Para que serve o Buona?

Este remédio é indicado como auxiliar no controle dos sintomas da menopausa:

  • Diminuição da frequência e intensidade dos calores no corpo e rosto (fogachos) e suores noturnos.

Como o Buona age no organismo?

Este medicamento age de maneira similar aos hormônios femininos nos vasos sanguíneos.

Benefícios começam a aparecer nas primeiras duas semanas de uso. (Upmalis et al., 2000; Scambia et al., 2000).

Quem não pode tomar o Buona?

Não é indicado para menores de 18 anos.

O extrato de soja pode conter proteínas que causam alergia. Pessoas alérgicas a amendoim não devem usar este remédio (Nahas & Nahas-Neto, 2006).

Pacientes com histórico de alergia a qualquer componente da fórmula não devem tomar este medicamento.

Como tomar o Buona?

Uso oral.

Tomar 1 cápsula a cada 12 horas (60 mg de isoflavonas), ou conforme orientação médica.

Usar apenas pela boca. O uso por outras vias pode não funcionar ou causar problemas.

Siga corretamente as instruções. Em dúvidas, consulte o farmacêutico. Se os sintomas continuarem, busque orientação médica ou odontológica.

Não quebre, abra ou mastigue as cápsulas.

O que fazer se esquecer de tomar o Buona?

Se esquecer uma dose, tome a próxima no horário habitual sem dobrar a quantidade.

Em dúvidas, busque orientação do farmacêutico, médico ou dentista.

Precauções ao usar o Buona

Se tiver reação alérgica, pare de usar e consulte seu médico.

Grávidas e lactantes só devem usar com orientação médica ou odontológica.

Informe seu médico se engravidar ou começar a amamentar durante o tratamento.

Efeitos colaterais do Buona

Pode causar problemas leves no estômago e intestino como prisão de ventre, gases e enjoo (Tsouronis, 2001).

Em caso de alergia, interrompa o uso e consulte um médico.

Informe ao profissional de saúde qualquer reação indesejada. Comunique também ao fabricante através do SAC.

Em quais apresentações o Buona é vendido?

Medicamento fitoterápico.

Cápsulas 150mg

Embalagens com 10 ou 30 cápsulas de 150mg de Glycine max (L.) Merr.

Para adultos.

Tomar por via oral.

Composição do Buona

Nome botânico: Glycine max (L.) Merr.
Nome popular: Soja.
Família: Fabaceae.
Parte usada: Sementes.

Cada cápsula contém:

150 mg de Extrato seco de Glycine max (padronizado em 60 mg de isoflavonas totais por cápsula).

Excipientes: dióxido de silício, estearato de magnésio, celulose microcristalina.

O que acontece se tomar mais Buona do que o indicado?

Não há relatos de intoxicação por excesso de dose com extratos de soja padronizados.

Em caso de superdosagem, pare imediatamente. Procure atendimento médico para cuidados de suporte e monitoramento.

Se tomar grande quantidade, busque ajuda médica imediatamente e leve a embalagem. Ligue para 0800 722 6001 para orientações.

Interações medicamentosas do Buona

Antibióticos podem interferir no efeito das isoflavonas, pois alteram a flora intestinal responsável por ativá-las (Tsouronis, 2001).

A proteína da soja pode reduzir a absorção de levotiroxina. Mantenha intervalo de 2 horas entre as doses (Tsouronis, 2001).

As isoflavonas podem afetar a função da tireoide em tratamentos prolongados (Divi et al., 1997).

Evite usar com outros medicamentos com ação similar ao estrogênio.

A soja pode reduzir a eficácia do tamoxifeno (Ju et al., 2002).

Informe ao profissional de saúde sobre todos os remédios e fitoterápicos que usa. Interações podem ocorrer entre medicamentos e produtos naturais.

Comunique ao seu médico ou dentista sobre outros medicamentos em uso.

Como o Buona age no organismo?

Resultados de Eficácia


Estudo com 177 mulheres na pós-menopausa mostrou redução significativa de fogachos após 12 semanas no grupo que usou isoflavonas comparado ao placebo (p = 0,001).1

Pesquisa com 39 mulheres demonstrou diminuição significativa de fogachos após 6 semanas com 400mg/dia de extrato de soja (p < 0,01).2

Estudo com 104 mulheres comprovou redução superior de fogachos no grupo que usou proteína de soja nas semanas 4, 8 e 12 (p < 0,01).3

Estudo cruzado com 51 mulheres mostrou melhora significativa nos sintomas vasomotores com duas doses diárias de soja (p < 0,005).4

Pesquisa com 56 mulheres observou melhora na memória verbal após 6 meses de tratamento com soja (p=0,02).5

Referências Bibliográficas

1. Upmalis D., et al. Menopause, 2000, 7(4): D1-D7.
2. Scambia G., et al. Menopause, 2000, 7(2): 105-111.
3. Albertazzi P., et al. Obstet Gynecol., 1998, 91(1): 6-11.
4. Washburn S., et al. Menopause, 1999, 6(1): 7-13.
5. Kritz-Silverstein, D., et al. Menopause, 2003, 10(3): 196-202.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

As isoflavonas da soja têm estrutura parecida com o estradiol. Agem como estrogênios fracos, ligando-se principalmente aos receptores beta presentes em ossos, vasos e sistema nervoso.

Esta ação explica seus efeitos nos sintomas da menopausa como fogachos, sem causar proliferação endometrial significativa.

Também apresentam efeitos antioxidantes e podem influenciar o ciclo celular.

Propriedades Farmacocinéticas

Após ingestão, as isoflavonas são ativadas pela flora intestinal. Atingem concentração máxima em 6-8 horas, com meia-vida de 8-10 horas.

São metabolizadas no fígado e eliminadas principalmente pela urina em 2-3 dias.

A absorção varia conforme a dieta e microbiota intestinal. Não há diferenças significativas entre sexos na eliminação.

Como conservar o Buona?

Guardar em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Manter longe da umidade.

Lote e datas: ver embalagem.

Não use após o vencimento. Mantenha na embalagem original.

Aspecto do produto

Cápsulas rosas opacas, sem marcação, contendo pó bege a marrom.

Caso note mudanças no aspecto dentro do prazo de validade, consulte o farmacêutico.

Mantenha fora do alcance de crianças.

Informações Legais

M.S.: 1.0043.1388

Farm. Resp.:
Dra. Ivanete A. Dias Assi
CRF-SP 41.116

Fabricado por:
Eurofarma Laboratórios S.A.
Rod. Pres. Castello Branco, km 3.565
Itapevi – SP
CNPJ: 61.190.096/0001-92
Indústria Brasileira

SAC
0800-703-1550
[email protected]

Referências bibliográficas:

1. Kaari, C. Unifesp, 2003.
2. Kaari, C. et al. Maturitas, 53: 49-58, 2006.
3. Kuiper, G. et al. Endocrinology 139: 4252-63, 1998.
4. Upmalis D. et al. Menopause. 7 (4) 2000.
5. Moll, M. et al. Revista de Fitoterapia,1 (3): 165-180, 2000.
6. Tsouronis C. Clin. Obstet Gynecol 2001; 44: 836-42.
7. Nahas E. A. P., Nahas-Neto J. Bentham Science Publishers Ltd., 2006.
8. Divi RL et al. Biochem Pharmacol 1997; 54: 1087-96.
9. Yim, D. et al. Unifesp/Epm.
10. Bloedon, LA. et al. Am J Clin Nutr. 76: 1126-37, 2002.
11. Scambia, G. et al. Menopause. 7 (2) 2000.
12. Ju YH et al. Cancer Res. 62(9):2474-7, 2002.

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