Para que serve o Dimorf Bolsa?
O sulfato de morfina é um remédio forte para dor do tipo opioide, usado em todo o corpo para aliviar dores muito fortes (ferimentos graves ou dor constante intensa em casos de câncer avançado).
Também funciona bem para controlar dor depois de cirurgias e para complementar anestesia geral, regional ou local.
Como o Dimorf Bolsa age no corpo?
O sulfato de morfina é um analgésico que age em todo o organismo, usado para aliviar dores intensas.
Ele proporciona alívio da dor por mais tempo, sem afetar os movimentos, a sensibilidade ou funções do sistema nervoso.
A morfina age principalmente no Sistema Nervoso Central (SNC) e em órgãos com músculos lisos.
Seus efeitos incluem diminuição da dor, sonolência, sensação de bem-estar, redução da temperatura corporal (em doses baixas), redução da respiração conforme a dose, interferência na resposta ao estresse (em doses altas), diminuição da resistência dos vasos sanguíneos com pouco ou nenhum efeito no coração, e pupilas contraídas.
Quando aplicado na veia, o maior efeito para dor acontece em 20 minutos.
Quem não pode usar o Dimorf Bolsa?
O sulfato de morfina não deve ser usado quando há condições que impedem o uso de opioides na veia, alergia à morfina ou outros opioides, crise de asma, bloqueio das vias respiratórias, dificuldade para respirar, convulsões, batimentos cardíacos irregulares, coma ou alteração da consciência, choque, aumento da pressão dentro do crânio ou na coluna, tumor no cérebro, paralisia intestinal, obstrução intestinal, intoxicação por álcool e delirium tremens.
Este remédio não é indicado para menores de 18 anos.
Como aplicar o Dimorf Bolsa?
Dimorf Bolsa® é uma solução (1mg/ml) estéril para aplicação contínua na veia, sem conservantes ou substâncias que podem prejudicar os nervos, destinada apenas para uso intravenoso.
A aplicação deve ser feita apenas por profissionais treinados no controle de problemas respiratórios, conhecedores de técnicas anestésicas e no tratamento de suas complicações.
O local onde o medicamento for usado deve ter equipamentos de emergência, oxigênio, naloxona injetável e outros remédios para reanimação.
Como abrir a embalagem
Só retire a bolsa da embalagem externa na hora de usar. Não use se a embalagem externa estiver danificada ou aberta. Essa embalagem protege contra luz e umidade. A bolsa interna mantém a solução estéril. Rasgue a embalagem externa no local indicado e retire a bolsa com a solução. Pode haver uma leve opacidade no plástico devido à absorção de umidade durante a esterilização. Isso é normal e não afeta a qualidade ou segurança. A opacidade diminui com o tempo. Verifique vazamentos apertando firmemente a bolsa. Se houver vazamento, descarte pois a esterilidade pode estar comprometida. Não use se a solução não estiver transparente, sem partículas visíveis; incolor ou levemente amarelada e se o lacre estiver rompido.
Preparo para aplicação contínua na veia
Use técnica asséptica.
- Pendure a bolsa pelo suporte;
- Remova a proteção plástica da saída do medicamento;
- Conecte o equipo de aplicação conforme as instruções do fabricante.
Passo a passo para abrir:
- Rasgue a embalagem externa no local marcado e retire a bolsa;
- Aperte a bolsa para verificar vazamentos. Se houver, descarte pois a esterilidade pode estar comprometida;
- Não use se a solução estiver turva ou com partículas;
- Use equipo estéril.
Aviso: Não conecte várias bolsas em série. Isso pode causar embolia gasosa se ar for aspirado da primeira bolsa antes que o líquido da segunda termine. Não é recomendado misturar outros remédios.
Como aplicar:
- Esta bolsa tem dois pontos de acesso diferentes: um (A) não deve ser usado para adicionar medicamentos e outro (B) para conectar o equipo;
- Há um lacre de segurança no ponto de conexão do equipo (B) e outro no ponto de adição (A) que devem ser removidos só na hora do uso. São independentes, então o lacre do ponto de adição não precisa ser aberto;
- Coloque a bolsa sobre uma superfície;
- Faça limpeza da bolsa com álcool 70%; 5 - Rompa o lacre de segurança;
- Mesmo após remover o lacre, há um disco de borracha protetor que sela o contato com o ambiente;
- Insira o equipo (siga as instruções do fabricante) na borracha até encaixar completamente. A conexão deve ser firme;
- Durante a conexão, mantenha o rolete do equipo e a entrada de ar com filtro (se houver) fechados;
- Ajuste o nível da solução na câmara de gotejamento e preencha o equipo para remover todo ar antes de conectar ao paciente;
- Aplique a solução por gotejamento conforme prescrição médica.
Dosagem do Dimorf Bolsa
Aplicação contínua na veia
A dose inicial deve ser de 2 a 10 mg por 70 kg de peso. Aplicar lentamente. A dose máxima diária depende do estado do paciente e sua tolerância ao remédio. Para maioria, fica entre 60 a 90 mg/dia. Aumentos devem ser feitos com avaliação médica cuidadosa.
A dose deve ser ajustada conforme a resposta de cada paciente até obter alívio adequado da dor, considerando melhora da intensidade da dor e tolerabilidade, sem efeitos colaterais graves.
Idosos
Cuidado ao usar em idosos ou pessoas debilitadas. O tratamento não deve durar mais que o necessário para melhorar os sintomas.
Siga as orientações do seu médico, respeitando horários, doses e tempo de tratamento.
Não pare o tratamento sem orientação médica.
E se esquecer de usar o Dimorf Bolsa?
Como este remédio é aplicado por profissional de saúde em hospital, não deve haver esquecimento. É usado conforme necessidade do paciente e avaliação médica.
Em dúvidas, consulte o farmacêutico, médico ou dentista.
Cuidados ao usar o Dimorf Bolsa
Pacientes que usam opioides com benzodiazepínicos, outros remédios que deprimem o sistema nervoso ou álcool devem buscar ajuda médica imediata se tiverem tontura, mal-estar, sonolência extrema, respiração lenta ou difícil, ou se não reagirem. Se a pessoa não responder normalmente ou não acordar, procure atendimento. Converse com seu médico sobre uso de opioides ou benzodiazepínicos.
A aplicação deve ser feita apenas por profissionais treinados no controle de problemas respiratórios. O local deve ter equipamentos de emergência, oxigênio, naloxona e outros remédios para reanimação.
A aplicação deve ser por infusão contínua na veia. Injeção rápida na veia aumenta o risco de efeitos colaterais, redução grave da respiração, pressão baixa, parada respiratória, colapso circulatório, parada cardíaca e reações alérgicas graves. Não use por via venosa sem que haja remédio para reverter e equipamento para respiração assistida. Ao aplicar na veia, o paciente deve estar deitado.
Dependência
A morfina pode causar dependência física ou psicológica, com sintomas como:
- Inquietação, lacrimejamento, coriza, bocejos, suor, tremores, arrepios, dor muscular, pupilas dilatadas, irritabilidade, ansiedade, dor nas costas, dor nas juntas, fraqueza, cólicas abdominais, insônia, náusea, falta de apetite, vômitos, diarreia, pressão alta, respiração rápida ou batimentos acelerados.
Evite usar analgésicos mistos (como pentazocina, nalbufina e butorfanol) ou parciais (buprenorfina) se estiver em tratamento com opioide, incluindo sulfato de morfina.
Uso incorreto e abuso
O sulfato de morfina é uma substância controlada procurada por usuários de drogas. Seu uso recreativo é crime.
Pode haver abuso ao inalar ou injetar o produto. Isso pode causar overdose e morte. Riscos são maiores em pacientes com histórico familiar de abuso de substâncias (drogas ou álcool) ou doença mental (ex: depressão).
Preocupações com abuso não devem impedir o tratamento correto da dor. Profissionais devem saber como prevenir e detectar o uso indevido.
Dimorf Bolsa® 1 mg/mL é para infusão na veia. Abuso pode causar overdose e morte. O risco aumenta com uso de álcool e outras substâncias.
Risco de câncer
Não há estudos em animais que mostrem risco de câncer pela morfina.
Mutação genética
Não há estudos formais sobre risco de mutação genética pela morfina.
Fertilidade
Não foram feitos estudos sobre efeito na fertilidade.
Estudos em animais mostraram efeitos negativos na fertilidade de ratos machos, incluindo redução de gravidezes e alterações hormonais.
Malformações fetais
Não se sabe se a morfina causa danos ao feto em grávidas ou afeta a capacidade de ter filhos.
Só use em grávidas se o benefício superar claramente os riscos para o bebê.
Parto e nascimento
Opioides passam pela placenta e podem causar redução da respiração e efeitos no recém-nascido.
Amamentação
A morfina passa para o leite materno. Por poder causar efeitos graves em bebês, como redução da respiração e sedação, deve-se ter extremo cuidado ao usar ou parar o remédio em mães que amamentam.
Não use durante amamentação ou doação de leite, pois passa para o leite e pode causar reações no bebê. Seu médico deve indicar alternativas de tratamento ou alimentação do bebê.
Abstinência em recém-nascidos
Bebês de mães que usaram morfina por muito tempo podem ter síndrome de abstinência. Sintomas incluem irritabilidade, hiperatividade, sono alterado, choro forte, tremor, vômitos, diarreia, perda de peso e dificuldade para ganhar peso. Se graves, pode ser necessário tratamento.
Uso em idosos, crianças e grupos especiais
Idosos
Os efeitos variam mais que em jovens. Doses iniciais devem ser baseadas em avaliação cuidadosa.
Crianças e adolescentes
Segurança e eficácia em menores de 18 anos não estão comprovadas.
Gênero
Alguns estudos mostram que mulheres podem ser mais sensíveis a efeitos colaterais como redução da respiração.
Pacientes especiais
Use com cuidado em idosos, debilitados e pessoas com problemas graves no fígado ou rins, hipotireoidismo, doença de Addison, próstata aumentada ou estreitamento da uretra. Cuidado também em pacientes com dificuldade para engolir, depressão do sistema nervoso, psicose, intoxicação por álcool e delirium tremens.
Pode piorar convulsões em pessoas com distúrbios convulsivos.
Mantenha fora do alcance de crianças. Em caso de ingestão acidental, busque ajuda médica imediatamente.
Pressão alta no crânio ou trauma na cabeça
Use com extremo cuidado em pacientes com pressão intracraniana alta. Pode ocorrer alteração das pupilas, aumento da pressão do líquido da coluna e piora da redução respiratória.
Problemas no fígado ou rins
Cuidado ao usar em pacientes com insuficiência hepática ou renal, pois o remédio pode demorar mais para ser eliminado.
Redução da respiração
Use com extrema cautela em idosos, debilitados e pessoas com doenças que causam falta de oxigênio, acúmulo de gás carbônico, bloqueio das vias aéreas, doença pulmonar crônica, crise de asma ou problemas cardíacos, e em quem tem capacidade respiratória reduzida (ex: escoliose grave). Mesmo doses moderadas podem reduzir muito a respiração.
Se não tratada rapidamente, a redução da respiração pode levar a parada respiratória e morte.
Pacientes de risco devem usar apenas sob supervisão médica e na menor dose eficaz. Para reduzir riscos, é essencial a dose correta e ajuste lento.
Ingestão acidental, mesmo uma dose, pode causar redução da respiração e morte, especialmente em crianças.
Pressão baixa
A morfina pode causar queda grave de pressão, incluindo ao levantar e desmaios, especialmente em pacientes com pressão baixa, perda de sangue ou uso conjunto de remédios como fenotiazinas ou anestésicos. Evite em pacientes em choque.
Insuficiência adrenal
Casos de insuficiência adrenal foram relatados com opioides, geralmente após mais de 1 mês de uso. Sintomas incluem náuseas, vômitos, falta de apetite, cansaço, fraqueza, tontura e pressão baixa. Se diagnosticada, trate com corticoides. Pare o opioide para recuperação da adrenal e continue corticoides até normalizar. Não há opioide específico ligado a este problema.
Efeitos no sistema digestivo
Não use em pacientes com paralisia intestinal ou bloqueio gastrointestinal. Monitore pacientes com doenças da vesícula ou pâncreas. A morfina pode mascarar sintomas de problemas abdominais agudos.
Dirigir e operar máquinas
O sulfato de morfina pode prejudicar a capacidade de dirigir ou operar máquinas perigosas.
Não dirija ou opere máquinas durante o tratamento, pois seus reflexos podem estar comprometidos.
Feocromocitoma
Morfina e outros opioides podem liberar histamina e estimular a liberação de adrenalina, sendo inadequados para pacientes com tumor na glândula adrenal.
Não use em grávidas sem orientação médica.
Informe ao médico se tiver reações indesejadas.
Use sob supervisão médica, pois pode causar dependência.
Este remédio pode causar doping.
Pode causar tontura, desmaios ou perda de consciência, aumentando risco de quedas.
Contém 3,54 mg de sódio/mL. Se faz dieta com pouco sal ou toma remédio para pressão, consulte o médico antes de usar.
Efeitos colaterais do Dimorf Bolsa
- Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos usuários).
- Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos usuários).
- Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos usuários).
- Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos usuários).
- Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos usuários).
- Reação desconhecida (frequência não pode ser estimada).
Pode haver risco de dependência física, levando à síndrome de abstinência ao parar o remédio.
O efeito mais grave é a redução da respiração. Pode ser grave e exigir tratamento.
Pode ocorrer logo após a aplicação ou até 24 horas depois.
Procure médico imediatamente se ocorrer:
Reação muito comum (> 10%)
- Respiração difícil, irregular, rápida ou lenta; lábios, unhas ou pele pálidos ou azulados, falta de ar e respiração muito lenta.
Reação de frequência desconhecida
- Visão embaçada, convulsões, redução do volume ou frequência de urina, dificuldade para urinar, retenção urinária, tonturas, desmaios ou tontura ao levantar, dor ao urinar, suor, cansaço ou fraqueza, menstruação irregular ou ausente, ansiedade, confusão, diminuição do desejo sexual, despersonalização, falsa sensação de bem-estar, alucinações, dor de cabeça, impotência, coceira na pele, problemas sexuais, náuseas e vômitos, ausência de menstruação, sonolência, prisão de ventre, euforia, desconforto, insônia, agitação, desorientação e problemas visuais, espasmos musculares, coração acelerado, rubor, respiração ofegante, vertigem e pressão baixa.
Atenção: este produto é novo no país e, embora pesquisas mostrem segurança, podem ocorrer efeitos imprevisíveis. Nesses casos, informe seu médico.
Formas de apresentação do Dimorf Bolsa
Solução para infusão 1,0 mg/mL
Embalagem com 5 bolsas de 100 mL de solução para infusão a 1,0 mg/mL.
Uso na veia.
Para adultos.
O que tem no Dimorf Bolsa?
Cada mL da solução a 1 mg/mL contém:
Sulfato de morfina pentaidratado | 1 mg* |
Veículo estéril q.s.p | 1 mL |
*Equivalente à 0,88 mg de sulfato de morfina.
Outros componentes: cloreto de sódio, ácido clorídrico e/ou hidróxido de sódio para ajuste de pH e água para injeções.
Osmolaridade: 312 mOsmol/L
Eletrólitos: Sódio (Na+) 154 mEq/L, Cloreto (Cl-) 154 mEq/L e Sulfato (SO4²-) 2,64 mEq/L.
O que acontece em caso de overdose do Dimorf Bolsa?
Sinais e Sintomas
A overdose causa dificuldade respiratória com ou sem depressão do sistema nervoso, sonolência extrema progredindo para inconsciência ou coma, pupilas contraídas, músculos flácidos, pele fria ou úmida e, em alguns casos, líquido nos pulmões, coração lento, pressão baixa, parada cardíaca e morte.
Tratamento
A primeira ação é restabelecer a respiração, desobstruindo as vias aéreas e usando ventilação assistida. Use medidas de suporte (oxigênio e remédios para pressão) para choque e líquido nos pulmões, se necessário. Parada cardíaca pode exigir massagem cardíaca.
O antídoto específico é a naloxona, que reverte a redução respiratória causada por overdose de opioides.
Não use antídoto se não houver redução significativa da respiração ou problemas cardiovasculares.
Oxigênio, soro na veia, remédios para pressão e outras medidas devem ser usadas conforme necessário.
Em caso de uso excessivo, busque socorro médico imediato e leve a embalagem ou bula. Ligue para 0800 722 6001 para orientações.
Interações do Dimorf Bolsa com outros remédios
A morfina pode ter efeitos somados com outros opioides, anestésicos gerais, fenotiazinas, tranquilizantes, calmantes, antidepressivos tricíclicos e outros depressores do sistema nervoso como álcool e drogas ilícitas. Em pacientes usando esses remédios, use morfina com cuidado e em doses menores. Pode ocorrer redução da respiração, pressão baixa, sedação profunda, coma e morte.
Use com cuidado e doses reduzidas em pacientes que tomam remédios que deprimem o sistema nervoso (sedativos, hipnóticos, anestésicos, antieméticos, fenotiazinas, outros tranquilizantes e álcool), relaxantes musculares, benzodiazepínicos, cisaprida, metoclopramida, clomipramida, amitriptilina e inibidores da glicoproteína P (ex: quinidina). Nessas situações, a ação da morfina pode ser aumentada. Não use em pacientes que tomam inibidores da monoaminoxidase (MAO).
A associação com analgésicos agonistas/antagonistas ou rifampicina pode reduzir o efeito analgésico.
A morfina pode reduzir o efeito de diuréticos. O uso com remédios serotoninérgicos pode causar síndrome serotoninérgica.
Em um caso, o uso conjunto com cimetidina causou parada respiratória, confusão e espasmo muscular. Monitore pacientes quanto a aumento da depressão respiratória e do sistema nervoso.
Anticolinérgicos ou outros remédios com essa ação, quando usados com opioides, podem aumentar o risco de retenção urinária e prisão de ventre grave, podendo levar a paralisia intestinal.
Informe ao seu médico ou dentista se está usando outros remédios.
Não use remédios sem orientação médica. Pode ser perigoso.
Como a substância do Dimorf Bolsa age?
Resultados de Eficácia
Comprimido e Cápsula
Revisão sistemática atualizada mostra que o Sulfato de Morfina, tanto de ação imediata quanto prolongada, continua sendo o analgésico preferido para dor moderada a intensa em câncer. Foram analisados 54 estudos com 3749 pacientes. Quinze compararam formas orais de ação imediata e prolongada. Concluiu-se que há evidências suficientes da eficácia da morfina via oral.
Referência:
Wiffen PJ, McQuay HJ. Oral morphine for cancer pain. Cochrane Database Syst Rev. 2007; 17 (4): CD003868.
Exclusivo Comprimido
Estudo com 78 pacientes mostrou que o uso de Sulfato de Morfina oral controlou adequadamente a dor oncológica em 96% dos casos, com mínimos efeitos adversos.
Outro estudo com 140 pacientes demonstrou eficácia da morfina oral no controle da dor durante sessões de radioterapia, permitindo que todos completassem o tratamento.
Referência:
Murino P, et al. Role of immediate-release morphine (MIR) in the treatment of predictable pain in radiotherapy. J Pain Palliat Care Pharmacother. 2011; 25(2): 121-4.
Exclusivo Cápsula
Estudo mostrou que uso prolongado (12 meses) de morfina de liberação prolongada não interferiu na função cognitiva. Pelo contrário, melhorou o humor e qualidade de vida devido ao controle da dor.
Estudo multicêntrico mostrou eficácia e segurança da morfina de liberação controlada para dor crônica não oncológica, melhorando mobilidade, tolerância a exercícios, humor e sono.
Referência:
Tassain V, et. al. Long term effects of oral sustained release morphine on neuropsychological performance in patients with chronic noncancer pain. Pain. 2003; 389–400.
Gotas
Estudos mostraram eficácia comparável entre solução oral de morfina e comprimidos de liberação controlada no controle da dor oncológica, ambas com efeitos adversos mínimos.
Estudo em crianças demonstrou que doses orais de morfina atingiram concentrações adequadas para analgesia e foram bem toleradas.
Referência:
Dawes JM, et al. Oral morphine dosing predictions based on single dose in healthy children undergoing surgery. Paediatr Anaesth. 2016 Oct 25.
Injetável
Estudo comparando morfina e fentanil em raquianestesia mostrou que a morfina proporcionou analgesia mais prolongada (13,1h vs 7,18h), com efeitos colaterais sem diferença significativa.
Grupo Fentanil (n=16) | Grupo Morfina (n:16) | P | |
Coceira | 1 (6,3%) | 3 (18,8%) | 0,60 |
Náusea e vômitos | 0 (0%) | 2 (12,5%) | 0,48 |
Sonolência | 5 (31,3%) | 2 (12,5%) | 0,39 |
Retenção urinária | 2 (12,5%) | 3 (18,8%) | 1,00 |
Tempo de analgesia | 7,18 ± 1,8 | 13,1 ± 6,5 | 0,02 |
Estudo mostrou superioridade da morfina intravenosa para controle imediato de dor oncológica intensa, com segurança comparável à via oral após 24 horas.
Estudo em idosos demonstrou que administração intravenosa de morfina é segura e eficaz para dor pós-operatória, com doses e efeitos adversos semelhantes aos de pacientes jovens.
Estudo em cirurgia torácica mostrou melhor analgesia com morfina venosa ou associação venosa/epidural, usando doses menores e com menos efeitos colaterais.
Referência:
Myasi M, et al. Estudo comparativo entre morfina e fentanil em raquianestesia. Rev Bras Anestesiol, 2002.
Características Farmacológicas
O Sulfato de Morfina é um analgésico narcótico potente para controle de dor aguda que não responde a analgésicos comuns.
Age principalmente no SNC e órgãos com músculos lisos. Efeitos incluem analgesia, sonolência, euforia, redução de temperatura corporal (doses baixas), redução da respiração conforme dose, alteração na resposta ao estresse (doses altas), diminuição da resistência vascular com pouco efeito no coração e pupilas contraídas.
Age como agonista em receptores específicos no cérebro, medula e outros tecidos, alterando a percepção e resposta emocional à dor.
A redução da respiração ocorre por diminuição da resposta do centro respiratório ao gás carbônico. Náuseas resultam da estimulação de zona específica no cérebro.
A morfina age principalmente nos receptores mu, distribuídos pelo SNC.
Após uso oral, cerca de 50% atinge o sangue em 30 minutos. É metabolizada no fígado. Meia-vida de eliminação: 2-3 horas (pode ser maior em idosos). Pico de efeito oral: 1-2 horas. Duração: 4-5 horas (em não tolerantes).
Eliminação: principalmente renal (85%), com 9-12% inalterado. Eliminação biliar: 7-10%.
Exclusivo Cápsula
Cápsulas de liberação prolongada liberam o princípio ativo gradualmente por 12 horas.
Exclusivo Injetável
Via epidural ou na coluna: efeito em 15-60 minutos, duração até 24 horas.
Via venosa: pico em 20 minutos. Via muscular: pico em 10-30 minutos, duração 4-5 horas.
Como guardar o Dimorf Bolsa?
Guarde em temperatura ambiente (15 °C a 30 °C). Proteger da luz.
Não congele nem autoclave.
Validade: 24 meses após fabricação.
Sem conservantes. Não reutilize embalagens ou sobras. Produto de uso único.
Lote e datas: veja na embalagem.
Não use com prazo vencido. Mantenha na embalagem original.
Aspecto físico
Dimorf Bolsa® é uma solução transparente, sem partículas visíveis; incolor a levemente amarelada.
Retire a embalagem externa só na hora do uso. Após abrir, a bolsa pode ficar exposta à luz por até 48 horas.
Antes de usar, observe o aspecto. Se houver alteração dentro do prazo de validade, consulte o farmacêutico.
Mantenha fora do alcance de crianças.
Informações legais do Dimorf Bolsa
Registro: 1.0298.0605
Farm. Resp.:
Dr. José Carlos Módolo
CRF-SP N.º 10.446
Registrado por:
Cristália - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Itapira/SP
CNPJ nº 44.734.671/0001-51
Produzido por:
Cristália - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Pouso Alegre / MG
SAC
0800-7011918
Venda sob prescrição.
Atenção: pode causar dependência física ou psíquica.
Uso restrito a hospitais e clínicas.