O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame, é uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo. Saber identificar os primeiros sintomas e agir com urgência pode prevenir complicações mais graves. O tratamento adequado, realizado de forma rápida e especializada, é essencial para reduzir as sequelas e melhorar o prognóstico do paciente.
O AVC pode deixar sequelas motoras, cognitivas e até psicológicas, com graus de intensidade que variam conforme o tipo da ocorrência (região e extensão da lesão cerebral), o tempo até o recebimento da assistência inicial e o início da reabilitação.
Como identificar um AVC?
Fique atento aos seguintes sinais e sintomas, que surgem de forma súbita:
- Fraqueza ou formigamento na face, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo.
- Boca "torta" e/ou assimetria facial.
- Confusão mental, dificuldade na fala ou compreensão.
- Visão dupla, embaçada ou perda de visão em um ou ambos os olhos.
- Tontura, desequilíbrio ou falta de coordenação.
- Dor de cabeça súbita e intensa, sem causa aparente ou histórico semelhante.
E o tratamento?
O tratamento do AVC é realizado em centros especializados em urgência e reabilitação, variando conforme o tipo e a extensão do AVC. As abordagens incluem:
Remoção de obstrução arterial (AVC isquêmico): Quando o fluxo de sangue no cérebro é interrompido ou reduzido, utiliza-se medicamentos trombolíticos para dissolver o coágulo ou um cateter para remover o bloqueio diretamente.
Controle de hemorragia e pressão intracraniana (AVC hemorrágico): Quando um vaso sanguíneo se rompe, o objetivo é conter a hemorragia e aliviar a pressão no cérebro. Em casos graves, pode ser necessária cirurgia.
Controle da pressão arterial: A administração de medicamentos para estabilizar a pressão arterial é fundamental em ambos os tipos de AVC, evitando a progressão ou agravamento do quadro.