Para que serve o Cloridrato de Metoclopramida Osório de Moraes?

Trata o que?

Enjoo e vômitos causados por problemas no cérebro, cirurgias, doenças do metabolismo e infecções, ou como efeito de outros remédios.

Mais informações sobre o Cloridrato de Metoclopramida

Quem não pode tomar Cloridrato de Metoclopramida Osório de Moraes?

Não tome se:

  • Tem alergia ao Cloridrato de Metoclopramida ou a qualquer componente do remédio;
  • Tiver sangramento, obstrução ou perfuração no estômago ou intestino;
  • Já teve problemas de movimentos involuntários (discinesia tardia) causados por esse remédio ou similares;
  • Tiver tumor na glândula adrenal (feocromocitoma);
  • Usar remédios para Parkinson (levodopa ou agonistas dopaminérgicos);
  • Tiver doença de Parkinson;
  • Teve problema de sangue (metemoglobinemia) com este remédio antes;
  • Tiver epilepsia ou usar outros remédios que causam tremores e movimentos involuntários.

Crianças com menos de 1 ano não podem tomar, pois há risco de problemas de movimentos.

Como tomar o Cloridrato de Metoclopramida Osório de Moraes?

Tome o comprimido com água, pela boca.

Para adultos

Dose de 10 mg:

1 comprimido, 3 vezes ao dia, 30 minutos antes das refeições.

Só use pela boca. Não existem estudos para outras formas de uso.

Não ultrapasse 30 mg por dia.

Não use por mais de 5 dias seguidos.

Casos especiais

Diabéticos

Este remédio pode alterar a absorção de alimentos e afetar o controle da glicose. Pode ser necessário ajustar a dose de insulina.

Problemas nos rins

Se sua função renal estiver reduzida (clearance de creatinina abaixo de 40 mL/min), comece com metade da dose. O médico pode ajustar conforme necessidade.

O que devo saber antes de tomar Cloridrato de Metoclopramida Osório de Moraes?

Pode causar tremores e movimentos involuntários, principalmente em crianças e jovens. Se ocorrer, o médico pode receitar remédios para controlar.

Não use por mais de 3 meses para evitar problemas de movimentos permanentes, especialmente em idosos.

Respeite o intervalo de 6 horas entre as doses, mesmo se vomitar.

Não use se tiver epilepsia.

Dose reduzida é necessária em problemas no fígado ou rins.

Pare de usar imediatamente se tiver febre com rigidez muscular e confusão (Síndrome Neuroléptica Maligna).

Pode causar alteração rara no sangue (metemoglobinemia) - pare o remédio e busque ajuda.

Cuidado com o coração: risco de arritmia (Torsade de Pointes) se tiver:

  • Baixo potássio ou magnésio no sangue,
  • Problema cardíaco que alonga o intervalo QT,
  • Batimentos cardíacos lentos.

Evite usar com outros remédios que afetam o ritmo cardíaco.

Gravidez e amamentação

Grávidas

Só use se realmente necessário e com orientação médica. Pode causar tremores no bebê se usado próximo ao parto.

Amamentação

O remédio passa para o leite e pode afetar o bebê. Suspenda a amamentação ou não use este medicamento.

Não use durante a amamentação.

Categoria de risco na gravidez: B. Só use com orientação médica.

Grupos especiais

Crianças e jovens

Movimentos involuntários podem ocorrer mais facilmente, mesmo com uma dose.

Proibido para menores de 1 ano.

Idosos

Risco maior de movimentos involuntários com uso prolongado. Dose pode precisar ser reduzida.

Problemas no fígado

Em casos graves, reduza a dose pela metade.

Problemas nos rins

Ajuste a dose conforme orientação médica, podendo chegar a 25% da dose normal.

Diabéticos

Pode alterar absorção de alimentos e necessidade de insulina.

Câncer de mama

Pode aumentar a prolactina, importante em casos de histórico.

Dirigir e operar máquinas

Pode causar sonolência, principalmente com álcool ou calmantes. Evite atividades que exijam atenção.

Quais os efeitos colaterais do Cloridrato de Metoclopramida Osório de Moraes?

Frequência dos efeitos:

  • Muito comum (≥ 10%); 
  • Comum (≥ 1% e < 10%); 
  • Incomum (≥ 0,1% e < 1%); 
  • Rara (≥ 0,01% e < 0,1%); 
  • Muito rara (< 0,01%); 
  • Desconhecida: dados insuficientes.

Sistema nervoso

  • Muito comum: sonolência.
  • Comuns: tremores, movimentos involuntários, sintomas de Parkinson.
  • Incomuns: contrações musculares anormais, diminuição da consciência.
  • Raro: convulsões.
  • Desconhecidos: movimentos involuntários tardios (após uso prolongado), Síndrome Neuroléptica Maligna.

Problemas psiquiátricos

  • Comum: tristeza.
  • Incomum: alucinações.
  • Raro: confusão mental.
  • Desconhecido: pensamentos suicidas.

Sistema digestivo

  • Comum: diarreia.

Sangue

  • Desconhecidos: alteração rara no sangue (metemoglobinemia), principalmente em bebês.

Hormônios*

  • Incomuns: falta de menstruação, aumento da prolactina.
  • Raro: produção de leite.
  • Desconhecido: aumento das mamas em homens.

*Problemas hormonais durante uso prolongado.

Reações gerais

  • Comum: fraqueza.
  • Incomum: alergia.
  • Desconhecido: reações alérgicas graves.

Coração

  • Incomum: batimento cardíaco lento.
  • Desconhecidos: arritmia grave (Torsade de Pointes), parada cardíaca.

Pressão arterial

  • Comum: pressão baixa.
  • Incomuns: desmaio, choque.

Em caso de efeito adverso, notifique em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed ou para a Vigilância Sanitária.

O que acontece se tomar mais Cloridrato de Metoclopramida Osório de Moraes do que o indicado?

Sintomas

Movimentos involuntários, sonolência, confusão mental e alucinações.

O que fazer

Procure atendimento médico. Os tremores podem ser tratados com remédios específicos.

Os sintomas geralmente passam em 24 horas.

Caso ocorra alteração no sangue (metemoglobinemia), há tratamento específico.

Em caso de overdose, ligue para 0800 722 6001.

O que acontece se misturar Cloridrato de Metoclopramida Osório de Moraes com outros remédios?

Não use junto com:

Remédios para Parkinson (levodopa ou similares) - reduzem o efeito um do outro.

Evite usar com:

Álcool - aumenta a sonolência.

Cuidado com:

  • Remédios para cólica (anticolinérgicos) e analgésicos fortes (derivados da morfina) - podem reduzir o efeito;
  • Calmantes, antidepressivos sedativos e remédios para alergia que dão sono - aumentam a sonolência;
  • Remédios para transtornos mentais (neurolépticos) - aumentam risco de tremores;
  • Antidepressivos (ISRSs) - risco de síndrome serotoninérgica;
  • Digoxina (para coração) - pode reduzir seu efeito;
  • Ciclosporina (para transplantes) - pode aumentar seu efeito;
  • Fluoxetina (antidepressivo) - pode aumentar os níveis de metoclopramida.

Exames laboratoriais

Não há informações sobre interferência em exames.

Como o Cloridrato de Metoclopramida Osório de Moraes funciona no corpo?

Comprovação de eficácia


Estudos científicos comprovam que o medicamento controla eficazmente náuseas e vômitos em pacientes em quimioterapia.

A via oral mostrou eficácia equivalente à intravenosa.

Referências:

(1) Strum S.B. et al.1982.
(2) Grumberg et al. 1984.
(3) AnthonyL.B. et al.1986.

Como age no organismo


Efeitos principais

Acelera o esvaziamento do estômago, relaxa a saída do estômago e melhora o movimento do intestino, controlando náuseas e vômitos.

Como o corpo processa

É absorvido rapidamente pela boca, com pico de ação em 30-60 minutos. Eliminado principalmente pelos rins.

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