Para que serve o Algi-butazolon?
Este medicamento trata problemas reumáticos com inflamação e desgaste, tanto agudos quanto crônicos:
Crise aguda de gota, estados inflamatórios agudos, pós-traumáticos e pós-cirúrgicos, surtos de artrite reumatoide ou outras doenças reumáticas das articulações, osteoartrites e quadros agudos de reumatismo em tecidos fora das articulações, além de dores lombares ou ciática.
Também é usado como auxiliar em inflamações graves causadas por infecções.
Quem não pode usar Algi-butazolon?
Não use este medicamento se tiver úlcera ativa no estômago ou intestino, alergia a qualquer componente da fórmula, doenças do sangue, problemas de coagulação (como trombocitopenia), porfiria, insuficiência cardíaca, hepática ou renal grave, ou hipertensão descontrolada. Também é contraindicado para asmáticos que tenham crises desencadeadas por anti-inflamatórios.
Não deve ser usado por pessoas que tomam medicamentos como isocarboxazida, fenelzina ou tranilcipromina devido ao risco de aumento da pressão arterial.
Não é indicado para crianças.
Não use outros remédios com Paracetamol.
Não deve ser usado por menores de 14 anos, exceto em casos de artrite juvenil crônica.
Como tomar Algi-butazolon?
A dose mínima é de 1 comprimido a cada 12 horas e a máxima de 1 comprimido a cada 8 horas. A duração do tratamento deve ser definida pelo médico. A dose deve ser ajustada conforme a idade e o estado clínico do paciente. Use sempre a menor dose eficaz e evite tratamentos superiores a 10 dias.
Tratamentos mais longos exigem acompanhamento especial.
Tome o comprimido inteiro (sem mastigar), durante as refeições, com líquido.
Não parta, abra ou mastigue o comprimido.
Precauções e advertências
Use somente com prescrição médica.
Pacientes com histórico de problemas digestivos (como indigestão, sangramento gastrointestinal ou úlcera) devem ser acompanhados cuidadosamente.
Em tratamentos acima de 10 dias, são necessários exames de sangue e de função hepática antes e durante o uso. Se houver redução de glóbulos brancos, plaquetas ou hematócrito, suspenda o medicamento.
O uso prolongado de diclofenaco pode causar problemas graves no estômago e intestinos (como úlceras e sangramentos), especialmente em idosos. Também pode prejudicar os rins.
O carisoprodol pode dificultar o diagnóstico de problemas abdominais agudos e causar contrações involuntárias em ductos biliares.
Não use se tiver pressão alta no crânio, trauma na cabeça, ou se tiver redução na atividade da enzima CYP2C19.
Uso prolongado pode causar dependência e síndrome de abstinência. Evite álcool e outros depressores do sistema nervoso.
Suspenda imediatamente se surgirem reações alérgicas (coceira, vermelhidão), febre, icterícia, cianose ou sangue nas fezes.
Grupos especiais
Idosos
Idosos têm maior risco de depressão respiratória e problemas digestivos. Ajustes de dose podem ser necessários.
Problemas cardíacos
Use com cautela em pacientes com doenças cardiovasculares devido ao risco de infarto ou AVC. Pode ocorrer retenção de líquidos.
Pessoas desidratadas podem ter queda de pressão com o carisoprodol.
Problemas no fígado ou rins
Ajuste a dose em casos de dano hepático ou renal. A cafeína tem meia-vida prolongada em doenças do fígado. Limite o consumo de outras fontes de cafeína.
Doenças pulmonares
Use com cuidado em doenças pulmonares obstrutivas ou restritivas crônicas pelo risco de depressão respiratória.
Dirigir e operar máquinas
Evite dirigir ou operar máquinas perigosas durante o tratamento, pois o carisoprodol pode reduzir a atenção.
Alergias cruzadas
Alérgicos a aspirina ou outros anti-inflamatórios (como ibuprofeno) podem ter reações cruzadas, com risco de broncoespasmo.
Gravidez
Não é recomendado durante a gravidez e amamentação.
Categoria de risco na gravidez: D.
Informe seu médico imediatamente em caso de suspeita de gravidez.
Efeitos colaterais do Algi-butazolon
- Muito comum (>1/10): aumento de enzimas do fígado.
- Comuns (>1/100 e <1/10): dor de cabeça, tontura, insônia, tremores, hemorragia digestiva, perfuração gastrointestinal, úlceras, diarreia, indigestão, náusea, vômitos, prisão de ventre, gases, dor abdominal, azia, retenção de líquidos, inchaço, erupções na pele, coceira, inchaço facial, anemia, distúrbios de coagulação, chiado no peito, rinite, zumbido, febre, doenças virais.
- Incomuns (>1/1.000 e <1/100): pressão alta, insuficiência cardíaca, vertigem, sonolência, agitação, depressão, irritabilidade, ansiedade, queda de cabelo, urticária, dermatite, eczema.
- Raros (>1/10.000 e <1/1.000): meningite asséptica, convulsões, pancreatite, hepatite fulminante, insuficiência hepática, depressão respiratória, pneumonia, perda auditiva, agranulocitose, anemia aplástica, anemia hemolítica, reações anafiláticas, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, Síndrome Stevens-Johnson, Necrólise Epidérmica Tóxica.
Outras reações observadas:
- Cardiovasculares: arritmia, infarto, angina, palpitações, queda de pressão, desmaio.
- Pele: dermatite de contato, necrose de pele.
- Metabólicas: alterações de açúcar no sangue, desequilíbrios de minerais, perda óssea.
- Digestivas: problemas hepáticos, inflamação intestinal, úlceras no cólon, icterícia.
- Reprodutivas: alterações nas mamas, redução de fertilidade.
- Sanguíneas: distúrbios de coagulação.
- Infecciosas: sepse.
- Alérgicas: choque anafilático.
- Musculares: dor crônica nas costas, paralisia.
- Neurológicas: confusão mental, alucinações, dependência, derrame.
- Oftalmológicas: problemas de visão, conjuntivite.
- Renais: insuficiência renal, alterações na urina.
- Respiratórias: falta de ar, edema pulmonar.
Em caso de efeitos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed (Anvisa).
O que acontece em caso de superdose?
Superdose de carisoprodol pode causar sonolência, coma, choque e depressão respiratória, exigindo tratamento de suporte. Diclofenaco em excesso requer medidas sintomáticas. Superdose de paracetamol causa dano hepático grave (náuseas, vômitos, icterícia) após 48-72 horas. Procure atendimento imediato para desintoxicação com carvão ativado ou antídoto (acetilcisteína). Cafeína em excesso causa agitação, taquicardia e convulsões, tratadas com suporte e controle de sintomas.
Interações com outros medicamentos
Interações do diclofenaco
Medicamento-medicamento
Gravidade | Efeito | Medicamentos |
| Alta | Risco de sangramento | Anticoagulantes (dalteparina, varfarina), antidepressivos (fluoxetina, sertralina) |
| Toxicidade | Metotrexato, pemetrexede | |
| Insuficiência renal | Tacrolimo | |
| Moderada | Aumento de concentração | Voriconazol |
| Risco de convulsões | Antibióticos (ciprofloxacino, levofloxacino) | |
| Redução do efeito anti-hipertensivo | Betabloqueadores (atenolol), inibidores da ECA (captopril) | |
| Hipoglicemia | Antidiabéticos (glibenclamida, metformina) | |
| Lesões gástricas | Anticoagulantes, antiagregantes plaquetários | |
| Hipercalemia e nefrotoxicidade | Diuréticos poupadores de potássio | |
| Redução de efeito diurético | Diuréticos (furosemida, hidroclorotiazida) | |
| Insuficiência renal | Antagonistas de angiotensina (losartana) | |
| Toxicidade | Ciclosporina, lítio | |
| Aumento de efeitos adversos | Erva-de-são-joão | |
| Toxicidade cardíaca | Digoxina | |
| Redução da absorção | Resinas (colestiramina) | |
| Baixa | Hemorragia digestiva | Bloqueadores de canais de cálcio (nifedipino, verapamil) |
Medicamento-exames
| Gravidade | Efeito | Exame |
| Baixa | Falso positivo | Sangue oculto nas fezes |
Interações do carisoprodol
Medicamento-medicamento
Gravidade | Efeito | Medicamentos |
| Alta | Depressão respiratória | Opioides (codeína, morfina), benzodiazepínicos (diazepam), barbitúricos |
Depressão do SNC | Kava-kava |
Interações da cafeína
Medicamento-medicamento
| Gravidade | Efeito | Medicamento |
| Moderada | Aumento de efeitos estimulantes | Antibióticos (ciprofloxacino), verapamil |
Toxicidade | Clozapina | |
Estimulação do SNC | Contraceptivos hormonais | |
Aumento de concentração | Teofilina | |
Toxicidade | Terbinafina | |
| Baixa | Redução de efeito terapêutico | Adenosina |
| Redução de sedação | Benzodiazepínicos (diazepam, lorazepam) | |
| Excitação cardiovascular | Dissulfiram | |
Aumento de efeitos adversos | Mexiletina |
Medicamento-exames
| Gravidade | Efeito | Exame |
| Baixa | Falsa redução | Nível de fenobarbital |
Interações do paracetamol
Medicamento-medicamento
| Gravidade | Efeito | Medicamento |
| Moderada | Danos no fígado | Zidovudina, isoniazida |
Risco de sangramento | Varfarina | |
Potencialização de anticoagulante | Acenocumarol | |
Redução de efeito e toxicidade | Fenitoína | |
| Baixa | Toxicidade | Cloranfenicol |
Medicamento-alimento
| Gravidade | Efeito | Alimento |
| Alta | Danos no fígado | Álcool |
Medicamento-exames
| Gravidade | Efeito | Exame |
| Moderada | Falso aumento | Ácido úrico |
| Baixa | Falso positivo | Ácido 5-hidroxindolacético urinário |
Como o Algi-butazolon funciona?
Eficácia
Esta associação combina cafeína, carisoprodol, diclofenaco e paracetamol para potencializar o alívio da dor e reduzir efeitos adversos. Estudos mostram que a cafeína aumenta a potência analgésica em 40%. Combinações similares demonstraram eficácia superior em comparação com componentes isolados ou placebo no tratamento de dores musculoesqueléticas, cefaleias e lombalgias agudas.
Mecanismo de ação
Carisoprodol
Relaxante muscular central que age reduzindo reflexos polissinápticos. Absorvido rapidamente (pico em 2 horas), metabolizado no fígado e excretado na urina.
Cafeína
Estimulante do sistema nervoso que aumenta o estado de alerta e potencializa analgésicos. Absorção rápida (pico em 30-120 min), metabolismo hepático e excreção renal.
Diclofenaco
Anti-inflamatório não esteroidal que inibe prostaglandinas. Início em 30 min (analgesia) e 3 dias (ação anti-inflamatória). Alta ligação proteica, metabolismo hepático e excreção renal/biliar.
Paracetamol
Analgésico e antipirético que age no sistema nervoso central. Início em 30 min, pico em 30-60 min. Metabolismo hepático e excreção renal.