Para que serve o Biliplex Bold?

Composição: 3 aminoácidos

  • Racemetionina
  • Colina
  • Betaína

Usado para tratar problemas no fígado relacionados ao metabolismo.

Quem não pode tomar Biliplex Bold?

Não deve ser usado por pessoas alérgicas a qualquer componente do remédio.

Pessoas com doenças graves no fígado, como cirrose por álcool, não podem usar.

Crianças menores de 12 anos não devem tomar.

Como tomar Biliplex Bold?

Por via oral.

Dosagem do medicamento


Adultos

1 flaconete (10mL) até 3 vezes ao dia, antes das refeições principais, conforme orientação médica.

Não exceda a dose recomendada sem orientação do médico.

Evite bebidas alcoólicas durante o tratamento.

Limite diário máximo

Máximo de 3 flaconetes por dia, o que corresponde a 3000mg de colina, 1500mg de betaína e 300mg de metionina.

Precauções ao usar Biliplex Bold

Em casos de insuficiência hepática grave, use com cuidado pois pode causar encefalopatia hepática.

Não tome em jejum, pois pode causar problemas estomacais.

Uso na gravidez (Categoria C)

Não há estudos em mulheres grávidas. Estudos em animais mostraram riscos, mas não há dados em gestantes.

Durante a amamentação, o uso depende da avaliação do médico. Pode ser necessário monitorar o bebê.

Grávidas só devem usar com orientação médica.

Efeitos colaterais do Biliplex Bold

Frequência das reações:

  • Muito comum: afeta mais de 1 em cada 10 pessoas
  • Comum: afeta entre 1 em 100 e 1 em 10 pessoas
  • Incomum: afeta entre 1 em 1000 e 1 em 100 pessoas
  • Rara: afeta entre 1 em 10000 e 1 em 1000 pessoas
  • Muito rara: afeta menos de 1 em 10000 pessoas

O medicamento é bem tolerado. Não há relatos de efeitos colaterais nas doses recomendadas.

Reações raras

Coceira, dor de cabeça e problemas estomacais como náuseas e azia.

Em caso de efeitos adversos, notifique ao NOTIVISA (http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm) ou à Vigilância Sanitária.

Interações com outros remédios

Não há relatos de interação com outros medicamentos.

Como o Biliplex Bold funciona?

Estudos de eficácia


Em 40 pacientes com risco de dano no fígado, rins, pâncreas ou coração após intoxicação por paracetamol, divididos em 3 grupos: grupo I recebeu cisteína intravenosa; grupo II tomou metionina oral; grupo III recebeu apenas tratamento de suporte. Pacientes dos grupos I e II tiveram melhor evolução clínica e exames laboratoriais. Um paciente do grupo III faleceu, enquanto não houve mortes nos grupos I e II.

Em outro estudo com 17 pacientes tratados com metionina oral após altas doses de paracetamol, 12 não tiveram danos hepáticos, 2 tiveram danos leves e 3 tiveram danos significativos. Não ocorreram mortes, enquanto no grupo controle (14 pacientes) 7 faleceram e 7 tiveram danos hepáticos graves.

Em pesquisa com 10 pacientes adultos com esteatose hepática não alcoólica tratados com betaína por 12 meses, houve melhora significativa nos exames de fígado. Melhora histológica no fígado também foi observada, demonstrando segurança e eficácia.

Mecanismo de ação


Os componentes atuam normalizando o metabolismo de proteínas e gorduras em distúrbios como esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado), sendo este processo reversível. A associação tem maior eficácia que os aminoácidos isolados.

A colina atua no fígado prevenindo acúmulo de gordura e auxiliando na remoção de toxinas. Participa da formação de fosfolipídios, síntese de neurotransmissores e doação de grupos metil.

A betaína completa a ação antioxidante, acelerando a remoção de gordura do fígado. Atua como osmólito (proteção celular) e doadora de grupos metil, essenciais para funções metabólicas. Deficiência pode levar a acúmulo de gordura hepática.

A metionina é aminoácido essencial com ação protetora hepática e antioxidante. É precursora de substâncias importantes como glutationa. Sua deficiência está ligada à esteatose hepática e redução das defesas antioxidantes. O metabolismo da betaína está interligado ao da colina e metionina.

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