Indicações do Bio-Manguinhos Rituximabe
Bio-Manguinhos Rituximabe é usado para tratar:
Linfoma não Hodgkin
- Pacientes com linfoma não Hodgkin de células B, baixo grau ou folicular, CD20 positivo, recidivado ou resistente à quimioterapia;
- Pacientes com linfoma não Hodgkin difuso de grandes células B, CD20 positivo, em combinação à quimioterapia CHOP;
- Pacientes com linfoma não Hodgkin de células B, folicular, CD20 positivo, não tratados previamente, em combinação com quimioterapia;
- Pacientes com linfoma folicular, como tratamento de manutenção, após resposta à terapia de indução.
Artrite reumatoide
- Bio-Manguinhos Rituximabe em combinação com metotrexato está indicado para o tratamento de pacientes adultos comartrite reumatoide ativa que tiveram resposta inadequada ou intolerância a uma ou mais terapias de inibição do fator de necrose tumoral (TNF).
Leucemia linfoide crônica
- Bio-Manguinhos Rituximabe em combinação com quimioterapia é indicado para o tratamento de pacientes com leucemia linfoide crônica (LLC) não tratados previamente e com recaída / refratária ao tratamento.
Granulomatose com poliangiite (Granulomatose de Wegener) e poliangiite microscópica (PAM)
- Bio-Manguinhos Rituximabe em combinação com glicocorticoides é indicado para o tratamento das seguintes vasculites ativas graves: granulomatose com polangiite (GPA, conhecida também como Granulomatose de Wegener) e poliangiite microscópica (PAM).
Como o Bio-Manguinhos Rituximabe age?
Bio-Manguinhos Rituximabe contém o ingrediente ativo rituximabe, um anticorpo produzido fora do corpo e que se liga a receptores nos linfócitos B, levando à destruição dessas células.
O crescimento anormal de linfócitos B é responsável por doenças neoplásicas como linfoma (tumor do tecido linfático) e leucemia, ou autoimunes, como artrite reumatoide (AR - doença crônica que agride principalmente as juntas, levando a deformidades e incapacidade física) e algumas vasculites como Granulomatose com poliangiite (granulomatose de Wegener) e Poliangiite microscópica (PAM). O tempo médio para saber se Bio-Manguinhos Rituximabe está sendo eficaz depende do tratamento prescrito pelo médico, das características do seu organismo e da doença.
Quando não usar o Bio-Manguinhos Rituximabe?
Não use Bio-Manguinhos Rituximabe se você teve reação alérgica grave a esse medicamento, a algum excipiente do produto ou a qualquer proteína de origem de roedor. Reações alérgicas graves costumam ser placas avermelhadas na pele e sensação intensa de coceira e inchaço no rosto, lábios, boca ou garganta que causa dificuldade de engolir ou respirar. Em pacientes com linfoma não Hodgkin e leucemia linfoide crônica, Bio-Manguinhos Rituximabe não deve ser utilizado por pacientes com infecções ativas e graves ou que estejam com a imunidade gravemente comprometida. Em pacientes com artrite reumatoide, granulomatose com poliangiite, poliangiite microscópica e pênfigo vulgar, rituximabe não deve ser utilizado por pacientes com infecções ativas e graves, que estejam com a imunidade gravemente comprometida ou que apresentem insuficiência cardíaca grave ou doença cardíaca não controlada grave.
Como usar o Bio-Manguinhos Rituximabe?
O profissional da saúde saberá como preparar o medicamento.
Pré-medicação, consistindo de analgésico / antipirético (por exemplo, paracetamol), anti-histamínico (por exemplo, difenidramina) e glicocorticoide, deverá ser sempre administrada antes de cada infusão de Bio-Manguinhos Rituximabe.
A solução de Bio-Manguinhos Rituximabe deverá ser diluída em soro e será administrada lentamente na circulação sanguínea, por agulha ou cateter colocado em uma veia. Esse tipo de aplicação é conhecido como intravenosa e deverá ser realizada por um profissional da saúde treinado e habilitado.
O médico prescreverá a dose e o esquema de tratamento que julgar mais adequados para você. A dose será calculada de acordo com o seu peso e sua altura (superfície corpórea), se a indicação for linfoma, leucemia linfoide crônica, granulomatose com poliangiite ou poliangiite microscópica.
Se a indicação for artrite reumatoide, Bio-Manguinhos Rituximabe será administrado em duas doses fixas de 1.000 mg cada, com intervalo de 14 dias entre as doses (Dia 1 e Dia 15). Para a indicação de pênfigo vulgar, se o médico julgar adequado, doses fixas de 500 mg podem ser administradas a cada seis meses para o tratamento de manutenção, ou pode ser administrada dose de 1.000 mg em caso de recidiva da doença.
Se você estiver em tratamento para granulomatose com poliangiite ou poliangiite microscópica, e responder bem ao tratamento, poderá receber doses fixas de Bio-Manguinhos Rituximabe como terapia de manutenção, que devem ser administradas em duas infusões IV de 500 mg com intervalo de 2 semanas, seguidas de uma infusão IV de 500 mg a cada 6 meses. Após a indução da remissão com Bio-Manguinhos Rituximabe, a terapia de manutenção deverá ser iniciada no mínimo 16 semanas após a última infusão de Bio-Manguinhos Rituximabe.
Após a indução da remissão com outros imunossupressores padrão de tratamento, a terapia de manutenção com Bio-Manguinhos Rituximabe deverá ser iniciada durante o período de 4 semanas que se segue após a remissão da doença.
Você deve receber Bio-Manguinhos Rituximabe durante pelo menos 24 meses após alcançar a remissão (ausência de sinais e sintomas clínicos). Caso você apresente maior risco de recidiva, os médicos devem considerar uma duração mais longa da terapia de manutenção com Bio-Manguinhos Rituximabe, por até 5 anos.
A duração do tratamento com Bio-Manguinhos Rituximabe será estabelecida pelo médico, dependendo da doença, do seu organismo e da resposta ao tratamento.
Caso você perca alguma das aplicações prescritas, seu médico deverá ser informado.
Bio-Manguinhos Rituximabe não pode ser administrado por via oral ou intramuscular.
Bio-Manguinhos Rituximabe não deve ser utilizado em pacientes pediátricos com menos de 2 anos de idade com granulomatose com poliangiite ou poliangiite microscópica ativas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que fazer se esquecer de usar?
Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de Bio-Manguinhos Rituximabe.
Em caso de dúvida, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico ou do cirurgião-dentista.
Precauções ao usar o Bio-Manguinhos Rituximabe
Rastreamento do medicamento
Para aumentar a rastreabilidade dos medicamentos biológicos, o nome comercial e o número do lote do produto administrado devem ser claramente registrados (ou declarados) no prontuário médico do paciente.
Bio-Manguinhos Rituximabe 100 mg / 10 mL contém 2,3 mmol (ou 53,0 mg) de sódio por cada frasco de 10 mL. BioManguinhos Rituximabe 500 mg / 50 mL contém 11,5 mmol (ou 265,1 mg) de sódio em cada frasco de 50 mL. Isto deverá ser levado em consideração caso você tenha uma dieta de controle de sódio.
O tratamento com rituximabe não deve ser iniciado em pacientes com infecções graves ativas, por isso é importante avisar seu médico caso você apresente sintomas que possam sugerir infecção, como febre, calafrios, mal-estar intenso ou tosse prolongada antes de iniciar ou durante o tratamento com rituximabe. Informe ao médico se você tem alguma infecção ativa ou infecção recorrente crônica.
O rituximabe raramente pode causar uma infecção no cérebro séria chamada Leucoencefalopatia multifocal progressiva ou LEMP, que pode ser fatal. Os sinais de LEMP incluem confusão, perda de memória, problemas de pensamento, perda de equilíbrio, mudança na maneira de andar ou falar, diminuição de força ou fraqueza em um dos lados do corpo, visão turva ou perda de visão. Se você apresentar algum desses sintomas, avise seu médico imediatamente. Informe seus parceiros ou cuidadores sobre seu tratamento, uma vez que eles podem reparar nesses sintomas e auxiliar na identificação.
Informe ao seu médico se você tem alguma doença do coração, como angina (dor no peito), batimentos anormais do coração, insuficiência cardíaca ou teve infarto do miocárdio.
Informe ao médico se está usando remédios para controlar a pressão arterial, pois rituximabe pode causar diminuição da pressão arterial durante a infusão do medicamento. É possível que o médico peça para suspender o uso desses medicamentos pelo menos 12 horas antes da administração de rituximabe.
Informe ao seu médico se você é alérgico a outras medicações ou substâncias, a alimentos, conservantes ou corantes.
Se você tem alguma doença pulmonar, a chance de ter problemas respiratórios durante a administração de rituximabe pode ser maior.
Durante o tratamento com rituximabe, algumas vacinas não podem ser tomadas e outras poderão ser menos eficazes. Avise seu médico, caso necessite de alguma vacina durante ou antes do início do tratamento e também sobre o seu histórico de vacinações.
Seu médico poderá recomendar tratamento preventivo para a síndrome de lise tumoral (alterações decorrentes da destruição tumoral).
Seu médico poderá solicitar monitoramento da contagem de células sanguíneas. Durante o tratamento, você poderá apresentar alterações no exame de sangue, como diminuição de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas (células que auxiliam na coagulação). Essas alterações costumam ser passageiras, e seu médico acompanhará os resultados. Pode ser necessário realizar exames sanguíneos regularmente para controle dessas alterações.
Informe ao médico se você tem ou teve hepatite B. O tratamento com rituximabe não deve ser iniciado se você estiver com hepatite B em atividade.
Informe ao seu médico se ocorrer graves reações de pele.
Uso em crianças
A segurança e a eficácia de rituximabe em crianças (de ≥ 2 até < 18 anos de idade) ainda não foram estabelecidas em outras indicações além de GPA ou PAM ativas e graves.
Foi observada uma pequena quantidade de casos espontâneos e na literatura de hipogamaglobulinemia em pacientes pediátricos tratados com rituximabe, em alguns casos graves e com necessidade de terapia de reposição de imunoglobulina de longo prazo. São desconhecidas as consequências da depleção de células B de longo prazo em pacientes pediátricos.
Dirigir e operar máquinas
Geralmente, pacientes que recebem rituximabe não apresentam efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas, mas rituximabe pode causar tonturas em algumas pessoas. Porém, algumas medicações usadas antes da infusão para evitar as reações infusionais podem causar sonolência (antialérgicos). Caso você tenha dúvidas a respeito dos medicamentos usados antes da infusão, pergunte ao médico ou à enfermeira.
Gravidez e amamentação
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe ao médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou no prazo de 12 meses depois do seu término. Você deve utilizar métodos contraceptivos eficazes antes de receber rituximabe, durante o tratamento e por 12 meses após seu término.
Não se sabe se rituximabe administrado à mãe passa para o leite materno. Porém, como a IgG (principal anticorpo que combate doenças) da mãe passa para o leite, rituximabe não deve ser administrado durante a amamentação e por 12 meses após o término do tratamento.
Informe ao médico se estiver amamentando.
Até o momento, não há informações de que rituximabe possa causar doping. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.
Efeitos colaterais do Bio-Manguinhos Rituximabe
Informe ao médico imediatamente, caso você não se sinta bem enquanto estiver recebendo Bio-Manguinhos Rituximabe.
Efeitos colaterais em estudos clínicos (câncer do sangue)
Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas estão listadas em ordem decrescente de gravidade. As frequências são definidas como muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) e incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento) e desconhecida.
Reações adversas em pacientes com linfoma não Hodgkin e leucemia linfoide crônica
Sistemas do corpo
Infecções
- Muito comum: Infecções por bactéria, infecções por vírus, bronquite.
- Comum: Sepse (infecção geral grave), pneumonia, infecção febril, herpes zóster (infecção por vírus), infecção do trato respiratório, infecções por fungos, infecções de causa desconhecida, bronquite aguda, sinusite, hepatite B.
- Rara: Infecção por vírus séria Pneumocystis jirovecii (fungo que causa infecção).
- Muito rara: Leucoencefalopatia multifocal progressiva (infecção causada por vírus).
Distúrbio do sangue e do sistema linfático
- Muito comum: Neutropenia (redução de um dos tipos de glóbulos brancos no sangue), leucopenia (redução dos glóbulos brancos do sangue), neutropenia febril (febre associada a baixo número de neutrófilos), trombocitopenia (redução de plaquetas no sangue).
- Comum: Anemia (falta de glóbulos vermelhos no sangue), pancitopenia (redução de todas as células do sangue), granulocitopenia (redução de granulócitos do sangue).
- Incomum: Distúrbios de coagulação, anemia aplástica (produção insuficiente de células do sangue), anemia hemolítica (destruição de glóbulos vermelhos do sangue), linfadenopatia (alteração em tamanho e Consistência de linfonodos).
- Muito rara: Aumento temporário dos níveis séricos de IgM (um tipo de anticorpo).
- Desconhecida: Neutropenia tardia.
Distúrbios do sistema imunológico
- Muito comum: Reações relacionadas à infusão, angioedema (inchaço da língua ou garganta).
- Comum: Hipersensibilidade (reações alérgicas).
- Rara: Anafilaxia (reação alérgica grave).
- Muito rara: Síndrome de lise tumoral (toxicidade causada pela destruição tumoral), síndrome de liberação de citocinas, doença do soro (doença com comprometimento do sangue).
- Desconhecida: Trombocitopenia (redução de plaquetas no sangue) reversível aguda relacionada à infusão.
Distúrbios do metabolismo e da nutrição
- Comum: Hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue), redução do peso, edema periférico (inchaço), edema na face, LDH elevado, hipocalcemia (quantidade reduzida de cálcio no sangue).
Distúrbios psiquiátricos
- Incomum: Depressão, nervosismo.
Distúrbios do sistema nervoso
- Comum: Parestesia (sensibilidade alterada de uma região do corpo, geralmente com formigamento ou dormência), hipoestesia (perda ou Diminuição de sensibilidade em determinada região do corpo), agitação, insônia, vasodilatação, tontura, ansiedade.
- Incomum: Digeusia (alteração do paladar).
- Muito rara: Neuropatia periférica (lesão no nervo), paralisia dos nervos da face.
- Desconhecida: Neuropatia craniana, perda de outros sentidos.
Distúrbios oculares
- Comum: Distúrbio da lacrimação (lágrimas), conjuntivite.
- Muito rara: Perda grave da visão.
Distúrbios do ouvido e do labirinto
- Comum: Zumbido, dor de ouvido.
- Desconhecida: Perda da audição.
Distúrbios cardíacos
- Comum: Infarto do miocárdio, arritmia (alteração da frequência dos batimentos cardíacos), fibrilação atrial, (distúrbios do ritmo cardíaco), taquicardia (aumento da frequência cardíaca), distúrbio cardíaco.
- Incomum: Insuficiência do ventrículo esquerdo, taquicardia supraventricular, taquicardia ventricular angina (dor no peito), isquemia miocárdica (diminuição da irrigação do coração), bradicardia (diminuição da frequência cardíaca).
- Rara: Distúrbios cardíacos graves.
- Muito rara: Insuficiência cardíaca.
Distúrbios vasculares
- Comum: Hipertensão (pressão alta), Hipotensão ortostática (pressão baixa ao ficar em pé), hipotensão (pressão baixa).
- Muito rara: Vasculite (inflamação de vaso sanguíneo) predominantemente cutânea (na pele), vasculite leucocitoclástica (vasculite de pequenos vasos da pele).
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino
- Comum: Broncoespasmo (diminuição do calibre dos brônquios), doença respiratória, dor no peito, dispneia (falta de ar), aumento da tosse, rinite.
- Incomum: Asma, bronquiolite obliterante (diminuição de fluxo aéreo pulmonar), distúrbio pulmonar, hipóxia (baixo teor de oxigênio).
- Rara: Doença pulmonar intersticial.
- Muito rara: Insuficiência respiratória.
- Desconhecida: Infiltração pulmonar.
Distúrbios gastrintestinais
- Muito comum: Náusea.
- Comum: Vômito, diarreia, dor abdominal, disfagia (dificuldade de engolir), estomatite (inflamação na boca), constipação (prisão de ventre), dispepsia (dificuldade na digestão), anorexia, irritação na garganta.
- Incomum: Aumento abdominal.
- Muito rara: Perfuração gastrintestinal.
Distúrbios cutâneos e do tecido subcutâneo
- Muito comum: Prurido (coceira), erupçãocutânea, alopecia (redução de pelos ou cabelos).
- Comum: Urticária (irritações de pele), Sudorese (eliminação de suor), suores noturnos, distúrbio cutâneo.
- Muito rara: Reações cutâneas bolhosas graves, síndrome de Stevens- Johnson, necrólise Epidérmica tóxica (síndrome de Lyell).
Distúrbios músculo esqueléticos, do Tecido conjuntivo e dos ossos
- Comum: Hipertonia (aumento da rigidez muscular), mialgia (dor muscular), artralgia (dor nas articulações), dor nas costas, dor no pescoço, dor.
Distúrbios renais e urinários
- Muito rara: Insuficiência dos rins.
Distúrbios gerais e condições no local de administração
- Muito comum: Febre, calafrio, astenia (fraqueza), cefaleia (dor de cabeça).
- Comum: Dor do tumor, rubor, mal-estar, síndrome do frio, fadiga, calafrios, falência múltipla de órgãos.
- Incomum: Dor no local da aplicação.
Investigações
- Muito comum: Níveis reduzidos de IgG (um tipo de anticorpo).
Reações adversas em pacientes com artrite reumatoide
Sistema de orgãos
Infecções
- Muito comum: Infecção do trato respiratório superior, infecções do trato urinário.
- Comum: Bronquite, sinusite, gastroenterite, pé-de-atleta.
- Muito rara: leucoencefalopatia multifocal progressiva (infecção causada por vírus), reativação de hepatite B.
Distúrbios do sangue e sistema linfático
- Comum: Neutropenia (redução de um dos tipos de glóbulos brancos no sangue).
- Rara: Neutropeniatardia.
- Muito rara: Reação semelhante à doença do soro.
Distúrbios cardíacos
- Rara: Angina pectoris, (dor no peito), Fibrilação atrial, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio.
- Muito rara: Flutter atrial (distúrbio do ritmo cardíaco).
Distúrbios do sistema imunológico
- Muito comum: Reações relacionadas à infusão (hipertensão – pressão alta, náusea, erupção cutânea, pirexia (febre), prurido - coceira, urticária (irritações de pele), irritação na garganta, rubor quente, hipotensão – pressão baixa, rinite, tremores, taquicardia, fadiga, dor orofaríngea, edema periférico, eritema).
- Incomum: Reações relacionadas à infusão [edema generalizado, broncoespasmo, sibilo (chiado), edema na laringe, edema angioneurótico, prurido generalizado, anafilaxia, reação anafilactoide (reação alérgica).
Distúrbios gerais e condições no local de administração
- Muito comum: Reações relacionadas à infusão (hipertensão – pressão alta, náusea, erupção cutânea, pirexia (febre), prurido - coceira, urticária (irritações de pele), irritação na garganta, rubor quente, hipotensão – pressão baixa, rinite, tremores, taquicardia, fadiga, dor orofaríngea, edema periférico, eritema).
- Incomum: Reações relacionadas à infusão [edema generalizado, broncoespasmo, sibilo (chiado), edema na laringe, edema angioneurótico, prurido generalizado, anafilaxia, reação anafilactoide (reação alérgica).
Distúrbios do metabolismo e da nutrição
- Comum: Hipercolesterolemia (colesterol alto).
Distúrbios do sistema nervoso
- Muito comum: Cefaleia (dor de cabeça).
- Comum: Parestesia (sensibilidade alterada de uma região do corpo, geralmente com formigamento ou dormência), enxaqueca, tontura, ciática (dor que irradia ao longo do nervo ciático).
Distúrbios cutâneos e do tecido subcutâneo
- Comum: Alopecia.
- Muito rara: Necrólise epidérmica tóxica (síndrome de Lyell), síndrome de Stevens- Johnson.
Distúrbios psiquiátricos
- Comum: Depressão ansiedade.
Distúrbios gastrintestinais
- Comum: Dispepsia, diarreia, refluxo gastresofágico, úlcera oral, dor abdominal superior.
Distúrbios musculoesqueléticos
- Comum: Artralgia / dor musculoesquelética, osteoartrite (doença degenerativa das articulações), bursite (inflamação das articulações).
Investigações
- Muito comum: Níveis reduzidos de IgM.
- Comum: Níveis reduzidos de IgG.
Reações adversas em pacientes com granulomatose com poliangiite e poliangiite microscópica
Sistema de orgãos / evento adverso
Distúrbios do sangue e do sistema linfático | |
Trombocitopenia (redução de plaquetas no sangue) | 7% |
Distúrbios gastrintestinais | |
Diarreia | 18% |
Dispepsia (dificuldade na digestão) | 6% |
Constipação (prisão de ventre) | 5% |
Distúrbios gerais e condições no local de administração | |
Edema periférico | 16% |
Distúrbios do sistema imunológico | |
Síndrome de liberação de citocinas | 5% |
Infecções e infestações | |
Infecção do trato urinário | 7% |
Bronquite | 5% |
Herpes zoster | 5% |
Nasofaringite (infecção no nariz e na garganta) | 5% |
Investigações | |
Hemoglobina reduzida | 6% |
Distúrbios do metabolismo e da nutrição | |
Hipercalemia (alto nível de potássio no sangue) | 5% |
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo | |
Espasmos musculares (contração involuntária) | 18% |
Artralgia | 15% |
Dor nas costas | 10% |
Fraqueza muscular | 5% |
Dor musculoesquelética | 5% |
Dor nas extremidades | 5% |
Distúrbios do sistema nervoso | |
Tontura | 10% |
Tremores | 10% |
Distúrbios psiquiátricos | |
Insônia | 14% |
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino | |
Tosse | 12% |
Dispneia (falta de ar) | 11% |
Epistaxe (sangramento pelo nariz) | 11% |
Congestão nasal | 6% |
Distúrbios cutâneos e do tecido subcutâneo | |
Acne | 7% |
Distúrbios vasculares | |
Hipertensão (pressão alta) | 12% |
Rubor | 5% |
Efeitos colaterais em crianças
As reações adversas identificadas incluíram:
- Infecções (17 pacientes [68%] na fase de indução da remissão; 23 pacientes [92%] no período total do estudo), reações relacionadas à infusão (15 pacientes [60%] na fase de indução da remissão; 17 pacientes [68%] no período total do estudo) e náusea (4 pacientes [16%] na fase de indução da remissão; 5 pacientes [20%] no período total do estudo).
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país, e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, informe ao seu médico.
Apresentações do Bio-Manguinhos Rituximabe
Solução para diluição para infusão 100 mg/10mL e 500mg/50mL
- Embalagem contendo 2 frascos de 10 mL (100 mg/10 mL).
- Embalagem contendo 1 frasco de 50 mL (500 mg/50 mL).
Via intravenosa.
Uso adulto e pediátrico acima de 2 anos.
Composição do Bio-Manguinhos Rituximabe
Cada mL de Bio-Manguinhos Rituximabe contém:
Rituximabe | 10 mg |
Excipientes q.s.p | 1 frasco |
Excipientes: ácido cítrico monoidratado, cloreto de sódio, polissorbato 80, hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para injetáveis.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose maior que a recomendada?
Há experiência limitada com superdosagem advinda dos estudos clínicos em pessoas. Como Bio-Manguinhos Rituximabe é administrado sob supervisão médica, é pouco provável que você receba mais medicação que o prescrito.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interações com outros medicamentos
Antes de iniciar o tratamento, certifique-se de que seu médico tenha conhecimento de que você está tomando outros medicamentos (incluindo aqueles que não foram prescritos por ele). Isso é importante, visto que o uso de mais de um medicamento ao mesmo tempo poderá reforçar ou diminuir os efeitos dos medicamentos.
Em pacientes com leucemia linfoide crônica, a coadministração com rituximabe não mostrou ter efeito na farmacocinética de fludarabina ou ciclofosfamida. Além disso, não houve efeito aparente de fludarabina e ciclofosfamida sobre a farmacocinética de rituximabe.
O metotrexato não tem efeito sobre a ação de rituximabe em pacientes com artrite reumatoide. O rituximabe não interage com alimentos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista, se você estiver fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Interação com alimentos
Rituximabe não interage com alimentos.
Como o Bio-Manguinhos Rituximabe age no corpo?
Resultados de Eficácia
100mg/10mL e 500mg/50mL
Linfoma não Hodgkin (LNH) de baixo grau ou folicular
Monoterapia
Tratamento inicial, semanal, em quatro doses
No estudo pivotal, 166 pacientes com LNH de baixo grau ou folicular de células B, recidivado ou resistente à quimioterapia receberam quatro doses de 375 mg/m2 de Rituximabe em infusão IV, uma vez por semana. A taxa de resposta global (TRG) na população ITT (intenção de tratamento) foi de 48% (IC95% 41% - 56%), com 6% de respostas completas (RC) e 42% de respostas parciais (RP). A mediana projetada do tempo para progressão da doença nos pacientes responsivos foi de 13 meses.
Em uma análise de subgrupo, a TRG foi maior em pacientes com subtipos histológicos da "International Working Formulation" B, C e D, em comparação com o subtipo A (58% versus 12%), foi maior em pacientes cuja maior lesão era < 5 cm versus > 7 cm no seu maior diâmetro (53% versus 38%) e foi maior em pacientes que apresentaram recidiva quimiossensível versus recidiva quimiorresistente (definida como duração de resposta < três meses) (50% versus 22%). A TRG em pacientes previamente tratados com transplante de medula óssea autóloga foi de 78% contra 43% em pacientes não submetidos a transplante de medula óssea autóloga. Idade, gênero, grau do linfoma, diagnóstico inicial, presença ou ausência de doença volumosa, desidrogenase láctica (LDH) alta ou normal ou presença de doença extranodal não apresentaram efeito estatisticamente significativo (teste exato de Fisher) sobre a resposta a Rituximabe.
Relação estatisticamente significativa foi encontrada entre taxas de resposta e comprometimento da medula óssea. Quarenta por cento dos pacientes com comprometimento da medula óssea responderam, em comparação a 59% dos pacientes sem comprometimento da medula óssea (p = 0,0186). Esse achado não foi suportado por uma análise de regressão logística passo a passo, na qual os seguintes fatores foram identificados como prognósticos: tipo histológico, positividade bcl-2 no quadro inicial, resistência à última quimioterapia e doença volumosa.
Tratamento inicial, semanal, em oito doses
Em um estudo multicêntrico de braço único, 37 pacientes com LNH de células B, baixo grau ou folicular, recidivado ou resistente à quimioterapia receberam oito doses de 375 mg/m2 de Rituximabe em infusão IV, uma vez por semana. A TRG foi 57% (IC 95% 41% - 73%; RC 14%, RP 43%), com uma mediana projetada do tempo até a progressão da doença de 19,4 meses (variando de 5,3 até 38,9 meses).
Doença volumosa, tratamento inicial, semanal, em quatro doses
Em dados compilados de três estudos, 39 pacientes com LNH de células B, baixo grau ou folicular, com doença volumosa (lesão única > 10 cm de diâmetro), recidivado ou resistente à quimioterapia receberam quatro doses de 375 mg/m2 de Rituximabe, em infusão IV, uma vez por semana. A TRG foi 36% (IC95% 21% - 51%, RC 3%, RP 33%), com a mediana do tempo até a progressão da doença de 9,6 meses (variando de 4,5 até 26,8 meses).
Retratamento, semanal, em quatro doses
Em um estudo multicêntrico, de braço único, 58 pacientes com LNH de células B, baixo grau ou folicular, recidivado ou resistente à quimioterapia, que haviam apresentado resposta objetiva a um tratamento anterior com Rituximabe foram novamente tratados com quatro doses de 375 mg/m2 de Rituximabe em infusão IV, uma vez por semana. Três desses pacientes já haviam recebido dois ciclos anteriores de Rituximabe antes do estudo; portanto, receberam o terceiro já após a inclusão. Dois pacientes foram retratados duas vezes durante o estudo. Para os 60 retratamentos, a TRG foi 38% (IC95% 26% - 51%; RC 10%; e RP 28%), com mediana projetada do tempo para progressão da doença de 17,8 meses (variando de 5,4 até 26,6). Esse dado é comparado favoravelmente com o tempo de 12,4 meses até a progressão da doença obtido após o primeiro tratamento com Rituximabe.
Em associação à quimioterapia
Tratamento inicial
Em um estudo randomizado, aberto, 322 pacientes com linfoma folicular sem tratamento prévio foram randomizados para receber quimioterapia CVP (ciclofosfamida 750 mg/m2, vincristina 1,4 mg/m2 até o máximo de 2 mg no dia 1 e prednisolona 40 mg/m2/dia nos dias 1 a 5) a cada três semanas, por oito ciclos, ou Rituximabe 375 mg/m2 associado com CVP (R-CVP). Rituximabe foi administrado no primeiro dia de cada ciclo de tratamento. No total, 321 pacientes (162 R-CVP, 159 CVP) receberam o tratamento e foram analisados quanto à eficácia.
O tempo médio de acompanhamento foi de 53 meses. O esquema R-CVP levou a benefícios significativos, em comparação com CVP apenas em relação ao desfecho primário, tempo até a falha do tratamento (27 meses versus 6,6 meses, p < 0,0001, teste log-rank). A proporção de pacientes com resposta tumoral (RC, RCu - não confirmada, RP) foi significantemente maior (p < 0,0001 teste do qui-quadrado) no grupo R-CVP (80,9%) que no grupo CVP (57,2%). O tratamento com R-CVP, em comparação ao CVP, prolongou significativamente o tempo até a progressão da doença ou óbito em 33,6 meses e 14,7 meses, respectivamente (p < 0,0001, teste log-rank). A duração mediana da resposta foi de 37,7 meses no grupo R-CVP e de 13,5 meses no grupo CVP (p < 0,0001, teste log-rank). A diferença entre os grupos de tratamento, em relação à sobrevida global, mostrou forte benefício clínico (p = 0,029, teste log- rank estratificado por centro de estudo): a porcentagem de sobrevida em 53 meses foi de 80,9% para pacientes no grupo R-CVP, em comparação a 71,1% para pacientes no grupo CVP.
Os resultados de outros três estudos clínicos randomizados, usando Rituximabe em combinação com outros regimes de quimioterapia, além do CVP, CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina, prednisolona), MCP (mitoxantrona, clorambucil e prednisona), CHVP (ciclofosfamida, doxorrubicina, teniposido e prednisona) / alfainterferona também demonstraram melhorias significativas nas taxas de resposta, nos parâmetros dependentes do tempo e sobrevida global. Os principais resultados dos quatro estudos estão resumidos na Tabela 1 a seguir.
Tabela 1. Resumo dos principais resultados de quatro estudos clínicos randomizados Fase III que avaliaram o benefício de Rituximabe em diferentes regimes quimioterápicos em linfoma folicular
Estudo | Tratamento, N | TA mediano, M | TRG, % | RC, % | TPF / SLP / SLE mediano, M | Taxa SG, % | |
M39021 | CVP, 159 R-CVP, 162 | 53 | 57 81 | 10 41 | TPP mediano: 14,7 33,6 p < 0,0001 | 53 meses | |
GLSG’00 | CHOP, 205 R-CHOP, 223 | 18 | 90 96 | 17 20 | TPF mediano: 2,6 anos NA p < 0,001 | 18 meses | |
OSHO-39 | MCP, 96 R-MCP, 105 | 47 | 75 92 | 25 50 | SLP mediano: 28,8 NA p < 0,0001 | 48 meses | |
FL2000 | CHVP-IFN, 183 R-CHVPIFN, 175 | 42 | 85 94 | 49 76 | SLE mediano: 36 NA p < 0,0001 | 42 meses |
Abreviações: TA - tempo de acompanhamento do paciente; M - meses; TRG - taxa de resposta global; RC - resposta completa; TPF - tempo até falha do tratamento; TPP - tempo até progressão ou óbito; NA - não atingido; taxa SG - taxa de sobrevida global no período da análise; SLP - sobrevida livre de progressão; SLE - sobrevida livre de evento.
Terapia de manutenção
Linfoma não Hodgkin folicular não tratado previamente
Em um estudo prospectivo, aberto, internacional, multicêntrico, fase III, 1.193 pacientes com linfoma folicular avançado não tratado previamente receberam terapia de indução com R-CHOP (n = 881), R-CVP (n = 268) ou R- FCM (ciclofosfamida, fludarabina e mitoxantrona) (n = 44), de acordo com a escolha do investigador. Um total de 1.078 pacientes respondeu à terapia de indução, dos quais 1.018 foram randomizados para terapia de manutenção com Rituximabe (n = 505) ou observação (n = 513). Os dois grupos de tratamento foram bem equilibrados com relação às características basais e condição da doença. O tratamento de manutenção com Rituximabe consistiu em infusão simples de Rituximabe na dose de 375 mg/m2 de superfície corpórea a cada dois meses, até a progressão da doença, ou por período máximo de dois anos.
Após o tempo mediano de observação de 25 meses da randomização, a terapia de manutenção com Rituximabe resultou em melhora clínica e estatisticamente significante no desfecho primário de sobrevida livre de progressão avaliada pelo investigador (SLP), quando comparada ao grupo de observação em pacientes com Linfoma não Hodgkin folicular não tratado previamente (Tabela 2). Essa melhora na SLP foi confirmada por um comitê de revisão independente (IRC) (Tabela 2).
O benefício significativo do tratamento de manutenção com Rituximabe foi também observado para os desfechos secundários de sobrevida livre de eventos (SLE), tempo para o próximo tratamento antilinfoma (TNLT), tempo para a próxima quimioterapia (TNCT) e taxa de resposta global (TRG) (Tabela 2).
A atualização da análise correspondente ao tempo mediano de observação de 73 meses a partir da randomização confirma os resultados da análise primária (Tabela 2).
Tabela 2. Resumo dos resultados de eficácia para manutenção com Rituximabe versus observação (tempos medianos de observação de 25 e 73 meses)
Parâmetro de eficácia | Análise primáriaa | Análise atualizadab | ||
Observação | Rituximabe manutenção N = 505 | Observação N = 513 | Rituximabe Manutenção | |
Desfecho primário Sobrevida livre de progressãoc | ||||
Tempo mediano até o evento (meses) | NA | NA | 49 | NA |
Valor de p (teste log-rank estratificado) | p < 0,0001 | p < 0,0001 | ||
Taxa de risco [95% IC] (estratificado) | 0,50 [0,39; 0,64] | 0,58 [0,48; 0,69] | ||
Desfecho secundário Sobrevida global | ||||
Tempo mediano até o evento (meses) | NA | NA | NA | NA |
Valor de p (teste log-rank estratificado) | p = 0,7246 | p = 0,8959 | ||
Taxa de risco [95% IC] (estratificado) | 0,89 [0,45; 1,74] | 1,02 [0,71; 1,47] | ||
Taxa de resposta global ao final da manutenção / observação | ||||
Pacientes avaliados ao final do tratamento | 398 | 389 | 509 | 500 |
Respondedores (RC/RCu, RP) | 219/398 (55%) | 288/389 (74%) | 309/509 (61%) | 395/500 (79%) |
Valor de p (teste X 2 ) | p < 0,0001 | p < 0,0001 | ||
Não respondedores | 179/398 (45%) | 101/389 (26%) | 200/509 (40%) | 105/500 (21%) |
Pacientes com resposta completa (RC/RCu) | 190 (48%) | 260 (67%) | 268 (53%) | 361 (72%) |
Resposta parcial (RP) | 29 (7%) | 28 (7%) | 41 (8%) | 34 (7%) |
Sobrevida livre de evento | ||||
Tempo mediano até o evento (meses) | 38 | NA | 48 | NA |
Valor de p (teste log-rank estratificado) | p < 0,0001 | p < 0,0001 | ||
Taxa de risco [95% IC] (estratificado) | 0,54 [0,43; 0,69] | 0,61 [0,51; 0,72] | ||
Tempo até o próximo tratamento antilinfoma | ||||
Tempo mediano até o evento (meses) | NA | NA | 71 | NA |
Valor de p (teste log-rank estratificado) | p = 0,0003 | p = 0,0003 | ||
Taxa de risco [95% IC] (estratificado) | 0,61 [0,46; 0,80] | 0,63 [0,52; 0,76] | ||
Tempo até o próximo tratamento de quimioterapia | ||||
Tempo mediano até o evento (meses) | NA | NA | 85 | NA |
Valor de p (teste log-rank estratificado) | p = 0,0011 | p = 0,0006 | ||
Taxa de risco [95% IC] (estratificado) | 0,60 [0,44; 0,82] | 0,70 [0,57; 0,86] | ||
Taxa de transformação na primeira progressão | ||||
Pacientes com progressão | 173 | 91 | 278 | 186 |
Pacientes com transformação | 19/513 (4%) | 11/505 (2%) | 24/513 (5%) | 16/505 (3%) |
NA: não atingido. 1 mês = 30,4375 dias (ou seja 365,25 dias / 12 meses).
Valores de p e taxas de risco para os desfechos de tempo até o evento foram calculados usando o teste de log-rank estratificado e regressão de Cox estratificado, respectivamente. Os fatores de estratificação foram os tratamentos de indução recebidos e resposta ao tratamento de indução. Valores de p para as taxas de resposta foram calculados usando o teste χ2, e odds ratio foi calculado usando regressão logística (as análises da taxa de resposta não foram ajustadas).
a. Corte clínico: 14/janeiro/2009. Tempo mediano de observação: 25,5 meses.
b. Corte clínico: 31/janeiro/2013. Tempo mediano de observação: 73 meses.
c. Com base nas avaliações do investigador.
A terapia de manutenção com Rituximabe proporcionou benefício consistente em todos os subgrupos avaliados: gênero (homens, mulheres), idade (< 60 anos, ≥ 60 anos), índice de prognóstico internacional para linfoma folicular (FLIPI) (1, 2 ou 3), terapia de indução (R-CHOP, R-CVP ou R-FCM) e independente da qualidade de resposta ao tratamento de indução (RC ou RP).
Linfoma não Hodgkin folicular recidivado / refratário
Em um estudo prospectivo, aberto, internacional, multicêntrico, fase III, 465 pacientes com LNH folicular recidivado / refratário foram randomizados em uma primeira etapa para terapia de indução com CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina, prednisolona, n = 231) ou com Rituximabe mais CHOP (R-CHOP, n = 234). Os dois grupos de tratamento foram bem equilibrados em relação às características basais e condição da doença. Um total de 334 pacientes alcançou remissão completa ou parcial na fase de indução e foi randomizado em uma segunda etapa para o tratamento de manutenção com Rituximabe (n = 167) ou observação (n = 167). O tratamento de manutenção com Rituximabe consistiu em infusão simples de Rituximabe na dose de 375 mg/m2 de superfície corpórea a cada três meses, até a progressão da doença, ou por período máximo de dois anos.
A análise final da eficácia incluiu todos os pacientes randomizados para ambas as fases do estudo.
Após o tempo mediano de observação de 31 meses para pacientes randomizados na fase de indução, R-CHOP melhorou significativamente o resultado em pacientes com LNH folicular recidivado / refratário, quando comparado com o CHOP (Tabela 3).
Tabela 3. Fase de indução: resumo dos resultados de eficácia para CHOP versus R-CHOP (tempo mediano de observação de 31 meses)
- | CHOP | R-CHOP | Valor p | Redução do risco 1 |
Eficácia primária | ||||
TRG2 | 74% | 87% | 0,0003 | ND |
RC2 | 16% | 29% | 0,0005 | ND |
RP2 | 58% | 58% | 0,9449 | ND |
Eficácia secundária | ||||
SG (mediana) | NA | NA | 0,0508 | 32% |
SLP (mediana) | 19,4 meses | 33,2 meses | 0,0001 | 38% |
1 As estimativas foram calculadas pelas taxas de risco.
2 Última resposta do tumor avaliada pelo investigador. O teste estatístico “primário” para a “resposta” foi o teste da tendência da RC versus RP versus sem resposta (p < 0,0001).
Abreviações: ND-não disponível; NA-não atingido; TRG-taxa de resposta global; RC-resposta completa; RP-resposta parcial; SG-sobrevida global; SLP-sobrevida livre de progressão.
Em pacientes randomizados para a fase de manutenção do estudo, o tempo mediano de observação foi de 28 meses, a partir da randomização para manutenção. O tratamento de manutenção com Rituximabe conduziu a melhora clinicamente relevante e estatisticamente significativa no desfecho primário, a SLP (tempo desde a randomização para manutenção até a recidiva, progressão da doença ou óbito), quando comparado somente com a observação (p < 0,0001 teste log-rank). A mediana da SLP foi 42,2 meses no braço de manutenção com Rituximabe, em comparação com 14,3 meses no braço de observação. Usando a análise de regressão de Cox, o risco de ocorrer progressão da doença ou óbito foi reduzido em 61% no grupo de tratamento de manutenção com Rituximabe, quando comparado com a observação (IC95%; 45% - 72%). As taxas livres de progressão em 12 meses estimadas por Kaplan-Meier foram de 78% no grupo de manutenção com Rituximabe versus 57% no grupo de observação. A análise da sobrevida global confirmou benefício significativo da manutenção com Rituximabe sobre a observação (p = 0,0039 teste log-rank). A manutenção com Rituximabe reduziu o risco de morte em 56% (IC95%; 22% - 75%).
O tempo mediano para novo tratamento contra o linfoma foi significativamente mais longo no grupo que recebeu tratamento de manutenção com Rituximabe, em comparação com a observação (38,8 meses versus 20,1 meses, p < 0,0001 teste log-rank). A probabilidade de iniciar novo tratamento foi reduzida em 50% (IC95%; 30% - 64%). Em pacientes que atingiram RC/RCu (resposta completa / resposta completa não confirmada) como a melhor resposta durante o tratamento de indução, o tratamento de manutenção com Rituximabe prolongou significativamente a mediana de sobrevida livre de doença (SLD), em comparação com o grupo de observação (53,7 versus 16,5 meses, p = 0,0003 teste log-rank) (Tabela 4). O risco de recidiva em pacientes com respostas completas foi reduzido em 67% (IC95%; 39% - 82%).
Tabela 4. Fase de manutenção: resumo dos resultados de eficácia Rituximabe versus observação (tempo mediano de observação de 28 meses)
Parâmetros de eficácia | Estimativa Kaplan-Meier da mediana de tempo até o evento (meses) | Redução do Observação risco | ||
Observação risco (N = 167) | Rituximabe (N = 167) | Valor p log-rank | ||
Sobrevida livre de progressão (SLP) | 14,3 | 42,2 | < 0,0001 | 61% |
Sobrevida global | NA | NA | 0,0039 | 56% |
Tempo até um novo tratamento de linfoma | 20,1 | 38,8 | < 0,0001 | 50% |
Sobrevida livre da doençaa | 16,5 | 53,7 | 0,0003 | 67% |
Análises de subgrupo | ||||
SLP | ||||
CHOP | 11,6 | 37,5 | < 0,0001 | 71% |
R-CHOP | 22,1 | 51,9 | 0,0071 | 46% |
RC | 14,3 | 52,8 | 0,0008 | 64% |
RP | 14,3 | 37,8 | < 0,0001 | 54% |
SG | ||||
CHOP | NA | NA | 0,0348 | 55% |
R-CHOP | NA | NA | 0,0482 | 56% |
NA: não atingido; a somente aplicável aos pacientes que obtiveram RC.
O benefício do tratamento de manutenção com Rituximabe foi confirmado em todos os subgrupos analisados, independentemente do regime de indução (CHOP ou R-CHOP) ou da qualidade da resposta para o tratamento de indução (RC ou RP) (Tabela 4). Prolongou também significativamente a mediana da SLP em pacientes respondedores à terapia de indução com CHOP (SLP mediana 37,5 meses versus 11,6 meses, p < 0,0001), bem como em pacientes que responderam à indução com R-CHOP (mediana da SLP 51,9 meses versus 22,1 meses, p = 0,0071).
O tratamento de manutenção com Rituximabe promoveu benefícios clinicamente significativos em sobrevida global para ambos os pacientes que responderam à terapia CHOP e R-CHOP na fase de indução do estudo.
O tratamento de manutenção com Rituximabe promoveu benefícios consistentes em todos os subgrupos testados: gênero (masculino, feminino), idade (≤ 60 anos, > 60 anos), estágio (III, IV), condição de desempenho da Organização Mundial de Saúde (OMS) (0 versus > 0), sintomas B (ausentes, presentes), infiltração da medula óssea (não versus sim), IPI (0 - 2 versus 3 - 5), escore FLIPI (0 - 1, versus 2 versus 3 - 5), número de sítios extranodais (0 - 1 versus >1), número de sítios nodais (< 5 versus > 5), número de regimes prévios (1 versus 2), melhor resposta à terapia prévia (RC/RP versus NC/DP), hemoglobina (< 12 g/dL versus > 12 g/dL), β2 microglobulina (< 3 mg/L versus > 3 mg/L), LDH (elevado, não elevado), exceto para um pequeno grupo de pacientes com doença volumosa.
Linfoma não Hodgkin (LNH) difuso de grandes células B
Em um estudo randomizado, aberto, 399 pacientes idosos (idade de 60 a 80 anos) com LNH difuso de grandes células, sem tratamento prévio, receberam a quimioterapia padrão CHOP (ciclofosfamida 750 mg/m2, doxorrubicina 50 mg/m2, vincristina 1,4 mg/m2 até o máximo de 2 mg no dia 1 e prednisolona 40 mg/m2/dia, nos dias 1 a 5), a cada três semanas, por oito ciclos, ou Rituximabe 375 mg/m2 + CHOP (R-CHOP). Rituximabe foi administrado no primeiro dia de cada ciclo.
A análise de eficácia incluiu todos os pacientes randomizados (197 CHOP, 202 R-CHOP), com acompanhamento mediano de 31 meses de duração. Os dois grupos de tratamento foram bem balanceados nas suas características basais e condição da doença. A análise final confirmou que o R-CHOP aumenta significativamente a duração de sobrevida livre de eventos (o parâmetro primário de eficácia, no qual eventos considerados foram: óbito, recidiva, progressão do linfoma ou instituição de novo tratamento contra o linfoma) (p = 0,0001).
Pelo método de Kaplan-Meier, a estimativa mediana da duração da sobrevida livre de eventos foi de 35 meses no braço de R-CHOP, comparada a 13 meses no braço de CHOP (redução de risco de 41%). Aos 24 meses, a estimativa para sobrevida global foi de 68,2% no braço de R-CHOP, comparada a 57,4% no braço de CHOP. Uma análise da sobrevida global realizada com tempo de seguimento mediano de 60 meses de duração confirmou os benefícios do R-CHOP sobre o tratamento com CHOP (p = 0,0071), representando redução de risco de 32%.
A análise de todos os parâmetros secundários (taxa de resposta, sobrevida livre de progressão, sobrevida livre de doença, duração da resposta) comprovou o efeito do tratamento com R-CHOP, em comparação ao CHOP. A taxa de resposta completa após o ciclo 8 foi de 76,2% no grupo R-CHOP e 62,4% no grupo CHOP (p = 0,0028). O risco de progressão da doença foi reduzido em 46%, e o risco de recaída, em 51%.
Em todos os subgrupos de pacientes (gênero, idade, IPI ajustado à idade, estágio de Ann Arbor, ECOG, β2microglobulina, LDH, albumina, sintomas B, doença volumosa, sítios extranodais, comprometimento da medula óssea), as taxas de risco para sobrevida livre de eventos e sobrevida global (R-CHOP comparado ao CHOP) foram menores que 0,83 e 0,95, respectivamente. R-CHOP associou-se à melhora no resultado, para pacientes com alto ou baixo risco, de acordo com o IPI ajustado por idade.
Leucemia linfoide crônica (LLC) sem tratamento prévio e com recaída / refratária
Em dois estudos randomizados, abertos, um total de 817 pacientes com LLC sem tratamento prévio e 552 pacientes com LLC recaída / refratária foram escolhidos para receber quimioterapia FC (25 mg/m2 fludarabina, ciclofosfamida 250 mg/m2, nos dias 1 - 3), a cada quatro semanas, durante seis ciclos, ou Rituximabe em combinação com FC (R- FC).
Rituximabe foi administrado na dosagem de 375 mg/m2 durante o primeiro ciclo um dia antes da quimioterapia e na dosagem de 500 mg/m2 no primeiro dia de cada ciclo de tratamento subsequente. Um total de 810 pacientes (403 R- FC, 407 FC) no estudo de primeira linha (Tabela 5 e Tabela 6) e 552 pacientes (276 R-FC, 276 FC) para o estudo de recaída / refratária (Tabela 7) foi analisado para eficácia.
No estudo de primeira linha, após o tempo mediano de observação de 20,7 meses, a sobrevida livre de progressão (desfecho primário) mediana foi de 40 meses no grupo de R-FC e 32 meses no grupo de FC (p < 0,0001, teste log-rank) (Tabela 5). As análises da sobrevida global mostraram melhora da sobrevida em favor do braço de R-FC (p = 0,0427 teste log-rank).
Esses resultados foram confirmados no acompanhamento estendido: após o tempo mediano de observação de 48,1 meses, a mediana de SLP foi 55 meses no grupo de R-FC e 33 meses no grupo de FC (p < 0,0001, teste log-rank) e a análise da sobrevida global continuou a mostrar um benefício significante do tratamento R-FC sobre a quimioterapia FC (p = 0,0319, teste log-rank). O benefício em termos de SLP foi observado na maioria dos subgrupos de pacientes analisados de acordo com o risco da doença no período basal (isto é, classificação de Binet A-C) e foi confirmado no acompanhamento estendido (Tabela 6).
Tabela 5. Primeira linha de tratamento de leucemia linfoide crônica - Resumo dos resultados de eficácia para Rituximabe com FC versus FC - tempo mediano de observação de 20,7 meses
Parâmetros de eficácia
| Estimativa Kaplan-Meier da mediana de tempo até o evento (meses) | Taxa de risco
| ||
FC (n = 407) | R-FC (n = 403) | Valor p log-rank | ||
Sobrevida livre de progressão (SLP) | 32,2 (32,8)*** | 39,8 (55,3)*** | < 0,0001 (< 0,0001)*** | 0,56 |
Sobrevida global | NA (NA)*** | NA (NA)*** | 0,0427 (0,0319)*** | 0,64 |
Sobrevida livre de evento | 31,1 (31,3)*** | 39,8 (51,8)*** | < 0,0001 (< 0,0001)*** | 0,55 |
Taxa de resposta (RC, nRP ou RP) | 72,7% | 86,1% | < 0,0001 | n.a. |
Taxa de RC | 17,2% | 36,0% | < 0,0001 | n.a. |
Duração da resposta* | 34,7 (36,2)*** | 40,2 (57,3)*** | 0,0040 (< 0,0001)*** | 0,61 |
Sobrevida livre da doença** | NA (48,9)*** | NA (60,3)*** | 0,7882 (0,0520)*** | 0,93 |
Tempo até um novo tratamento para LLC | NA (47,2)*** | NA (69,7)*** | 0,0052 (< 0,0001)*** | 0,65 |
Taxa de resposta e taxa de RC analisadas usando Teste Qui-quadrado.
NA: não atingido; n.a.: não aplicável.
* Somente aplicável a pacientes com RC, nRP (resposta parcial nodular) ou RP como resposta final do tratamento.
** Somente aplicável a pacientes com RC como resposta final do tratamento.
*** Valores em parênteses correspondem ao tempo mediano de observação de 48,1 meses (população ITT: 409 FC, 408 R-FC).
Tabela 6. Taxa de risco de sobrevida livre de progressão de acordo com a classificação de Binet (ITT) – tempo mediano de observação de 20,7 meses
Sobrevida livre de progressão (SLP) | Número de pacientes | Taxa de risco (IC 95%) | Valor p log-rank | |
FC | R-FC | |||
Estágio de Binet A | 22 (22)* | 18 (18)* | 0,13 (0,03; 0,61) (0,39 (0,15; 0,98))* | 0,0025 |
Estágio de Binet B | 257 (259)* | 259 (263)* | 0,45 (0,32; 0,63) (0,52 (0,41; 0,66))* | < 0,0001 |
Estágio de Binet C | 126 (126)* | 125 (126)* | 0,88 (0,58; 1,33) (0,68 (0,49; 0,95))* | 0,5341 |
IC: intervalo de confiança.
*Valores correspondem ao tempo mediano de observação de 48,1 meses (população ITT: 409 FC, 408 R-FC).
No estudo de pacientes com LLC recaída / refratária, a mediana da sobrevida livre de progressão (desfecho primário) foi de 30,6 meses no grupo de R-FC e 20,6 meses no grupo do FC (p = 0,0002, teste log-rank). O benefício em termos de SLP foi observado na maioria dos subgrupos de pacientes analisados de acordo com o risco da doença no período basal. Melhora discreta, mas não significativa, na sobrevida global foi relatada no R-FC, em comparação com o braço de FC.
Tabela 7. Tratamento de leucemia linfoide crônica com recaída / refratária - Resumo dos resultados de eficácia para Rituximabe com FC versus FC (tempo mediano de observação de 25,3 meses)
Parâmetros de eficácia
| Estimativa Kaplan-Meier da mediana de tempo até o evento (meses) | Redução do risco
| ||
FC (n = 276) | R-FC (n = 276) | Valor p log-rank | ||
Sobrevida livre de progressão (SLP) | 20,6 | 30,6 | 0,0002 | 35% |
Sobrevida global | 51,9 | NA | 0,2874 | 17% |
Sobrevida livre de evento | 19,3 | 28,7 | 0,0002 | 36% |
Taxa de resposta (RC, nRP ou RP) | 58% | 69,9% | 0,0034 | n.a. |
Taxa de RC | 13,0% | 24,3% | 0,0007 | n.a. |
Duração da resposta* | 27,6 | 39,6 | 0,0252 | 31% |
Sobrevida livre |