Para que serve o Alimta?

Alimta é usado no tratamento destes tipos de câncer:

  • Mesotelioma pleural maligno que não pode ser operado; para este tipo, Alimta deve ser usado junto com cisplatina;
  • Câncer de pulmão (tipo "Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com Histologia de Células Não Escamosas" avançado ou que espalhou), como primeiro tratamento; para isso, Alimta deve ser usado com cisplatina;
  • Câncer de pulmão (tipo "Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com Histologia de Células Não Escamosas" avançado ou que espalhou), que não piorou após 4 ciclos de quimioterapia com platina; para isso, Alimta deve ser usado sozinho;
  • Câncer de pulmão (tipo "Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com Histologia de Células Não Escamosas" avançado ou que espalhou), após quimioterapia anterior; para isso, Alimta deve ser usado sozinho;
  • Câncer de pulmão (tipo "Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com Histologia de Células Não Escamosas" que espalhou), em pacientes sem tratamento prévio; para isso, Alimta deve ser usado com pembrolizumabe e quimioterapia com platina.

Como Alimta age no organismo?

Alimta tenta bloquear o crescimento das células do tumor, fazendo o tumor diminuir ou parar de crescer.

Em testes de laboratório, espera-se que o remédio comece a agir horas após a aplicação; porém, os resultados do tratamento são vistos com o tempo.

Quando não devo usar Alimta?

Alimta não deve ser usado por pacientes alérgicos ao pemetrexede ou a qualquer componente do remédio.

Como aplicar Alimta?

Alimta deve ser aplicado apenas na veia (via intravenosa). O tratamento deve continuar até a doença progredir.

Dosagem

Mesotelioma Pleural Maligno

Uso com cisplatina
  • A dose de Alimta é de 500 mg/m2, aplicada na veia em 10 minutos, a cada 21 dias. A dose de cisplatina é 75 mg/m2, aplicada na veia durante 2 horas, começando cerca de 30 minutos após Alimta, a cada 21 dias.

Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com Histologia de Células Não Escamosas

Uso com cisplatina
  • A dose de Alimta é 500 mg/m2, aplicada na veia em 10 minutos, a cada 21 dias. A dose de cisplatina é 75 mg/m2 aplicada na veia, começando cerca de 30 minutos após Alimta a cada 21 dias.
Uso com pembrolizumabe e quimioterapia com platina
  • A dose de Alimta, quando usado com pembrolizumabe e quimioterapia com platina em pacientes com função renal normal (taxa de filtração ≥45 mL/min), é de 500 mg/m2 aplicada na veia em 10 minutos, depois de pembrolizumabe e antes da platina, a cada 21 dias por 4 ciclos. Após a platina, o tratamento com Alimta, com ou sem pembrolizumabe, deve continuar até a doença progredir ou efeitos graves aparecerem.
Uso sozinho
  • A dose de Alimta é de 500 mg/m2, aplicada na veia durante 10 minutos, a cada 21 dias.

Pré-medicação

Corticosteroides
  • O pré-tratamento com dexametasona (ou similar) reduz reações na pele.
Vitaminas
  • Para reduzir efeitos colaterais, pacientes devem tomar ácido fólico ou polivitamínico com ácido fólico diariamente. Também devem receber injeção muscular de vitamina B12 uma semana antes da primeira dose de Alimta e a cada 3 ciclos (ou 9 semanas).

Idosos

  • Não há redução de dose especial para pacientes com 65 anos ou mais, além das recomendações para adultos.

Informações importantes

Alimta deve ser aplicado por médico experiente no tratamento do câncer. O manuseio deve ser cuidadoso. Use luvas. Se o remédio tocar na pele, lave com água e sabão. Se tocar mucosas, lave com água.

Siga as orientações do seu médico sobre horários, doses e tempo de tratamento.

Não pare o tratamento sem falar com seu médico.

O que fazer se perder uma dose de Alimta?

Alimta só pode ser aplicado por profissionais de saúde em hospitais ou clínicas.

Em caso de dúvidas, consulte seu médico ou farmacêutico.

Precauções ao usar Alimta

Usar Alimta por mais tempo ou em doses maiores pode aumentar efeitos colaterais. Antes de cada dose, deve-se verificar as células do sangue, pois Alimta pode diminuí-las. Nos estudos, uso com ácido fólico e vitamina B12 reduziu efeitos colaterais.

Antes de cada dose, exames de sangue devem verificar rins e fígado.

Alimta não é recomendado para crianças, pois não foi testado nessa idade.

Em pacientes com problemas graves no fígado ou rins, use com cuidado. Idosos usam a mesma dose de adultos.

Evite Alimta em grávidas, pois pode causar danos ao bebê. Se estiver amamentando, pare durante o tratamento com Alimta.

Não use na gravidez sem orientação médica. Informe seu médico se suspeitar de gravidez.

Dirigir e operar máquinas

Não há estudos sobre Alimta na direção ou operação de máquinas. Porém, foi relatado que pode causar cansaço. Pacientes em tratamento devem ter cuidado ao dirigir ou operar máquinas perigosas.

Efeitos colaterais do Alimta

Efeitos conhecidos durante estudos clínicos:

Alimta com cisplatina para Mesotelioma Pleural Maligno

  • Muito comum (mais de 10% dos pacientes): alterações nas células do sangue e sistema linfático, náusea, vômito, inflamação na boca/garganta, falta de apetite, diarreia, prisão de ventre, cansaço, alterações nervosas, alterações nos rins, lesões na pele e queda de cabelo.
  • Comum (1-10% dos pacientes): inflamação nos olhos, indigestão, desidratação, alteração no paladar, alterações no fígado, infecção, febre com baixa de células, problemas nos rins, dor no peito, febre e urticária.
  • Incomum (0,1-1% dos pacientes): alterações no batimento cardíaco e problemas nervosos motores.

Alimta com cisplatina para Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas

  • Muito comum (mais de 10% dos pacientes): alterações nas células do sangue, náusea, vômito, falta de apetite, prisão de ventre, inflamação na boca/garganta, diarreia, cansaço, alterações nos rins e queda de cabelo.
  • Comum (1-10% dos pacientes): indigestão/azia, alterações nervosas, alteração no paladar, lesões/descamação na pele, alterações no fígado, infecção, febre com baixa de células, problemas nos rins, febre, desidratação, inflamação nos olhos e diminuição da função renal.
  • Incomum (0,1-1% dos pacientes): alteração no fígado, dor no peito, alterações no batimento cardíaco e problemas nervosos motores.

Alimta sozinho após quimioterapia com platina em Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas

  • Muito comum (mais de 10% dos pacientes): alterações nas células do sangue, náusea, falta de apetite, cansaço e lesões/descamação na pele.
  • Comum (1-10% dos pacientes): alterações nas células do sangue, vômito, inflamação na boca, diarreia, alterações no fígado, infecção, alterações nervosas, baixa de plaquetas, prisão de ventre, inchaço, queda de cabelo, coceira, febre, alterações nos rins, lacrimejamento e diminuição da função renal.
  • Incomum (0,1-1% dos pacientes): febre com baixa de células, reação alérgica, problemas nervosos motores, manchas na pele, problemas nos rins e alterações no batimento cardíaco.

Alimta sozinho após quimioterapia prévia em Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas

  • Muito comum (mais de 10% dos pacientes): alterações nas células do sangue, náusea, falta de apetite, vômito, inflamação na boca/garganta, diarreia, cansaço e lesões/descamação na pele.
  • Comum (1-10% dos pacientes): alterações nas células do sangue, prisão de ventre, febre, alterações no fígado, coceira, queda de cabelo, problemas nervosos, dor abdominal, alterações nos rins, febre com baixa de células, infecção, reação alérgica e manchas na pele.
  • Incomum (0,1-1% dos pacientes): alterações no batimento cardíaco.

Alimta sozinho após quimioterapia prévia (incluindo uso contínuo)

  • Muito comum (mais de 10% dos pacientes): alterações nas células do sangue, náusea, falta de apetite, cansaço e lesões/descamação na pele.
  • Comum (1-10% dos pacientes): alterações nas células do sangue, vômito, inflamação na boca, dor, alterações no fígado, alterações nervosas, inchaço, diarreia, infecção, baixa de plaquetas, prisão de ventre, febre, alterações nos rins, lacrimejamento, queda de cabelo, coceira, diminuição da função renal, tontura, lesão ocular, febre com baixa de células e problemas nervosos motores.
  • Incomum (0,1-1% dos pacientes): falência renal, reação alérgica, manchas na pele, entupimento de artéria no pulmão e alterações no batimento cardíaco.

Alimta com pembrolizumabe e quimioterapia com platina em Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas metastático

  • Muito comum (mais de 10% dos pacientes): náusea, anemia, cansaço, baixa de células brancas, perda de apetite, diarreia e vômitos.

Dados adicionais

  • Incomum (0,1-1% dos pacientes): inflamação no esôfago e infecção grave, às vezes fatal.

Relatos após comercialização

  • Raros (0,01-0,1% dos pacientes): destruição de células do sangue, inflamação no intestino, inchaço, retorno de radiação, inflamação no pulmão e doenças graves na pele (algumas fatais).

Informe seu médico ou farmacêutico sobre qualquer efeito indesejado.

Formas de apresentação do Alimta

Alimta é apresentado como pó para solução injetável em frasco-ampola de vidro, contendo pemetrexede dissódico heptaidratado equivalente a 100 mg ou 500 mg de pemetrexede.

Uso intravenoso.

Para adultos.

Composição do Alimta

Cada frasco de 100 mg contém:

140 mg de pemetrexede dissódico heptaidratado, equivalente a 100 mg de pemetrexede.

Excipientes: manitol. Ácido clorídrico e/ou hidróxido de sódio podem ter sido adicionados para ajuste de pH.

Cada frasco de 500 mg contém:

699 mg de pemetrexede dissódico heptaidratado, equivalente a 500 mg de pemetrexede.

Excipientes: manitol. Ácido clorídrico e/ou hidróxido de sódio podem ter sido adicionados para ajuste de pH.

Superdose de Alimta: o que fazer?

Se for aplicada dose alta de Alimta, o médico deve tomar medidas de suporte. Pode ser usado leucovorin ou timidina.

Em caso de superdose, busque socorro médico imediatamente e leve a embalagem ou bula. Ligue para 0800 722 6001 para orientações.

Interações do Alimta com outros remédios

Tenha cuidado ao usar anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) com Alimta em pacientes com problemas nos rins. Evite AINEs 2 dias antes e 2 dias após Alimta.

Não há dados sobre interação com álcool, nicotina ou exames.

Como Alimta é aplicado na veia, interação com comida é improvável.

Informe seu médico sobre outros medicamentos que você usa.

Não use remédios sem orientação médica.

Como Alimta age no corpo?

Resultados de eficácia


Pemetrexede Dissódico no tratamento de Mesotelioma Pleural Maligno

A segurança e eficácia de Pemetrexede Dissódico, em combinação com a cisplatina, foram avaliadas em pacientes com Mesotelioma Pleural Maligno (MPM) que não receberam quimioterapia prévia.

Estudo randomizado

Um estudo multicêntrico, randomizado, simples-cego, em 448 pacientes com MPM que não receberam quimioterapia prévia, comparou a sobrevida de pacientes tratados com Pemetrexede Dissódico em combinação à cisplatina com a sobrevida de pacientes recebendo cisplatina isolada. Pemetrexede Dissódico foi administrado por via intravenosa em até 10 minutos na dose de 500 mg/m2 e a cisplatina foi administrada por via intravenosa em até 2 horas na dose de 75 mg/m2, iniciandose aproximadamente 30 minutos após o término da administração de Pemetrexede Dissódico. Ambas as drogas foram dadas no Dia 1 de cada ciclo de 21 dias. Após tratamento de 117 pacientes, a toxicidade de células brancas e gastrointestinal (GI) conduziu a uma alteração no protocolo, a fim de se fazer a suplementação de ácido fólico e vitamina B12 a todos os pacientes.

A análise primária desse estudo foi realizada na população de todos os pacientes aleatoriamente designados para um dos tratamentos do estudo (randomizados e tratados). Uma análise também foi realizada nos pacientes que receberam suplementação de ácido fólico e vitamina B12, conforme é recomendado para o tratamento com Pemetrexede Dissódico. Os resultados de eficácia foram semelhantes entre o grupo total de pacientes e o grupo que recebeu suplementação durante todo o tratamento. Os dados demográficos são apresentados na Tabela 1.

Tabela 1: Resumo das Características dos Pacientes do estudo com Mesotelioma Pleural Maligno

Características dos pacientes

Pacientes Randomizados e Tratados

Pacientes Suplementados durante todo o tratamento

Pemetrexede Dissódico/cisplatina (N=226)

Cisplatina (N=222)Pemetrexede Dissódico/cisplatina (N=168)

Cisplatina (N=163)

Idade (anos)

Mediana (intervalo)

61 (29-85)60 (19-84)60 (29-85)

60 (19-82)

Sexo (%)

Homem

184 (81,4)181 (81,5)136 (81,0)

134 (82,2)

Mulher

42 (18,6)41 (18,5)32 (19,0)

29 (17,8)

Origem (%)

Caucasiano

204 (90,3)206 (92,8)150 (89,3)

153 (93,9)

Hispânico

11 (4,9)12 (5,4)10 (6,0)

7 (4,3)

Asiático

10 (4,4)4 (1,9)7 (4,2)

3 (1,8)

Descendente de africano

1 (0,4)01 (0,6)

0

Estadio à Admissão (%)

I

16 (7,1)14 (6,3)15 (8,9)

12 (7,4)

II

35 (15,6)33 (15,0)27 (16,2)

27 (16,8)

III

73 (32,4)68 (30,6)51 (30,5)

49 (30,4)

IV

101 (44,9)105 (47,2)74 (44,3)

73 (45,3)

Não especificado

1 (0,4)2 (0,9)1 (0,6)

2 (1,2)

Diagnóstico/Histologiaa (%)

Epitelial

154 (68,1)152 (68,5)117 (69,6)

113 (69,3)

Misto

37 (16,4)36 (16,2)25 (14,9)

25 (15,3)

Sarcomatoide

18 (8,0)25 (11,3)14 (8,3)

17 (10,4)

Outro

17 (7,5)9 (4,1)12 (7,1)

8 (4,9)

KPSbBasal (%)

70 - 80

109 (48,2)97 (43,7)83 (49,4)

69 (42,3)

90 - 100

117 (51,8)125 (56,3)85 (50,6)

94 (57,7)

a Apenas 67% dos pacientes tiveram diagnóstico histológico de mesotelioma maligno confirmado por revisão independente.
b Escala de Performance Status de Karnofsky.

A Tabela 2 resume os resultados de sobrevida de todos os pacientes tratados e randomizados, independentemente da suplementação com vitaminas e aqueles pacientes que receberam a suplementação desde a admissão no estudo.

Tabela 2: Eficácia de Pemetrexede Dissódico mais cisplatina vs. cisplatina para Mesotelioma Pleural Maligno

Parâmetro de eficácia

Pacientes Randomizados e Tratados

Pacientes Suplementados durante todo o tratamento

Pemetrexede Dissódico/cisplatina (N=226)

Cisplatina (N=222)Pemetrexede Dissódico/cisplatina (N=168)

Cisplatina (N=163)

Sobrevida Global Mediana

12,1 meses9,3 meses13,3 meses

10,0 meses

(95% IC)

(10,0-14,4)(7,8-10,7)(11,4-14,9)

(8,4-11,9)

Coeficiente de risco

0,77

0,75

Valor de p Log rank*

0,020

0,051

* Valor de p refere-se à comparação entre os braços.

Resultados semelhantes foram vistos na análise dos pacientes (N=303) com diagnóstico histológico confirmado de MPM. As análises demográficas exploratórias não apresentaram diferença aparente no que se refere à faixa etária. O pequeno número de pacientes não brancos não permitiu a avaliação de diferenças étnicas. O efeito em mulheres (sobrevida mediana de 15,7 meses com a combinação versus 7,5 meses com cisplatina isolada), entretanto, foi maior do que o efeito em homens (sobrevida mediana de 11 versus 9,4; respectivamente). Como em qualquer análise exploratória, não está claro se essa diferença é real ou se é um achado ao acaso. A resposta tumoral objetiva do MPM é difícil de ser mensurada pelos exames convencionais de imagem e os critérios de resposta não são um consenso universal. Entretanto, baseada nos critérios prospectivamente definidos, a taxa de resposta tumoral objetiva com Pemetrexede Dissódico mais cisplatina foi maior do que a taxa obtida com a cisplatina isolada. Houve também melhora da função pulmonar no grupo de Pemetrexede Dissódico mais cisplatina comparado ao grupo controle.

Os pacientes que receberam suplementação com ácido fólico e vitamina B12 durante todo o estudo receberam em média 6 e 4 ciclos de tratamento com Pemetrexede Dissódico/cisplatina (N=168) e cisplatina (N=163), respectivamente. Os pacientes que nunca receberam ácido fólico e vitamina B12 receberam em média 2 ciclos em ambos os grupos de tratamento (N=32 e N=38 para os grupos de Pemetrexede Dissódico/cisplatina e cisplatina, respectivamente). Pacientes recebendo Pemetrexede Dissódico no grupo suplementado durante todo o estudo receberam uma intensidade de dose relativa de 93% da especificada no protocolo; pacientes tratados com cisplatina (no mesmo braço de Pemetrexede Dissódico) receberam 94% da intensidade da dose planejada. Pacientes tratados com cisplatina isolada receberam intensidade de dose de 96%.

Pemetrexede Dissódico em combinação com cisplatina no tratamento de Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com Histologia de Células Não Escamosas localmente avançado ou metastático

A segurança e a eficácia de Pemetrexede Dissódico, em combinação com cisplatina, foram avaliadas em pacientes com Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com Histologia de Células Não Escamosas localmente avançado ou metastático (estadios IIIb e IV), como quimioterapia inicial.

Estudo randomizado

Um estudo multicêntrico, randomizado, aberto, em 1.725 pacientes que não receberam quimioterapia prévia com estadio IIIb/IV de Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas (CPCNP) foi conduzido para comparar a sobrevida global de pacientes tratados com Pemetrexede Dissódico em combinação com cisplatina (AC) versus gencitabina mais cisplatina (GC). Pemetrexede Dissódico foi administrado por via intravenosa em até 10 minutos na dose de 500 mg/m2 e a cisplatina foi administrada por via intravenosa na dose de 75 mg/m2 após a administração de Pemetrexede Dissódico no Dia 1 de cada ciclo de 21 dias. A gencitabina foi administrada na dose de 1.250 mg/m2 no Dia 1 e Dia 8 e a cisplatina foi administrada por via intravenosa na dose de 75 mg/m2 após administração de gencitabina, no Dia 1 de cada ciclo de 21 dias. O tratamento foi administrado por um total de até 6 ciclos e os pacientes em ambos os grupos de tratamento receberam ácido fólico, vitamina B12 e dexametasona.

As características demográficas dos pacientes da população intenção de tratamento (ITT) estão na Tabela 3. As características demográficas e das doenças foram bem equilibradas.

Tabela 3: Resumo das Características dos Pacientes do Estudo de CPCNP – Combinação com cisplatina

Característica do Paciente

Pemetrexede Dissódico mais cisplatina (AC) (N=862)

Gencitabina mais cisplatina (GC) (N=863)

Idade (anos)

Mediana (intervalo)

61,1 (28,8-83,2)

61,0 (26,4-79,4)

Sexo

Homem/Mulher

70,2%/29,8%

70,1%/29,9%

Origem

Caucasiano

669 (77,6%)

680 (78,8%)

Hispânico

27 (3,1%)

23 (2,7%)

Asiático

146 (16,9%)

141 (16,3%)

Descendente de africano

18 (2,1%)

18 (2,1%)

Estadio à admissão

IIIb/IV

23,8%/76,2%

24,3%/75,7%

Histologia

CPCNP não escamosasa

618 (71,7%)

634 (73,5%)

Adenocarcinoma

436 (50,6%)

411 (47,6%)

Células grandes

76 (8,8%)

77 (8,9%)

Outrob

106 (12,3%)

146 (16,9%)

Células Escamosas

244 (28,3%)

229 (26,5%)

ECOG PSc,d

0/1

35,4%/64,6%

35,6%/64,3%

Histórico de Tabagismoe

Sempre/nunca foi fumante

83,1%/16,9%

83,9%/16,1%

a Inclui adenocarcinoma, células grandes e outras histologias exceto as com tipo células escamosas.
b O subgrupo “outro” representa pacientes com diagnóstico primário de CPCNP nos quais a doença não foi claramente qualificada como adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas ou carcinoma de células grandes.
c Eastern Cooperative Oncology Group Performance Status (ECOG PS).
d Não foi reportado ECOG PS para todos os pacientes randomizados. As porcentagens são representativas de um N=861 para o braço de Pemetrexede Dissódico mais cisplatina e N=861 para o braço de gencitabina mais cisplatina.
e O histórico de tabagismo foi coletado de 88% dos pacientes randomizados (N=757 para o braço de Pemetrexede Dissódico mais cisplatina e N=759 para o braço de gencitabina mais cisplatina).

Os pacientes receberam uma mediana de 5 ciclos de tratamento em ambos os grupos de estudo.

Os pacientes tratados com Pemetrexede Dissódico mais cisplatina receberam 94,8% da intensidade da dose relativa de Pemetrexede Dissódico especificada no protocolo e 95% da intensidade da dose relativa de cisplatina especificada no protocolo. Pacientes tratados com gencitabina mais cisplatina receberam 85,8% da intensidade da dose relativa de gencitabina especificada no protocolo e 93,5% da intensidade da dose relativa de cisplatina especificada no protocolo.

O desfecho primário desse estudo foi a sobrevida global. A sobrevida mediana foi de 10,3 meses no grupo de Pemetrexede Dissódico mais cisplatina e de 10,3 meses no grupo da gencitabina mais cisplatina, com coeficiente de risco ajustado de 0,94.

Tabela 4: Eficácia de Pemetrexede Dissódico mais cisplatina vs. gencitabina mais cisplatina no Tratamento de Primeira Linha para CPCNP – População ITT

-Pemetrexede Dissódico mais cisplatina (N=862)

Gencitabina mais cisplatina (N=863)

Sobrevida Global Mediana (95% IC)

10,3 meses (9,8-11,2)

10,3 meses (9,6-10,9)

Coeficiente de Risco Ajustado (HR)a, b (95% IC)

0,94 (0,84-1,05)

Sobrevida Mediana Livre de Progressão (95% IC)

4,8 meses (4,6-5,3)

5,1 meses (4,6-5,5)

Coeficiente de Risco Ajustado (HR)a, b (95% IC)

1,04 (0,94-1,15)

Taxa de Resposta Global (95% IC)

27,1% (24,2-30,1)

24,7% (21,8-27,6)

a Ajustado para sexo, estadio, base de diagnóstico e Performance Status.
b Um HR menor que 1,0 indica que a sobrevida é melhor no braço Pemetrexede Dissódico mais cisplatina (AC) do que no braço gencitabina mais cisplatina (GC). Em contrapartida, um HR maior que 1,0 indica que a sobrevida é melhor no braço GC do que no braço AC.

Uma análise pré-determinada do impacto da histologia do CPCNP na sobrevida global foi realizada. Foram observadas diferenças clinicamente relevantes na sobrevida com base na histologia, conforme demonstrado na Tabela 5. No tratamento com Pemetrexede Dissódico, agente isolado para segunda linha e estudo de manutenção, estas diferenças nos efeitos com base na histologia também foram observadas.

Tabela 5: Sobrevida Global com Pemetrexede Dissódico mais cisplatina vs. gencitabina mais cisplatina para CPCNP – Subgrupos Histológicos

Subgrupo Histológico

Sobrevida Global Mediana em Meses (95% IC)

Coeficiente de risco não ajustado (HR)a,b (95% IC)

Coeficiente de risco ajustado (HR)a,b,c (95% IC)

Pemetrexede Dissódico mais Cisplatina

Gencitabina mais Cisplatina

CPCNP não escamosasd (N=1.252)

11,0
(10,1-12,5)
N=61810,1
(9,3-10,9)
N=6340,84
(0,74-0,96)

0,84
(0,74-0,96)

Adenocarcinoma (N=847)

12,6
(10,7-13,6)
N=43610,9
(10,2-11,9)
N=4110,84
(0,71-0,98)

0,84
(0,71-0,99)

Células grandes (N=153)

10,4
(8,6-14,1)
N=766,7
(5,5-9,0)
N=770,68
(0,48-0,97)

0,67
(0,48-0,96)

Outroe (N=252)

8,6
(6,8-10,2)
N=1069,2
(8,1-10,6)
N=1461,12
(0,84-1,49)

1,08
(0,81-1,45)

Células Escamosas (N=473)

9,4
(8,4-10,2)
N=24410,8
(9,5-12,1)
N=2291,22
0,99-1,50)

1,23
(1,00-1,51)

a Um HR menor que 1,0 indica que a sobrevida é melhor no braço Pemetrexede Dissódico mais cisplatina (AC) do que no braço gencitabina mais cisplatina (GC). Em contrapartida, um HR maior que 1,0 indica que a sobrevida é melhor no braço GC do que no braço AC.
b Não ajustado para múltiplas comparações.
c HRs ajustados por ECOG PS, sexo, estadio da doença e base para diagnóstico patológico (histopatológico/citopatológico).
d Inclui adenocarcinoma, células grandes e outras histologias exceto as com o tipo células escamosas.
e O subgrupo “outro” representa pacientes com diagnóstico primário de CPCNP nos quais a doença não foi claramente qualificada como adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas ou carcinoma de células grandes.

Pemetrexede Dissódico no tratamento de Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com Histologia de Células Não Escamosas localmente avançado ou metastático, cuja doença não progrediu após 4 ciclos de quimioterapia a base de platina

A segurança e a eficácia de Pemetrexede Dissódico foram avaliadas em pacientes com Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com Histologia de Células Não Escamosas estadio IIIb/IV em que não houve progressão da doença após 4 ciclos de quimioterapia a base de platina.

Estudo randomizado

Um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado foi conduzido com 663 pacientes com CPCNP estadio IIIb/IV em que não houve progressão da doença após 4 ciclos de quimioterapia a base de platina. Pacientes cuja doença não progrediu foram randomizados na forma 2:1 para receber Pemetrexede Dissódico ou placebo imediatamente após a quimioterapia a base de platina. Pemetrexede Dissódico foi administrado por via intravenosa em 10 minutos na dose de 500 mg/m2 no Dia 1 em cada ciclo de 21 dias até a progressão da doença. Os pacientes em ambos os braços do estudo receberam ácido fólico, vitamina B12 e dexametasona.

O estudo foi desenhado para demonstrar a superioridade da sobrevida livre de progressão (SLP) e da sobrevida global de Pemetrexede Dissódico em relação ao placebo. A SLP foi avaliada em uma revisão independente. As características dos pacientes da população intenção de tratar são apresentadas na Tabela 6. As características demográficas e da doença no momento em que os pacientes entraram no estudo foram bem balanceadas entre os braços do estudo.

Tabela 6: Tratamento de Manutenção – Resumo das Características dos Pacientes no estudo de CPCNP

Característica do Paciente

Pemetrexede Dissódico (N=441)

Placebo (N=222)

Idade (anos)

Mediana (intervalo)

60,6 (25,6-82,6)

60,4 (35,4-78,5)

Sexo

Homem/Mulher

73,0%/27,0%

72,5%/27,5%

Origem Étnica

Caucasiano

279 (63,3%)

149 (67,1%)

Asiático Oriental

104 (23,6%)

50 (22,5%)

Outros

58 (13,2%)

23 (10,4%)

Estadio à admissãoa

IIIb/IV

18,0%/82,0%

21,2%/78,8%

Histologia (%)

CPCNP não escamosasb

325 (73,7%)

156 (70,3%)

Adenocarcinoma

222 (50,3%)

106 (47,7%)

Células grandes

10 (2,3%)

10 (4,5%)

Outroc

93 (21,1%)

40 (18,0%)

Células escamosas

116 (26,3%)

66 (29,7%)

ECOG PSd

0/1

40,1%/59,9%

38,3%/61,7%

Histórico de Tabagismoe

Sempre/nunca foi fumante

74,1%/25,9%

71,5%/28,5%

Tempo entre o início da introdução do tratamento e a randomização do estudo (meses)

Mediana (intervalo)

3,25 (1,6-4,8)

3,29 (2,7-5,1)

a O estadio à admissão não foi relatado para todos os pacientes randomizados. As porcentagens são representativas de um N=440 para o braço Pemetrexede Dissódico e N=222 para o braço placebo.
b Inclui pacientes com adenocarcinoma, células grandes e outros diagnósticos de histologias.
c O subgrupo “outro” representa pacientes com diagnóstico primário de CPCNP nos quais a doença não foi claramente qualificada como adenocarcinoma, carcinoma de células grandes ou carcinoma de células escamosas.
d Eastern Cooperative Oncology Group Performance Status (ECOG PS) não foi reportado para todos os pacientes randomizados. As porcentagens são representativas de um N=439 para o braço de Pemetrexede Dissódico e N=222 para o braço placebo.
e O histórico de tabagismo não foi relatado para todos os pacientes randomizados. As porcentagens são representativas de um N=437 para o braço Pemetrexede Dissódico e N=221 para o braço placebo.

Os pacientes receberam uma mediana de 5 ciclos de Pemetrexede Dissódico e 3,5 ciclos de placebo. Os pacientes tratados com Pemetrexede Dissódico receberam 95,7% da intensidade da dose relativa de Pemetrexede Dissódico.

Um total de 213 pacientes (48,3%) completaram ≥ 6 ciclos e um total de 98 pacientes (22,6%) completaram ≥ 10 ciclos do tratamento com Pemetrexede Dissódico.

Na população global do estudo, Pemetrexede Dissódico foi estatisticamente superior ao placebo em termos de sobrevida global (SG) [mediana de 13,4 meses versus 10,6 meses, HR=0,79 (IC 95%: 0,65-0,95), valor de p=0,012] e SLP [mediana de 4,0 meses versus 2,0 meses, HR=0,60 (IC 95%: 0,49-0,73), valor de p < 0,00001]. Foi observada uma diferença nos resultados dos tratamentos de acordo com a classificação histológica. Para a população de pacientes com CPCNP não escamosas Pemetrexede Dissódico foi superior ao placebo para SG [mediana de 15,5 meses versus 10,3 meses, HR=0,70 (IC 95%: 0,56-0,88)] e SLP [mediana de 4,4 meses versus 1,8 meses, HR=0,47 (IC 95%: 0,37- 0,60)]. Para a população de pacientes com CPCNP escamosas, Pemetrexede Dissódico não melhorou a SG em comparação com o placebo [mediana 9,9 meses versus 10,8 meses, HR=1,07 (IC 95%: 0,77- 1,50)] ou SLP [mediana de 2,4 meses versus 2,5 meses, HR=1,03 (IC 95%: 0,71-1,49)]. Esta diferença no efeito do tratamento para Pemetrexede Dissódico baseado na histologia demonstrando falta de benefício em histologia de células escamosas foi também observada nos estudos de primeira e segunda linha.

Os resultados de eficácia para a população global de pacientes são apresentados na Tabela 7 e os resultados de eficácia pelos subgrupos histológicos pré-especificados são apresentados na Tabela 8.

Tabela 7: Tratamento de Manutenção – Eficácia de Pemetrexede Dissódico vs. Placebo em CPCNP – População ITT

Parâmetro de Eficáciaa,b

Pemetrexede Dissódico (N=441)

Placebo (N=222)

Sobrevida Global Medianac (95% IC)

13,4 meses (11,9-15,9)

10,6 meses (8,7-12,0)

Coeficiente de Riscoc (HR) (95% IC)

0,79 (0,65-0,95)

Valor de p

p=0,012

Sobrevida Mediana Livre de Progressão (95% IC)

4,0 meses (3,1-4,4)

2,0 meses (1,5-2,8)

Coeficiente de Risco (HR)c (95% IC)

0,60 (0,49-0,73)

Valor de p

p < 0,00001

a SLP e SG foram calculadas no período de randomização, após ter sido completado os 4 ciclos de quimioterapia a base de platina.
b Os valores fornecidos para SLP, baseados em revisão independente (Pemetrexede Dissódico N=387, Placebo N=194).
c São fornecidos os coeficientes de risco (HR) não ajustados: um HR < 1,0 indica que o resultado é melhor no braço Pemetrexede Dissódico do que no braço placebo do estudo.

Tabela 8: Tratamento de Manutenção – Eficácia em CPCNP por Subgrupos Histológicosa

Subgrupo Histológico

Sobrevida Global

Sobrevida Livre de Progressãob

Pemetrexede Dissódico Mediana (meses)

Placebo Mediana (meses)Pemetrexede Dissódico Mediana (meses)

Placebo Mediana (meses)

HRc (IC 95%)

HRc (IC 95%)

CPCNP não escamosasd N=481

15,510,34,4

1,8

0,70 (0,56-0,88)

0,47 (0,37-0,60)

Adenocarcinoma N=328

16,811,54,6

2,7

0,73 (0,56-0,96)

0,51 (0,38-0,68)

Carcinoma de Células Grandes N=20

8,47,94,5

1,5

0,98 (0,36-2,65)

0,40 (0,12-1,29)

Outroe N=133

11,37,74,1

1,6

0,61 (0,40-0,94)

0,44 (0,28-0,68)

Células Escamosas N=182

9,910,82,4

2,5

1,07 (0,77-1,50)

1,03 (0,71-1,49)

a SLP e SG foram calculadas no período de randomização, após ter sido completado os 4 ciclos de quimioterapia a base de platina. Todos os resultados não ajustados para múltiplas comparações.
b Os valores fornecidos para SLP, baseados em revisão independente (Pemetrexede Dissódico N=387, Placebo N=194).
c São fornecidos coeficientes de risco (HR) não ajustados. Um HR < 1,0 indica que o resultado é melhor no braço Pemetrexede Dissódico do que no braço placebo do estudo. Um HR > 1,0 indica que o resultado é melhor no braço placebo do que no braço Pemetrexede Dissódico do estudo.
d Inclui pacientes com adenocarcinoma, carcinoma de células grandes e outras histologias.
e O subgrupo “outro” representa pacientes com diagnóstico primário de CPCNP nos quais a doença não foi claramente qualificada como adenocarcinoma, carcinoma de células grandes ou carcinoma de células escamosas.

Pemetrexede Dissódico como agente isolado após quimioterapia prévia no tratamento para Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com Histologia de Células Não Escamosas localmente avançado ou metastático

A segurança e a eficácia de Pemetrexede Dissódico como agente isolado foram avaliadas em pacientes com Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com Histologia de Células Não Escamosas localmente avançado ou metastático (estadios III ou IV), após um esquema de quimioterapia prévia.

Estudo randomizado

Um estudo de Fase 3 multicêntrico, randomizado, aberto, foi conduzido para comparar a sobrevida global de Pemetrexede Dissódico versus docetaxel. Pemetrexede Dissódico foi administrado por via intravenosa em 10 minutos na dose de 500 mg/m2 e docetaxel foi administrado por via intravenosa em 1 hora, na dose de 75 mg/m2. Ambas as drogas foram dadas no Dia 1 de cada ciclo de 21 dias. Todos os pacientes tratados com Pemetrexede Dissódico receberam suplementação com ácido fólico e vitamina B12. O estudo foi desenhado para demonstrar sobrevida global superior ou não inferioridade de Pemetrexede Dissódico em comparação ao docetaxel. As características demográficas dos pacientes da população intenção de tratamento (ITT) estão na Tabela 9.

Tabela 9: Resumo das Características dos Pacientes do Estudo de CPCNP

Características dos pacientes

Pemetrexede Dissódico (N=283)

Docetaxel (N=288)

Idade (anos)

Mediana (intervalo)

59 (22-81)

57 (28-87)

Sexo (%)

Homem/Mulher

68,6/31,4

75,3/24,7

Estadio à Admissão (%)

III/IV

25,1/74,9

25,3/74,7

Diagnóstico/Histologia (%)

Adenocarcinoma

154 (54,4)

142 (49,3)

Células Escamosas

78 (27,6)

94 (32,6)

Broncoalveolar

4 (1,4)

1 (0,3)

Outro

47 (16,6)

51 (17,7)

Performance Status (%)a

0 – 1

234 (88,6)

240 (87,6)

2

30 (11,4)

34 (12,4)

a Não foi reportado o Performance Status para todos os pacientes randomizados. As porcentagens são representativas de um N=264 para o braço de Pemetrexede Dissódico e N=274 para o braço de docetaxel.

O desfecho primário desse estudo foi a sobrevida global. A sobrevida mediana foi de 8,3 meses no braço de Pemetrexede Dissódico e de 7,9 meses no braço de docetaxel, com coeficiente de risco de 0,99 (ver Tabela 10). O estudo não mostrou superioridade da sobrevida global com Pemetrexede Dissódico.

Tabela 10: Eficácia de Pemetrexede Dissódico vs. docetaxel para CPCNP – População ITT

Como guardar Alimta?

Guarde Alimta em temperatura ambiente (15 a 30ºC). Não precisa proteger da luz.

Após preparo, a solução pode ser guardada na geladeira (2 a 8ºC) por até 24 horas. Descarte o que não for usado.

Verifique o número do lote e datas na embalagem.

Não use após o vencimento. Mantenha na embalagem original.

Aspecto do medicamento

Alimta é um pó estéril liofilizado, de cor branca a amarelada clara ou verde-amarelada, em frasco-ampola de vidro.

Se notar mudança no aspecto, mesmo dentro do prazo, consulte o farmacêutico.

Mantenha fora do alcance de crianças.

Informações legais sobre Alimta

Registro MS – 1.1260.0166

Farm. Resp.:
Felipe B. Z. da Silva
CRF-SP nº 76.601

Fabricado por:
Vianex S.A
Pallini Attiki – Grécia

Embalado por:
Lilly France S.A.S.
Fegersheim – França

Importado por:
Eli Lilly do Brasil Ltda
Av. Morumbi, 8264 – São Paulo, SP
CNPJ 43.940.618/0001-44

Atendimento ao consumidor
0800 701 0444
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Uso restrito a hospitais.

Só vende com receita médica.

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