Bula Cefalexina Cápsula União Química

Este medicamento é usado para tratar infecções respiratórias, inflamação no ouvido médio, problemas de pele e tecidos moles, infecções urinárias e infecções nos ossos.

A cefalexina pertence à classe das cefalosporinas, antibióticos que eliminam bactérias. O tempo de tratamento varia conforme o tipo de infecção, local afetado e saúde do paciente.

Não utilize se você já teve reação alérgica a penicilinas, derivados de penicilina, penicilamina ou outros antibióticos da classe das cefalosporinas.

Administre por via oral conforme orientação médica.

Atenção: verifique se o paciente consegue engolir cápsulas inteiras. Não abra, quebre ou mastigue.

Dosagem da Cefalexina Cápsula União Química

Adultos e adolescentes

Infecções urinárias simples; dor de garganta; infecções de pele; amigdalite

• 500 mg a cada 12 horas.

Nota: infecções urinárias só para maiores de 15 anos, com tratamento de 7 a 14 dias.

Prevenção de infecção cardíaca em alérgicos a penicilina

• 2 g, dose única, 1 hora antes do procedimento.

Outras infecções

Leves a moderadas

• 250 mg* a cada 6 horas.

Graves

• Até 1 g a cada 6 horas.

*Esta apresentação só permite doses múltiplas de 500 mg. Para outras dosagens, utilize a suspensão oral.

Dose máxima diária para adultos: 4 g.

Crianças

Esta apresentação não é indicada para crianças. Utilize a versão em pó para suspensão oral.

Idosos

Não precisa de ajuste de dose, mas idosos podem ter função renal reduzida e necessitar doses menores.

Siga exatamente as orientações médicas sobre horários, doses e duração. Não pare o tratamento sem autorização.

Não partir, abrir ou mastigar as cápsulas.

Se esquecer uma dose, contate seu médico. Pular doses ou não completar o tratamento reduz a eficácia.

Em dúvidas, consulte farmacêutico ou médico.

Informe seu médico sobre alergias prévias, especialmente a antibióticos. Interrompa o uso se ocorrer reação alérgica.

Antibióticos como este podem causar crescimento excessivo da bactéria Clostridium difficile, levando a diarreia grave com dor abdominal, cólicas, febre e possivelmente sangue nas fezes. Informe se já teve problemas intestinais.

Pacientes com problemas renais podem precisar de doses ajustadas.

Uso na gravidez

Categoria B.

Não use sem orientação médica durante a gravidez.

Uso na amamentação

Pequenas quantidades passam para o leite. Use com cautela durante amamentação.

Uso em idosos

Idosos têm maior risco de função renal reduzida, podendo necessitar doses menores e acompanhamento.

Reações incomuns

Digestivas

Diarreia é o efeito mais comum. Podem ocorrer sintomas de colite, má digestão, dor abdominal, náuseas, vômitos e alterações hepáticas.

Alergia

Podem surgir erupções cutâneas, urticária, inchaços e reações graves como síndrome de Stevens-Johnson. Relatados casos de anafilaxia.

Reações muito incomuns

Coceira genital, infecções fúngicas, tontura, fadiga, dor de cabeça, confusão, dores articulares e alterações renais. Podem ocorrer mudanças em exames de sangue.

Informe seu médico sobre qualquer reação indesejada.

Cápsula 500 mg

Embalagens com 8 ou 10 cápsulas.

Via oral.

Para adultos.

Medicamento genérico.

Cada cápsula contém:

526 mg de cefalexina monoidratada (equivalente a 500 mg de cefalexina).

Componentes inativos: celulose microcristalina, hipromelose e estearato de magnésio.

Sinais

Náusea, vômito, dor abdominal, diarreia e sangue na urina.

Tratamento

Procure imediatamente hospital ou centro de intoxicação. Monitorar sinais vitais e função renal.

Em caso de superdose, busque ajuda médica urgente com a embalagem. Ligue para 0800 722 6001.

Probenecida pode aumentar concentração sanguínea da cefalexina.

Diuréticos como furosemida aumentam risco de toxicidade renal.

Interferência em exames

Pode alterar resultados de testes de glicose na urina (métodos Benedict/Fehling/Clinitest^®).

Pode causar falso positivo no teste de Coombs.

Informe ao médico sobre outros medicamentos em uso.

Não use remédios sem prescrição médica.

Pode ser administrada com ou sem alimentos.

Estudos de eficácia

Infecções respiratórias superiores

Estudos clínicos com mais de 400 pacientes mostraram eficácia de 94% em faringite/amigdalite com doses de 20-30mg/kg/dia por 10 dias.

McLinn¹³ comparou doses duas vs. quatro vezes ao dia em faringite, com resultados equivalentes (95% vs 96% de eficácia).

Browning¹ demonstrou eficácia similar com 500mg 2x/dia e 1g 2x/dia em infecções respiratórias.

Taxa de sucesso de 88% em otite média (Marks e Garrett¹¹). Disney³ revisou estudos com doses de 50-100mg/kg/dia.

McLinn et al¹² obtiveram 93% de eficácia em otite pediátrica com 100mg/kg/dia.

Infecções respiratórias inferiores

Em 785 pacientes, respostas satisfatórias em 91% dos casos, principalmente contra Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae.

Infecções de pele

Eficácia de 93% contra Staphylococcus aureus em feridas, furúnculos e celulite.

DiMattia et al² relataram eficácia >97% com doses 1x/dia ou 2x/dia.

Infecções urinárias

Estudo multicêntrico mostrou cura em 92% com 250mg 4x/dia e 90% com 500mg 2x/dia.

Fennell et al⁶ alcançaram 97% de sucesso em crianças.

Weinstein¹⁹ revisou estudos com >90% de eficácia em cistite e pielonefrite.

Infecções ósseas

Shuford¹⁶ detectou concentrações terapêuticas em osso alveolar.

Hughes et al⁹ trataram osteomielite crônica com sucesso em 14 pacientes.

Infecções dentárias

Atividade contra bactérias orais como Peptostreptococcus e Bacteroides.

Johnson e Foord⁸ relataram 89% de eficácia.

Referências Bibliográficas

1. Browning AK. The efficacy of twice daily cephalexin. Pharmatherapeutica 1981;2:559-564.
2. DiMattia AF, Sexton MJ, Smialowicz CR, Knapp WH Jr. Efficacy of two dosage schedules of cephalexin in dermatologic infections. J Fam Pract 1981;12:649-652.
3. Disney FA. Cephalexin in the treatment of upper respiratory tract infections. Postgrad Med J 1983;59(suppl 5):28.
4. Fairley KF. Cephalexin in recurrent urinary tract infection. Postgrad Med J 1970;46 (suppl):24.
5. Fass RJ, Perkins RL, Saslaw S, et al. Cephalexin--A new oral cephalosporin: Clinical evaluation in sixty-three patients. Am J Med Sci 1970;259:187.
6. Fennell RS III, Walker RD, Garin EH, Richard GA. Cephalexin in the management of bacteriuria: results in the treatment of 93 children. Clin Pediatr 1975;14:934-938.
7. Jalava S, Saarimaa H, Elfving R. Cephalexin levels in serum, synovial fluid and joint tissues after oral administration. Scand J Rheumatol 1977;6:250.
8. Johnson SE, Foord RD. Cephalexin dosage in general practice assessed by double-blind trial. Curr Med Res Opin 1972;1:37.
9. Hughes SPF, Nixon J, Dash CV. Cephalexin in chronic osteomyelitis. J R Coll Surg Edinb 1981;26:335-339.
10. Levison ME, Johnson WD, Thornhill TS, Kaye D. Clinical and in vitro evaluation of cephalexin. JAMA 1969;209:1331.
11. Marks JH, Garrett RT. Cephalexin in general practice. Postgrad Med J 1970;46(suppl):113.
12. McLinn SE, Daly JF, Jones JE. Cephalexin monohydrate suspension: Treatment of otitis media. JAMA 1975;234(2)171-173.
13. McLinn SE. Comparison of two dosage schedules in the treatment of streptococcal pharyngitis. J Int Med Res 1983;11:145-148.
14. Nord CE. Distribution of cephalexin in the mandible. Cephalosporins: Dimensions and Future, Excerpta Medica, 1974:85-89.
15. Rosenthal IM, Metzger WA, Laxminarayana MS, et al. Treatment of pneumonia in childhood with cephalexin. Postgrad Med J 1971;47(suppl):51.
16. Shuford GM. Concentrations of cephalexin in mandibular alveolar bone, blood and oral fluids. J Am Dent Assoc 1979;99:47.
17. Stratford BC. Clinical experience with cephalexin. Med J Aust 1970;2:73-77.
18. Tetzlaff TR, McCracken GH Jr, Thomas ML. Oral antibiotic therapy for skeletal infections of children. J Pediatr 1978;92:485.
19. Weinstein AJ. Cephalexin in the therapy of infections of the urinary tract. Postgrad Med J 1983;59:40-42.
20. T.M Speight, R.N Brogden, G.S Avery.Cephalexin: a review of its antibacterial, pharmacological and therapeutic properties. Drugs 3.1972;9:78.

Propriedades farmacológicas

Antibiótico semissintético oral da classe das cefalosporinas. Fórmula molecular C16H17N3O4S•H2O. Atua inibindo síntese da parede bacteriana.

Farmacocinética

Absorção rápida após administração oral. Picos sanguíneos em 1 hora: 9mcg/mL (250mg), 18mcg/mL (500mg), 32mcg/mL (1g). Excretada inalterada na urina (>90% em 8 horas).

Farmacodinâmica

Ativo contra bactérias Gram-positivas (estreptococos, estafilococos) e Gram-negativas (E. coli, H. influenzae).

Testes de sensibilidade

Métodos de difusão

Interpretação com disco de cefalotina 30mcg:

Métodos de diluição

Interpretação de CIM:

Conservar na embalagem original em temperatura ambiente (15°-30°C), protegido da luz.

Validade: 24 meses após fabricação (ver cartucho).

Lote e datas: ver embalagem.

Características

Cápsula corpo amarelo/tampa azul escura com pó branco.

Descartar se houver alterações físicas ou validade vencida.

Manter fora do alcance de crianças.

Registro MS – 1.0497.1354

Farm. Resp.:
Florentino de Jesus Krencas
CRF-SP: 49136

União Química Farmacêutica Nacional S/A.
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu – SP
CEP: 06900-000
CNPJ: 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira.

Fabricado em:
Av. Pref. Olavo Gomes de Oliveira, 4.550
Pouso Alegre – MG
CEP: 37560-100
CNPJ: 60.665.981/0005-41

SAC
0800 011 1559

Venda sob prescrição com retenção de receita.