Bula Cloridrato de Clindamicina União Química

Princípio ativo: Clindamicina

Classe Terapêutica: Macrolideos E Similares

Para que serve o Cloridrato de Clindamicina União Química?

Este antibiótico trata infecções causadas por bactérias, como:

  • Infecções respiratórias (garganta, ouvido, seios da face, pulmões);
  • Infecções de pele e tecidos próximos (músculos, tendões);
  • Infecções ginecológicas e pélvicas (útero, ovários, vagina);
  • Infecções dentárias;
  • Infecções nos ossos e articulações (juntas).

Como age o Cloridrato de Clindamicina União Química?

Este antibiótico impede que as bactérias produzam proteínas essenciais para seu crescimento e multiplicação. O nível máximo no sangue é alcançado 45 minutos após tomar a cápsula.

Quem não pode usar Cloridrato de Clindamicina União Química?

Não use se você já teve reação alérgica à clindamicina, lincomicina ou qualquer componente da fórmula.

Como tomar o Cloridrato de Clindamicina União Química?

O tempo de tratamento varia conforme o tipo e gravidade da infecção, conforme orientação médica.

Adultos

Dose diária: 600–1.800 mg, divididas em 2, 3 ou 4 tomadas iguais.

Tome com um copo cheio de água para evitar irritação no esôfago.

Idosos

Sem ajuste de dose se fígado e rins funcionarem normalmente.

Pacientes com problemas nos rins

Sem ajuste de dose.

Pacientes com problemas no fígado

Sem ajuste de dose.

Doses para casos específicos

Infecções por estreptococo beta-hemolítico

Siga as doses para adultos. Tratamento mínimo: 10 dias.

Doença inflamatória pélvica (em hospital)

Inicia com clindamicina intravenosa + outro antibiótico por pelo menos 4 dias. Continua com cápsulas (450-600 mg a cada 6 horas) até completar 10-14 dias.

Amidalite e faringite por estreptococo

300 mg (1 cápsula) 2 vezes ao dia por 10 dias.

Siga sempre a orientação médica sobre horários, doses e tempo de tratamento.

Não pare o tratamento sem falar com seu médico.

Não parta, abra ou mastigue as cápsulas.

Efeitos de esquecer uma dose do Cloridrato de Clindamicina União Química

Tome assim que lembrar. Se estiver perto da próxima dose, pule a esquecida e continue normalmente.

Nunca tome dose dupla para compensar. Esquecer doses pode reduzir a eficácia do tratamento.

Em dúvidas, consulte farmacêutico ou médico.

Cuidados ao usar o Cloridrato de Clindamicina União Química

Complete todo o tratamento prescrito, mesmo que os sintomas desapareçam. Parar antes pode piorar a infecção.

Podem ocorrer reações alérgicas graves na pele. Se isso acontecer, suspenda o remédio e busque ajuda médica.

Antibióticos podem causar diarreia por desequilíbrio intestinal. Se for grave ou com sangue, pode ser infecção por Clostridioides difficile (até 2 meses após uso).

Não use para tratar meningite.

Em tratamentos longos, são necessários exames periódicos de função hepática (fígado).

Pode causar danos ao fígado. Exames de controle são necessários.

Pode afetar os rins. Pacientes com problemas renais ou usando outros remédios tóxicos aos rins precisam de monitoramento.

Para evitar úlceras no esôfago, siga corretamente as orientações de uso.

Grávidas só devem usar com orientação médica.

Passa para o leite materno e pode causar efeitos no bebê. Não amamente sem orientação médica.

O uso durante amamentação deve ser avaliado pelo médico.

Atenção: contém lactose (255,18 mg/cápsula).

Não use se tiver má absorção de glicose-galactose.

Contém glúten. Não use se tém doença celíaca.

Efeitos colaterais do Cloridrato de Clindamicina União Química

  • Comuns (1-10%): diarreia, infecção intestinal por C. difficile, alterações no fígado, erupções na pele;
  • Pouco comuns (0,1-1%): dor abdominal, náusea, vômito, alteração no paladar, urticária;
  • Raros (0,01-0,1%): manchas vermelhas na pele, coceira intensa;
  • Frequência desconhecida: infecção vaginal, reações alérgicas graves, úlceras no esôfago, icterícia, problemas renais, alterações sanguíneas.

Informe ao médico ou farmacêutico qualquer reação indesejada.

Formas do remédio Cloridrato de Clindamicina União Química

Medicamento genérico, Lei n° 9.787, de 1999.

Cápsula 300 mg

Embalagem com 16 cápsulas.

Uso oral.

Para adultos.

O que tem dentro do Cloridrato de Clindamicina União Química?

Cada cápsula contém:

338,46 mg* de cloridrato de clindamicina.

*Equivalente a 300 mg de clindamicina.

Excipientes: lactose, amido, talco e estearato de magnésio.

Tomar dose a mais do Cloridrato de Clindamicina União Química

Em caso de superdose, procure atendimento médico imediato para tratamento de apoio.

Se tomar uma quantidade muito grande, busque socorro imediato e leve a embalagem. Ligue para 0800 722 6001.

Misturar com outros remédios: Cloridrato de Clindamicina União Química

Sempre informe ao médico sobre todos os remédios que você usa.

Pode interagir com:

  • Remédios que bloqueiam a comunicação nervo-músculo;
  • Rifampicina (pode reduzir o efeito do antibiótico).

Converse com seu médico sobre outros medicamentos em uso.

Não use outros remédios sem orientação médica.

Como o remédio age no corpo: Cloridrato de Clindamicina União Química

Resultados de Eficácia


Infecções respiratórias superiores

Mais eficaz que penicilina e eritromicina no tratamento de tonsilites.

Infecções respiratórias inferiores

Superior ao metronidazol em infecções pulmonares por bactérias anaeróbias.

Infecções de pele

Tão eficaz quanto cloxacilina no tratamento de infecções cutâneas.

Infecções ósseas e articulares

Mais efetiva que cloxacilina na prevenção de infecções após fraturas expostas.

Infecções dentárias

Eficácia comparável à ampicilina em abscessos dentários.

Infecções ginecológicas

Taxas de cura de 70-90% em vaginoses, similar ao metronidazol. Eficaz em doenças inflamatórias pélvicas e endometrites.

Infecções por Chlamydia trachomatis

Mais efetiva e melhor tolerada que eritromicina.

Referências Bibliográficas

[Lista de referências mantida conforme original]

Características Farmacológicas


Antibiótico semissintético que inibe a síntese proteica bacteriana.

Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

Liga-se aos ribossomos bacterianos, impedindo crescimento e multiplicação.

Resistência

Resistência pode ocorrer por alterações genéticas bacterianas. Mais comum em estafilococos resistentes.

Atividade antimicrobiana

Ativo contra:
Bactérias aeróbias
  • Gram-positivas: Staphylococcus, Streptococcus, Corynebacterium;
  • Gram-negativas: Chlamydia trachomatis.
Bactérias anaeróbias
  • Gram-positivas: Clostridium (exceto C. difficile), Actinomyces;
  • Gram-negativas: Bacteroides, Fusobacterium, Gardnerella.
Outros
  • Fungos: Pneumocystis jirovecii;
  • Protozoários: Toxoplasma gondii, Plasmodium falciparum.

[Tabelas de susceptibilidade mantidas conforme original]

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção rápida (90%) após uso oral. Pico sanguíneo em 45 minutos. Meia-vida: ~2,4 horas. Metabolizado no fígado, excretado por urina e fezes. Idosos e obesos podem precisar de ajustes.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Sem evidências de carcinogenicidade ou mutagenicidade. Estudos em ratos não mostraram efeitos na fertilidade.

Como guardar o Cloridrato de Clindamicina União Química?

Guarde na embalagem original, em local seco e ao abrigo da luz (15°C a 30°C).

Verifique o prazo de validade na embalagem.

Características físicas

Cápsulas: corpo amarelo, tampa vermelha, com pó branco dentro.

Não use se houver alterações no aspecto, mesmo dentro do prazo.

Mantenha fora do alcance de crianças.

Informações da empresa: Cloridrato de Clindamicina União Química

Registro: 1.0497.1332

Registrado por:
União Química Farmacêutica Nacional S/A.
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-095
CNPJ: 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira

Produzido por:
União Química Farmacêutica Nacional S/A.
Brasília – DF
Indústria Brasileira

SAC
0800 011 1559

Venda sob prescrição médica com retenção de receita.

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