Para que serve o Diflumid? Indicações
Diflumid® é usado para:
- Pressão alta leve a moderada;
- Inchaço causado por problemas no coração, fígado ou rins;
- Inchaço por queimaduras.
Como o Diflumid age no corpo?
Diflumid® tem efeito diurético (aumenta a produção de urina) e ajuda a baixar a pressão alta. Começa a fazer efeito cerca de 60 minutos após tomar o remédio.
Quando não devo usar o Diflumid? Contraindicações
Não use Diflumid® se você tem:
- Problemas graves nos rins com parada de urina;
- Pré-coma ou coma por doença do fígado que afeta o cérebro (encefalopatia hepática);
- Baixo nível de potássio no sangue grave;
- Baixo nível de sódio no sangue grave;
- Desidratação ou baixo volume de sangue nos vasos, com ou sem pressão baixa;
- Alergia à furosemida, sulfonamidas ou qualquer ingrediente do remédio.
Não deve ser usado por mulheres que estão amamentando.
Não há restrição de idade.
Como tomar o Diflumid? Posologia
Tome os comprimidos com líquido, pela boca e em jejum.
É melhor tomar a dose diária de uma vez, em um horário que não atrapalhe sua rotina, porque o remédio faz urinar rápido.
Dose do Diflumid
Use a menor dose que funcione para você.
A não ser que o médico receite diferente, a dose recomendada é:
Adultos
O tratamento geralmente começa com 20 a 80mg por dia. Depois, a dose de manutenção é de 20 a 40mg por dia.
A dose máxima depende de como o paciente responde. O tempo de tratamento é definido pelo médico.
Crianças
Para bebês e crianças abaixo de 15 anos, dê o remédio por via oral, se possível.
A dose recomendada é 2mg por quilo de peso, até no máximo 40mg por dia. O médico define por quanto tempo tomar.
Não há estudos com outras formas de uso. Por segurança e para garantir que funcione, use apenas por via oral.
Siga as orientações do médico, respeitando horários, doses e tempo de tratamento. Não pare de tomar sem falar com o médico.
O que fazer se esquecer de tomar o Diflumid?
Se esqueceu uma dose, tome assim que lembrar. Mas se estiver perto da hora da próxima dose, espere e tome na hora certa. Nunca tome duas doses juntas.
Em dúvida, fale com o farmacêutico ou médico.
Precauções e cuidados ao usar Diflumid
É importante que você esteja urinando normalmente.
Em pacientes com dificuldade para urinar (como aumento da próstata ou estreitamento da uretra), o aumento da urina pode piorar o problema. Por isso, esses pacientes precisam ser acompanhados de perto, principalmente no começo do tratamento.
O tratamento com Diflumid® precisa de acompanhamento médico regular.
Cuidado redobrado em pacientes com:
- Pressão baixa;
- Risco de queda brusca da pressão (como pacientes com estreitamento das artérias do coração ou do cérebro);
- Diabetes: controle regular do açúcar no sangue;
- Gota ou ácido úrico alto: controle regular do ácido úrico;
- Problemas nos rins com doença grave do fígado (síndrome hepatorrenal);
- Baixo nível de proteínas no sangue (como na síndrome nefrótica): pode diminuir o efeito do remédio e aumentar o risco de danos ao ouvido. Ajuste a dose com cuidado.
Durante o tratamento, é importante fazer exames regularmente para verificar sódio, potássio e creatinina no sangue; principalmente em pacientes com risco de alterações ou perda de líquidos (por vômitos, diarreia ou suor intenso). Se houver desidratação ou alterações graves, pode ser necessário parar o remédio temporariamente.
Pode piorar ou causar lúpus eritematoso sistêmico (doença que afeta pele, coração, rins, articulações, etc.).
Gravidez e amamentação
A furosemida passa pela placenta. Portanto, não deve ser usada na gravidez, a não ser que seja necessário e por pouco tempo. Durante a gravidez, é preciso acompanhar o crescimento do bebê. Na amamentação, se for necessário usar furosemida, lembre que ela passa para o leite e pode reduzir a produção de leite. É aconselhável parar de amamentar durante o tratamento.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Dirigir e operar máquinas
Alguns efeitos colaterais (como queda brusca da pressão) podem afetar a concentração e os reflexos, o que é perigoso ao dirigir ou operar máquinas.
Sensibilidade cruzada
Pacientes alérgicos a sulfonamidas ou sulfonilureias podem ter alergia a este remédio.
Este medicamento pode causar doping.
Efeitos colaterais do Diflumid
Frequência dos efeitos colaterais:
- Muito comum: mais de 10% dos pacientes;
- Comum: entre 1% e 10% dos pacientes;
- Incomum: entre 0,1% e 1% dos pacientes;
- Rara: entre 0,01% e 0,1% dos pacientes;
- Muito rara: menos de 0,01% dos pacientes;
- Desconhecida: não pode ser estimada com os dados disponíveis.
Problemas metabólicos e nutricionais
- Muito comum: alterações nos sais do corpo (eletrólitos) com sintomas, desidratação e baixo volume de sangue, principalmente em idosos; aumento de creatinina e triglicérides no sangue.
- Comum: baixo sódio, baixo cloreto, baixo potássio no sangue; aumento do colesterol e ácido úrico; crises de gota; aumento do volume de urina.
- Incomum: intolerância à glicose; diabetes pode aparecer.
- Desconhecido: baixo cálcio, baixo magnésio no sangue; aumento da ureia; alcalose metabólica; Síndrome de Bartter (por uso errado ou prolongado).
Problemas vasculares
- Muito comum (injeção na veia): pressão baixa incluindo queda ao levantar.
- Raro: inflamação dos vasos sanguíneos.
- Desconhecido: coágulos sanguíneos.
Problemas nos rins e urinários
- Comum: aumento no volume de urina.
- Raro: inflamação nos rins.
- Desconhecido: aumento de sódio e cloreto na urina; retenção urinária (em pacientes com dificuldade para urinar); pedras nos rins em prematuros; falência renal.
Problemas digestivos
- Incomum: náuseas.
- Raro: vômitos, diarreia.
- Muito raro: inflamação no pâncreas.
Problemas hepáticos e biliares
- Muito raro: dificuldade na saída da bile, aumento de enzimas do fígado.
Problemas auditivos e de equilíbrio
- Incomum: alterações na audição, geralmente temporárias, principalmente em pacientes com problemas renais, baixa proteína no sangue ou quando aplicado rápido na veia. Casos de surdez (às vezes permanente) já foram relatados.
- Muito raro: zumbido no ouvido.
Problemas na pele e tecido subcutâneo
- Incomum: coceira, urticária, erupções na pele, dermatites, sensibilidade à luz.
- Desconhecido: reações alérgicas graves (Síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica, DRESS, reações liquenoides).
Problemas no sistema de defesa (imune)
- Raro: reações alérgicas graves (anafilaxia).
- Desconhecido: piora ou surgimento de lúpus.
Problemas no sistema nervoso
- Raro: sensações anormais (formigamento, queimação).
- Comum: problemas cerebrais por falência do fígado.
- Desconhecido: tontura, desmaio, dor de cabeça.
Problemas no sangue e sistema linfático
- Comum: sangue mais concentrado.
- Incomum: redução de plaquetas.
- Raro: redução de glóbulos brancos, aumento de eosinófilos.
- Muito raro: redução grave de glóbulos brancos, anemia aplástica ou anemia por destruição de células vermelhas.
Problemas musculares e tecido conjuntivo
- Desconhecido: lesão muscular que pode levar a insuficiência renal (rabdomiólise), muitas vezes com baixo potássio grave.
Problemas congênitos e genéticos
- Desconhecido: maior risco de persistência do canal arterial em prematuros nas primeiras semanas de vida.
Problemas gerais
- Raro: febre
Informe ao seu médico, dentista ou farmacêutico qualquer efeito indesejado. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Uso em idosos e crianças
Pacientes idosos
Em idosos, a eliminação do remédio é mais lenta por causa da redução na função dos rins.
O efeito diurético pode causar desidratação e perda de volume sanguíneo, principalmente em idosos. A perda grave de líquidos pode engrossar o sangue e aumentar o risco de coágulos.
Crianças
Bebês prematuros precisam de acompanhamento rigoroso por risco de pedras nos rins e depósitos de cálcio. Deve-se controlar a função renal e fazer ultrassom.
Se usado em prematuros nas primeiras semanas, pode aumentar o risco de persistência do canal arterial (malformação cardíaca).
Formas de apresentação do Diflumid
Medicamento similar equivalente ao medicamento de Referência.
Comprimido 40mg
Embalagens contendo 20, 100 e 300 comprimidos.
Uso oral.
Uso adulto e pediátrico.
Composição do Diflumid
Cada comprimido contém:
Furosemida | 40mg |
Excipiente q.s.p | 1 comprimido |
Excipientes: Amido, manitol, talco, estearato de magnésio, celulose microcristalina e água de osmose reversa.
Overdose: o que acontece se tomar uma dose maior?
Sintomas
A overdose aguda ou crônica causa perda grave de sais e líquidos, levando a desidratação, sangue concentrado, batimentos cardíacos irregulares.
Os sintomas incluem pressão muito baixa (podendo evoluir para choque), insuficiência renal aguda, coágulos, confusão mental, fraqueza muscular e apatia.
Tratamento
Não existe antídoto específico. Se a ingestão foi recente, pode-se tentar lavagem estomacal ou carvão ativado para reduzir a absorção.
Em caso de overdose, procure socorro médico imediatamente e leve a embalagem ou bula. Ligue para 0800 722 6001 para orientações.
Interação com outros remédios
Medicamento-Medicamento
Combinações não recomendadas
- Hidrato de cloral: pode causar calor, suor, agitação, náusea, pressão alta e taquicardia se usado com furosemida IV nas últimas 24h.
- Antibióticos aminoglicosídicos e outros remédios tóxicos ao ouvido: a furosemida pode piorar danos auditivos, às vezes irreversíveis. Use apenas com indicação médica.
Precauções de uso
- Cisplatina: risco de dano auditivo. Além disso, pode aumentar toxicidade renal se a furosemida não for dada em doses baixas durante diurese forçada.
- Sucralfato: reduz absorção intestinal da furosemida. Aguardar 2 horas entre os remédios.
- Sais de lítio: a furosemida diminui a eliminação do lítio, aumentando risco de toxicidade. Monitorar níveis sanguíneos.
- Inibidores da ECA ou antagonistas de angiotensina II: podem causar queda brusca de pressão e piora da função renal. Pode ser necessário reduzir ou parar a furosemida antes de iniciar.
- Risperidona: avaliar risco-benefício. Foi observado aumento de mortalidade em idosos com demência usando essa combinação.
- Levotiroxina: altas doses de furosemida podem alterar níveis de hormônio tireoidiano. Monitorar.
Combinações que precisam de cuidado
- Anti-inflamatórios (incluindo AAS): podem reduzir efeito da furosemida e causar queda da função renal. A toxicidade do salicilato pode aumentar.
- Fenitoína: pode diminuir efeito da furosemida.
- Alisquireno: reduz concentração plasmática da furosemida oral. Monitorar efeito diurético e ajustar dose.
- Remédios tóxicos aos rins: a furosemida pode potencializar danos renais.
- Corticosteroides, alcaçuz e laxantes: aumentam risco de baixo potássio no sangue.
- Digitálicos e remédios que prolongam QT: alterações de potássio ou magnésio podem aumentar toxicidade cardíaca.
- Anti-hipertensivos ou diuréticos: podem causar queda maior da pressão.
- Probenecida, metotrexato: podem reduzir efeito da furosemida ou ter sua eliminação alterada.
- Antidiabéticos e remédios para pressão: efeito pode ser reduzido.
- Teofilina ou relaxantes musculares tipo curare: efeito pode aumentar.
- Cefalosporinas: risco de insuficiência renal com doses altas.
- Ciclosporina A: maior risco de gota por aumento de ácido úrico.
Medicamento-Alimento
- A absorção pode ser alterada com alimentos. Tomar em jejum.
Interação com exames
- Não há dados sobre interferência em exames laboratoriais.
Informe ao seu médico se você está usando outros remédios.
Não use medicamento sem conhecimento médico. Pode ser perigoso.
Interação com alimentos
Comprimido
A absorção pode ser alterada com alimentos. Tomar em jejum.
Injetável
Não há dados sobre interação entre alimentos e a solução injetável.
Como a substância de Diflumid funciona?
Eficácia
A Furosemida (substância ativa) é indicada desde recém-nascidos até adultos para tratar inchaço, insuficiência cardíaca, aumentar a urina e controlar pressão alta.
Estudos (Magrini et al, 1987; Paterna et al, 1999) mostram que a Furosemida é eficaz para insuficiência cardíaca e bem tolerada em idosos. Gottlieb et al (1998) e Eterno et al (1998) confirmam melhora na capacidade física e qualidade de vida.
Em crianças submetidas a cirurgias cardíacas (Klinge et al, 1997) e em casos graves (Van der Vorst et al, 2006), a Furosemida mostrou segurança e eficácia.
Referências bibliográficas
(1) Benitz WE & Tatro DS: The Pediatric Drug Handbook, 3rd. Mosby-Year Book, Inc, St Louis, MO, 1995.
(2) Avery GB: Neonatology: Pathophysiology and Management of the Newborn, 2nd. JB Lippincott Company, Philadelphia, PA, 1981.
(3) Magrini F, et al. Converting-enzyme inhibition and coronary blood flow. Circulation 1987 Jan;75(1 Pt 2):I168- 74.
(4) Paterna S, et al. Tolerability and efficacy of high-dose furosemide and small-volume hypertonic saline solution in refractory congestive heart failure. Adv Ther 1999 Sep-Oct;16(5):219-28.
(5) Klinge JM, et al. Intermittent administration of furosemide versus continuous infusion in the postoperative management of children following open heart surgery. Intensive Care Med 1997 Jun;23(6):693-7.
(6) Van der Vorst MM, et al. Evaluation of furosemide regimens in neonates treated with extracorporeal membrane oxygenation. Crit Care 2006;10(6):R168.
(7) Gottlieb SS, et al. The effects of diuresis on the pharmacokinetics of the loop diuretics furosemide and torsemide in patients with heart failure. Am J Med 1998 Jun;104(6):533-8.
(8) Eterno FT, et al. Diuréticos melhoram a capacidade funcional em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva. Arq Bras Cardiol 1998;70(5):315-20.
Características Farmacológicas
Comprimido
Mecanismo de ação
Age no rim bloqueando a reabsorção de sal e água, aumentando a produção de urina e reduzindo líquido corporal. Isso ajuda a controlar pressão alta.
Propriedades farmacodinâmicas
Efeito diurético começa em 15 minutos (IV) ou 1 hora (oral). Duração: 3-6 horas.
Propriedades farmacocinéticas
Absorção rápida pelo trato gastrointestinal. Biodisponibilidade: 50-70% (pode variar). Ligação a proteínas: >98%. Eliminada principalmente pelos rins.
Populações especiais
Insuficiência renal: Eliminação mais lenta. Meia-vida pode chegar a 24 horas.
Insuficiência hepática: Meia-vida aumentada em 30-90%.
Idosos, insuficiência cardíaca, hipertensão severa: Eliminação reduzida.
Crianças: Eliminação pode ser reduzida dependendo da maturidade renal.
Injetável
Mecanismo de ação
Mesmo mecanismo que o comprimido.
Propriedades farmacocinéticas
Meia-vida após IV: 1-1,5 horas. Eliminada principalmente pelos rins.
Como guardar o Diflumid?
Guardar em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas: vide embalagem.
Características do medicamento:
Comprimido circular biconvexo sem vinco de cor branca a amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto. Se houver mudanças, consulte o farmacêutico.
Mantenha fora do alcance das crianças.
Informações legais
M.S. no 1.0370.0681
Farm. Resp.:
Andreia Cavalcante Silva
CRF-GO no 2.659
Laboratório teuto brasileiro s/a.
CNPJ – 17.159.229/0001 -76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 – DAIA
CEP 75132-140 – Anápolis – GO
Indústria Brasileira
Venda sob prescrição médica.