Para que serve o Biomatrop?
Biomatrop é usado para tratar problemas de crescimento causados pela falta ou redução de um hormônio produzido pela glândula hipófise (chamado hormônio de crescimento ou somatropina), em doenças como a Síndrome de Turner ou doença renal crônica.
Como funciona o Biomatrop?
Biomatrop é um remédio feito por engenharia genética. Ele é uma proteína igual ao hormônio de crescimento que a hipófise humana produz.
Biomatrop estimula o crescimento dos ossos em crianças com falta do hormônio do crescimento. Ele age nas placas de crescimento (áreas nas pontas dos ossos que fazem o osso crescer) dos ossos longos. O tratamento também aumenta o número e o tamanho das células dos músculos e ossos, e ajuda a produzir sulfato de condroitina e colágeno, que são partes importantes do sistema músculo-esquelético.
Quem não deve tomar Biomatrop?
Biomatrop não deve ser usado por pessoas alérgicas a qualquer componente do remédio, inclusive se já teve alergia à bactéria E.coli.
Para atraso no crescimento, Biomatrop não deve ser usado em pacientes que já fecharam as placas de crescimento dos ossos.
Biomatrop não deve ser usado em pacientes com doenças na retina (parte interna do olho) como retinopatia diabética ativa, nem em pacientes com qualquer sinal de tumor.
Se for descoberto um tumor ou se já está em tratamento para um tumor ativo, em qualquer parte do corpo, o remédio deve ser parado.
Se houver diagnóstico da Síndrome de Prader-Willi, o medicamento não deve ser usado.
Como aplicar o Biomatrop?
Antes de usar, misture o pó com 1 ml de água para injeção. Gire suavemente até dissolver completamente. Não agite a solução durante o preparo.
Biomatrop deve ser aplicado apenas por injeção no músculo ou sob a pele.
Antes e depois de aplicar, limpe o local com algodão com álcool isopropílico para evitar contaminação.
Se for aplicar sob a pele, é bom mudar o local da aplicação para evitar perda de gordura no local.
Aplicar o remédio de forma errada pode fazer com que não funcione ou cause efeitos colaterais.
Dose do Biomatrop
A dose deve ser definida pelo médico para cada pessoa. Geralmente, a dose recomendada é de 0,50-0,70 UI por quilo por semana, ou cerca de 12 UI/m2/semana, divididas em 6 a 7 injeções sob a pele ou 2 a 3 injeções no músculo.
Para Síndrome de Turner, a dose recomendada é de 1,0 UI por quilo por semana ou 30 UI/m2/semana, aplicadas sob a pele. A dose semanal pode ser dividida em doses diárias iguais.
Idosos
Idosos são mais sensíveis ao hormônio de crescimento e podem ter mais efeitos colaterais. O uso de Biomatrop nesses pacientes deve ser feito com cuidado, começando com a menor dose possível.
Insuficiência renal
A eliminação do hormônio pode ser mais lenta em pacientes com doença renal crônica. Em pacientes em hemodiálise, Biomatrop deve ser aplicado à noite, antes de dormir, ou pelo menos 3 a 4 horas depois da hemodiálise para evitar hematomas. Pacientes em diálise peritoneal contínua cíclica devem receber a dose de manhã, depois da diálise.
Pacientes em diálise peritoneal contínua ambulatorial devem receber a dose à noite, no momento da troca noturna.
Insuficiência hepática
A eliminação do hormônio pode ser mais lenta em pacientes com doença hepática crônica.
Mulheres sob terapia de reposição estrogênica oral (reposição hormonal)
Mulheres que fazem reposição hormonal com estrogênio por via oral podem precisar de doses maiores.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e o tempo de tratamento.
Não pare o tratamento sem falar com seu médico.
O que fazer se esquecer uma dose do Biomatrop?
A dose e a frequência são definidas pelo médico. Se esquecer uma dose, espere o horário da próxima e continue o esquema normal. Não aplique duas doses juntas.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico, do seu médico ou dentista.
Precauções ao usar Biomatrop
O tratamento com Biomatrop deve ser feito por médicos com experiência em diagnosticar e controlar pacientes com falta do hormônio de crescimento (problema de crescimento).
Se for aplicar sob a pele, mude o local da aplicação para evitar perda de gordura no local.
Pacientes com psoríase devem ser monitorados constantemente.
No início do tratamento, Biomatrop pode causar hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue). Depois, o hormônio de crescimento pode causar resistência à insulina, levando à hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue). Por isso, os níveis de glicose no sangue devem ser monitorados constantemente.
Pacientes com diabetes podem precisar ajustar a dose dos remédios para diabetes.
Remédios corticoides podem atrapalhar o crescimento causado pelo hormônio de crescimento.
Alguns pacientes podem ter hipotireoidismo (tireoide que funciona pouco) durante o tratamento. Por isso, a função da tireoide deve ser avaliada regularmente e, se necessário, fazer reposição hormonal.
O tempo de tratamento é definido pelo médico e deve continuar enquanto o paciente responder, até atingir a altura adulta ou até o fechamento das placas de crescimento dos ossos.
Observação: ainda não há resultados sobre a eficácia do uso a longo prazo do hormônio de crescimento na Síndrome de Turner, e o tratamento deve ser feito com rigoroso controle médico.
Este medicamento pode causar doping.
Efeitos colaterais do Biomatrop
Os efeitos colaterais do Biomatrop foram classificados assim:
- Efeito muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que usam este remédio).
- Efeito comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que usam este remédio).
- Efeito raro (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que usam este remédio).
- Efeito muito raro (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que usam este remédio).
Efeitos muito comuns
- Problemas cardíacos e circulatórios: inchaço nas pernas e no rosto.
- Problemas de pele: eczema (pele inflamada, inchada, vermelha e com coceira), reações no local da injeção.
- Problemas hormonais: aumento da hemoglobina glicada em crianças, hipotireoidismo (tireoide pouco ativa) (16%).
- Problemas digestivos: dor de barriga, enjoo e vômitos.
- Problemas no sangue: aumento de eosinófilos no sangue, hematomas (manchas roxas) (9%).
- Problemas nos músculos e ossos: dores nas juntas e dores musculares.
- Problemas no sistema nervoso: formigamento ou perda de sensibilidade.
- Problemas de ouvido: problemas de audição e inflamação no ouvido externo.
- Problemas respiratórios: rinite.
- Infecções: infecções por vírus, sintomas parecidos com gripe.
Efeitos comuns
- Problemas cardíacos e circulatórios: aumento da pressão arterial.
- Problemas de pele: aumento do suor, coceira, mancha vermelha na pele com bolha central.
- Problemas hormonais: diagnóstico de diabetes em pacientes sem histórico, aumento de triglicérides, dificuldade em controlar o açúcar no sangue.
- Problemas digestivos: gastroenterite.
- Problemas imunológicos: desenvolvimento de anticorpos contra a somatropina.
- Problemas nos músculos e ossos: escoliose adquirida, dores musculares e ósseas, dores nas pernas.
- Problemas no sistema nervoso: tontura, cansaço, dor de cabeça e insônia.
- Problemas psiquiátricos: depressão.
- Problemas respiratórios: bronquite, infecção das vias aéreas superiores.
Efeitos raros
- Problemas hormonais: aumento das mamas em homens.
- Problemas digestivos: inflamação do pâncreas.
- Problemas nos músculos e ossos: síndrome do túnel do carpo.
- Problemas oculares: olhos vermelhos, coceira nos olhos, piora da retinopatia diabética.
- Problemas respiratórios: asma, tosse, sinusite.
Efeitos muito raros
- Problemas de pele: manchas vermelhas na pele, aumento de pintas já existentes, psoríase.
- Problemas hormonais: baixa de açúcar no sangue.
- Problemas no sangue: leucemia.
- Problemas imunológicos: enfraquecimento do sistema imunológico causado pelo remédio.
- Problemas nos músculos e ossos: crescimento excessivo de ossos e tecidos, deslocamento das placas de crescimento com dor.
- Problemas no sistema nervoso: aumento da pressão dentro do crânio e convulsões.
- Problemas psiquiátricos: comportamento antissocial.
- Problemas renais: perda de glicose na urina, perda de proteína na urina.
- Outros: doença de Creutzfeldt-Jakob. Foi relatada morte súbita em pacientes com síndrome de Prader-Willi.
A literatura também cita os seguintes efeitos colaterais, sem frequência conhecida:
- Problemas cardíacos e circulatórios: batimento cardíaco acelerado.
- Problemas no sistema nervoso: desenvolvimento de tumores secundários e crescimento de tumor no cérebro em pacientes em tratamento com somatropina.
Efeitos relatados após a comercialização
Os seguintes efeitos colaterais foram relatados depois que o Biomatrop (somatropina) começou a ser vendido. Como essas reações são relatadas voluntariamente por um número desconhecido de pessoas, nem sempre é possível estimar sua frequência ou confirmar a relação com o medicamento.
- Problemas oculares: coceira no olho.
- Problemas respiratórios: asma.
- Infecções: sinusite.
Informe ao seu médico, dentista ou farmacêutico se tiver qualquer reação indesejada. Informe também à empresa pelo serviço de atendimento.
Uso do Biomatrop em idosos, grávidas e lactantes
Idosos são mais sensíveis ao Biomatrop e podem ter mais efeitos colaterais. O uso deve ser feito com cuidado, começando com a menor dose possível.
Gravidez e amamentação
Não se recomenda o uso do remédio por mulheres grávidas ou que estão amamentando.
Este remédio não deve ser usado por grávidas sem orientação médica ou do dentista.
Apresentações do Biomatrop
Pó para preparo de solução injetável 4 UI
Embalagem com 1 frasco-ampola + 1 diluente.
Para uso no músculo ou sob a pele.
Para adultos e crianças.
Composição do Biomatrop
Cada frasco-ampola de Biomatrop contém:
Somatropina | 4 UI |
Diluente | 1 ml |
Excipientes: glicina, fosfato de sódio dibásico e fosfato de sódio monobásico.
Diluente: água para injeção.
Superdose de Biomatrop: o que fazer?
Uma dose muito alta de uma vez pode causar primeiro hipoglicemia (açúcar baixo no sangue) e depois hiperglicemia (açúcar alto). Se tomar doses altas por muito tempo, pode causar sinais de acromegalia (crescimento excessivo de ossos e tecidos), que são os efeitos do excesso de hormônio de crescimento.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
Interação com outros remédios
Esteroides anabolizantes, hormônios masculinos (androgênios), hormônios femininos (estrogênios) e/ou hormônios da tireoide podem acelerar o fechamento das placas de crescimento dos ossos.
Usar junto com corticoides (como hidrocortisona, prednisona) ou ACTH, especialmente por muito tempo, diminui o efeito do hormônio de crescimento.
O hormônio de crescimento pode causar resistência à insulina em diabéticos; por isso, é preciso monitorar o açúcar no sangue constantemente.
Se houver falta de ACTH, o tratamento com corticoides deve ser ajustado para evitar que atrapalhe o crescimento.
A seguir estão listadas as principais interações de Biomatrop, de acordo com sua gravidade:
Interação remédio-remédio
Gravidade: moderada
Usar somatropina junto com remédios para diabetes como clorpropamida, glimepirida, glipizida, glibenclamida, insulina, nateglinida, repaglinida ou tolbutamida pode alterar o controle do açúcar no sangue, reduzindo a sensibilidade à insulina.
Usar somatropina com corticoides (como cortisol, prednisona) pode diminuir o efeito do hormônio de crescimento.
Interação remédio-exame de laboratório
A literatura cita as seguintes interações remédio-exame, apesar de não terem grande importância clínica:
Pode causar: aumento de triglicérides, aumento da fosfatase alcalina, aumento da enzima CPK, aumento da enzima LDH, perda de glicose na urina (glicosúria), baixo potássio no sangue (hipocalemia), acidose, baixa albumina no sangue (hipoalbuminemia).
Informe ao seu médico ou dentista se você está tomando algum outro remédio.
Não use outro remédio sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Interação com alimentos
Pacientes com síndrome do intestino curto devem evitar bebidas alcoólicas.
Ação da substância ativa do Biomatrop
Resultados de Eficácia
Somatropina (hormônio do crescimento humano recombinante – rhGH – ou Somatropina, LG Life Sciences, Coreia), produzido por tecnologia DNA-recombinante, utilizando Sacaromyces cerevisiae modificado por engenharia genética, foi estudado quanto à eficácia e segurança clínica, ficando demonstrados os seus benefícios nas condições em que está indicado.
Crianças
O efeito por longo tempo sobre o crescimento foi avaliado durante o tratamento com Somatropina em crianças com deficiência de hormônio do crescimento e primeiro contato com hormônio do crescimento (GH). Os resultados indicaram que o tratamento com Somatropina por até 7 anos, em crianças com deficiência de GH, é efetivo na melhora das taxas de crescimento sem efeitos colaterais indesejáveis (1).
A eficácia e segurança clínica de Somatropina foram avaliadas no tratamento de pacientes com Síndrome de Turner. O tratamento com Somatropina por 12 meses significativamente aumentou a velocidade de crescimento nesses pacientes, especialmente em crianças na faixa etária de 4 a 8 anos. Nenhum evento adverso específico foi observado durante o tratamento (2).
O efeito da terapia com Somatropina foi avaliado por um ano, numa dose de 1 UI (0,33 mg)/kg/semana, sobre a velocidade de crescimento de portadores de Síndrome de Turner. Ao final do período de estudo, houve um incremento médio significativo na velocidade de crescimento estatural, de 6,7 cm/ano, contrastando com 3,8 cm/ano antes do tratamento, mostrando que as pacientes se beneficiaram do tratamento com o rhGH (3).
A eficácia do uso de Somatropina, 0,7 UI (0,23 mg)/kg/semana, foi avaliada em crianças com deficiência de GH, tendo-se verificado também um aumento significativo da velocidade de crescimento estatural. O estudo mostrou também que crianças com deficiência de GH se beneficiaram do tratamento com rhGH mesmo quando iniciado tardiamente, havendo um potencial para incremento da altura final (4).
Um estudo aberto, não randomizado, realizado durante um ano em crianças, visando avaliar a eficácia e a segurança do Somatropina em estimular o efeito de crescimento crianças com Síndrome de Turner, foi verificado que ele foi capaz de estimular o crescimento ósseo de maneira significativa (3.4 ± 1.5 cm/ano no baseline para 8.0 ± 2.6 cm/ano no Mês 6, e para 7.1 ± 1.9 cm/ano no Mês 12). Somatropina foi considerado seguro e bem tolerado, sem nenhum evento adverso significante reportado (5).
Referências Bibliográficas
1. Lee BC; Long-term Growth Response to Growth Hormone Therapy in Children with Growth Hormone Deficiency [Korean Journal of Pediatrics 1997; 40(5); 672-678].
2. Kim DH, Lee BC, Yang SW e Chung WY [Korean Journal Of Pediatric Endocrinology 1998; 3(2): 172-181].
3. Khadilkar VV, Khadilkar AV, Nandy M, Maskati GB; Growth Hormone in Turner Syndrome [Indian Pediatrics 2006; 43 (March 17):236-240].
4. Khadilkar VV, Khadilkar AV, Nandy M, Maskati GB; Multicentric Study of Efficacy and Safety of Growth Hormone use in Growth Hormone Deficient Children in India [Indian J Pediatrics 2007; 74(1):51-54].
5. LGLS; Open, multi-center, non-randomized, uncontrolled phase III study to evaluate efficacy and safety of Eutropin (recombinant human growth hormone) in patients with Turner syndrome.
Características Farmacológicas
Somatropina, pó liofilizado branco, estéril, para injeção subcutânea/intramuscular, contém Somatropina, um hormônio polipeptídico de origem DNA recombinante. Sua molécula tem resíduos de 191 aminoácidos e possui peso molecular entre 21000 e 23000 daltons. Há décadas ele já existe como terapêutica de reposição, mas a sua quantidade era muito pequena, uma vez que era extraído de hipófises de cadáveres. A tecnologia do DNA recombinante tornou possível a produção de um rhGH semelhante ao GH natural.
Farmacodinâmica
A Somatropina promove crescimento ósseo, muscular e de outros tecidos, estimula o anabolismo proteico, promovendo síntese celular das proteínas e dos ácidos nucleicos, e afeta o metabolismo adiposo e mineral. Seu efeito mais notável é a estimulação do crescimento longitudinal dos ossos. Atua também aumentando a densidade mineral óssea após a interrupção do crescimento longitudinal e o fechamento das epífises. Estes efeitos envolvem a diferenciação dos pré-condrócitos em condrócitos e a estimulação da proliferação dos osteoclastos em osteoblastos. Seus efeitos anabólicos e de promoção do crescimento são mediados, indiretamente, pela indução do fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1). O IGF-1 produzido localmente em muitos tecidos é crítico para o crescimento.
Após o início do tratamento com a Somatropina, ocorre uma retenção de nitrogênio, como demonstrado pela redução de sua excreção urinária e dos baixos níveis séricos e urinários da ureia.
No que diz respeito ao metabolismo dos carboidratos, observa-se que as crianças com hipopituitarismo apresentam, algumas vezes, episódios de hipoglicemia em jejum, que tendem a melhorar com o tratamento com o hormônio do crescimento.
Em relação ao metabolismo lipídico, o hormônio do crescimento determina mobilização dos lipídeos, com redução das gorduras de depósitos e aumento dos ácidos graxos livres no plasma.
Quanto ao metabolismo mineral, o hormônio do crescimento favorece retenção do sódio, potássio e fósforo, enquanto aumenta a excreção dos íons de cálcio.
Farmacocinética
Os estudos realizados em coelhos demonstram a dose-dependência para os valores de meia-vida final, o tempo médio de permanência e o volume aparente de distribuição no estado estacionário, enquanto que os valores médios de clearance total no corpo e clearance renal e não renal não foram dose-dependente após administração intravenosa (i.v.) em bolus de Somatropina (0,2 a 5,0 UI/Kg). A porcentagem de Somatropina intacta excretada dentro de 24 horas após a administração da dose pela via intravenosa foi negligenciável, implicando que aproximadamente toda Somatropina foi metabolizada. A biodisponibilidade absoluta da Somatropina depois da administração subcutânea de 0,5 UI /Kg em coelhos foi estimada em cerca de 80% quando comparada com a biodisponibilidade após a administração por via intravenosa.
A concentração plasmática máxima (Cmax) de Somatropina após administração subcutânea de 0,5 UI/Kg em coelhos foi de cerca de 40 a 50 ng/mL e aparece de três a quatro horas após administração (Tmax). Verificou-se que a Somatropina apresentou alta concentração renal e hepática (relação entre tecido e plasma [T/P] maior do que um) e menos concentrado no estômago, coração, pulmão, baço, intestino grosso, músculo e cérebro.
Parâmetros Farmacocinéticos de Somatropina após administração intravenosa em bolus de 0,2, 0,5, 2,0, ou 5,0 UI/Kg em coelhos
Médias (DP) | - | - | - | - |
- | 0,2 UI/Kg | 0,5 UI/Kg | 2,0 UI/Kg | 5,0 UI/Kg |
t1/2 (min) | 9,3 (2,06) | 16,8 (4,75)b | 22,2 (6,74)b | 25,8 (6,78)b |
TMP(min) | 11,6 (1,74) | 21,7 (2,92)a | 26,7 (7,32)a | 37,9 (7,44)b |
Vss (mL/Kg) | 166 (31,8) | 218 (27,4)b | 342 (73,0)b | 556 (46,0)b |
ClT (mL/min x Kg) | 14,2 (5,61) | 10,2 (0,79) | 14,3 (0,79) | 14,7 (3,13) |
ClR (mL/min x Kg) | 0,042 (0,0386) | 0,009 (0,0483) | 0,007 (0,1430) | 0,016 (0,0455) |
ClNR (mL/min x Kg) | 13,9 (6,62) | 10,1 (0,71) | 14,2 (0,78) | 14,2 (2,10) |
a p < 0,01; b p < 0,001 quando comparado com o valor de 0,2 UI/Kg.
Abreviações:
- t1/2 = meia-vida final;
- TMP = tempo médio de permanência;
- Vss = volume aparente de distribuição no estado estacionário;
- ClT = clearance total do organismo;
- ClR = clearance renal;
- ClNR = clearance não-renal; mL = mililitro; min = minuto;
- Kg = quilograma;
- UI = unidade internacional;
- DP = desvio padrão.
Nota: 1 UI de rhGH corresponde a 0,33 mg de proteína.
Como guardar o Biomatrop?
Guardar na geladeira (entre 2 e 8°C). Não congelar. Se congelar, jogue fora.
Depois de preparado, guardar na geladeira (entre 2 e 8°C) por 7 dias. Não congelar.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto do medicamento
Cada frasco de Biomatrop tem um pó branco ou quase branco. Depois de misturado com o diluente, vira uma solução para injeção.
Antes de usar, veja como está o remédio. Se estiver dentro do prazo de validade mas tiver mudado de aparência, consulte o farmacêutico para saber se pode usar.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Informações Legais
M.S.: 1. 0573.0529
Farmacêutica Responsável:
Gabriela Mallmann
CRF-SP nº 30.138
Registrado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 - 20º andar
São Paulo - SP - CNPJ 60.659.463/0029-92
Indústria Brasileira
Fabricado por:
Bio Sidus S. A.
Buenos Aires – Argentina
Diluente:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. das Nações Unidas, 22.428 - São Paulo – SP
Importado e embalado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. das Nações Unidas, 22.428 - São Paulo - SP
Venda sob prescrição médica.
Só pode ser vendido com retenção da receita.