da dose
Conforme o controle do diabetes melhora, pode ser necessário reduzir a dose para evitar açúcar baixo. Ajustes são necessários se houver mudanças de peso, estilo de vida ou outros fatores que afetem o açúcar no sangue.
Como administrar
Engula o comprimido inteiro com água (cerca de meio copo).
Tempo de tratamento
O tratamento é longo, conforme resposta do paciente e orientação médica.
Troca por outros remédios para diabetes
Não há relação exata entre doses de diferentes remédios. Ao trocar, comece com 1 mg diário. Ajuste gradualmente. Pode ser necessário parar o remédio anterior para evitar açúcar muito baixo. Em diabéticos tipo 2 controlados com insulina, a troca deve ser feita no hospital.
Uso com insulina
Se a dose máxima de DIAMELLITIS não controlar, adicione insulina. Mantenha a dose de glimepirida e comece com insulina baixa, aumentando gradualmente. Faça sob supervisão médica.
Uso com metformina
Se dose máxima de glimepirida ou metformina não controlar, use ambos. Comece com dose baixa do segundo remédio. Faça sob supervisão médica.
Grupos especiais
Problemas nos rins
Pacientes com rins comprometidos podem ter maior sensibilidade ao remédio.
Precauções e cuidados com Diamellitis
Em situações de estresse (cirurgia, infecção), pode ser necessário trocar por insulina. Risco de açúcar baixo é maior nas primeiras semanas. Fatores que aumentam este risco: idade avançada, má nutrição, refeições irregulares, álcool, problemas nos rins ou fígado, overdose, interações com outros remédios. Sinais de açúcar baixo podem ser menos perceptíveis em idosos ou com uso de betabloqueadores. Corrija com açúcar imediatamente. Açúcar muito baixo exige atendimento urgente. Pode afetar capacidade de dirigir ou operar máquinas.
DIAMELLITIS 2 mg contém corante que pode causar alergia, especialmente em alérgicos a aspirina.
Gravidez: Troque por insulina.
Amamentação: Não use. Troque por insulina ou interrompa amamentação.
Efeitos colaterais do Diamellitis
Açúcar baixo (hipoglicemia)
Pode causar dor de cabeça, fome excessiva, náusea, cansaço, tontura, confusão, tremores, convulsões ou desmaio. Sintomas de compensação incluem suor, batimento cardíaco acelerado e ansiedade.
Olhos
Alterações visuais temporárias podem ocorrer no início do tratamento.
Sistema digestivo
Pode causar náusea, vômito, dor abdominal ou diarreia. Raramente, alterações no fígado.
Sangue
Raramente, pode causar redução de plaquetas ou glóbulos brancos.
Outras reações
Pode causar coceira, urticária ou erupções. Reações graves incluem falta de ar e pressão baixa. Raramente, sensibilidade à luz.
Overdose de Diamellitis: sintomas e o que fazer
Overdose pode causar açúcar baixo grave. Se ocorrer, ingira açúcar imediatamente e procure médico. Em casos graves, pode ser necessário hospitalização. Se inconsciente, aplica-se glicose na veia ou glucagon. Após controle inicial, monitorar por 24 horas.
Interação de Diamellitis com outros remédios
Interações importantes:
Medicamentos que aumentam risco de açúcar baixo:
Insulina, IECA, antibióticos (cloranfenicol, sulfas), antifúngicos (fluconazol), AAS, entre outros.
Medicamentos que reduzem efeito:
Cortisona, diuréticos, remédios para tireoide, rifampicina, entre outros.
Betabloqueadores e clonidina podem mascarar sintomas de açúcar baixo.
Colesevelam reduz absorção - tome DIAMELLITIS pelo menos 4 horas antes.
Diamellitis com alimentos e álcool
Álcool
Álcool pode alterar imprevisivelmente o efeito do remédio.
Como o Diamellitis funciona no organismo?
Resultados de eficácia
Reduz glicose em jejum em cerca de 60 mg/dL e hemoglobina glicada em 1,5-2%. Efeito mantido por mais de 2 anos. Pode ser combinado com metformina ou insulina.
Estudos clínicos
Em pacientes com diabetes tipo 2, doses de 1-8 mg/dia reduzem glicose de forma dependente da dose. Dose única diária é eficaz.
Características farmacológicas
Mecanismo de ação
Estimula liberação de insulina pelo pâncreas e melhora sensibilidade à insulina. Tem menor efeito cardiovascular que outras sulfonilureias.
Farmacocinética
Absorção completa, não afetada por alimentos. Pico em 2,5 horas. Meia-vida de 5-8 horas. Metabolizado no fígado. Eliminado por rins e fezes.
Grupos especiais
Farmacocinética similar em idosos, homens e mulheres. Em problemas renais, pode ser necessário ajuste.
Informações legais do Diamellitis
Farm. Resp.: Dra. Eliane de Lima Lenza * CRF/GO: 2992 Reg. MS: 1.7794.0016
Fabricado por: Cifarma Científica Farmacêutica Ltda. Av. das Indústrias, n.o 3.651 - Bairro Bicas
CEP: 33040-130 - Santa Luzia - MG
CNPJ: 17.562.075/0003-20 - Indústria Brasileira
Registrado por: Mabra Farmacêutica Ltda.
Rod. BR 153, Km 5,5, Bloco 'A' - Jardim Guanabara CEP: 74675-090 - Goiânia/GO
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